quinta-feira, maio 18, 2006

OAB E O PCC




Duas semanas atrás a OAB se omitiu em pedir o impeachment do presidente Lula. Naquela oportunidade a entidade se demonstrou sóbria. Mas o conflito entre PCC e o povo brasileiro enlouqueceu sua relação saudável com a sociedade.

Já se sabe que as ações do grupo criminoso ocorreu depois que advogados do presidente do PCC, Marcola, repassaram-lhe através de conferência no celular, todos os detalhes que seriam adotados para evitar fugas articuladas pelo PCC. As notícias foram repassadas na sexta-feira, pela manhã. Á tarde os presídios estouraram e os ataques a policiais ganharam força à noite.

As informações foram repassadas por um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados. O cara trabalhava na Comissão de Segurança que ouvia testemunhas que entregavam a forma de agir do PCC.

Os cd´s gravados custaram R$ 200 e foram pagos por dois advogados do Marcola. Ora, se tem advogado fazendo "tudo" pelos clientes e a sociedade é quem paga o preço, que cortem o espaço e prendam aqueles que são anti-éticos. E se a única forma de descobrir isso, ou tentar inibir é ouvindo e gravando conversas que se faça.

Mas para a OAB isso ataca de frente a liberdade profissional e iguala todos os advogados com os que não prestam. Mas é justamente o contrário. Quem não deve não teme. Esse corporativismo dos advogados põe em risco a ordem das coisas.

Advogado antes de tudo deve garantir a boa justiça. Em nome do dinheiro e dos interesses de bandidos da classe média é entregar o cidadão nas mãos da barbárie anunciada.

Se continua assim a sigla da ordem vai ter outro significado:

Ordem dos Abusados Burgueses (OAB)

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