Hoje completam 25 anos da morte de Bob Marley. O maior divulgador do Reggae no mundo morreu de câncer. Adorava futebol. Contrário a tratamento médico, por razões reliosas, deixou a natureza agir sobre seu corpo. Sentiu toda a dor provocada pela doença.
Só aceitou se internar quando não dominava mais suas idéias. Militante da paz era da religião Rastafari, identificada com a causa dos pobres e manifestada com os cabelos com dreds (tranças). Por ser um ramo tribal a relação com a vida é diferente. Prevalece a natureza. É aí que entra a maconha, consumida para manter o estado de espírito.
Um hastafari é um ser livre. Mas essa liberdade se espalhou pelo mundo e foi reinterpretada. A maconha passou a ser consumida por brancos e pela burguesia que mistura liberdade com libertinagem. Com o tempo a droga foi parar na perifeira e serviu para anestesiar as conciências, ao invés de abri-la. Era isso que imaginava Marley.
Ao contrário de seus seguidores, no Brasil e no mundo, que usam maconha para esquecer do mundo, Bob o fazia com a consciência de quem deveria lutar pela paz. E foi assim. Interviu decisivamente nas eleições de seu país. Num gesto de louvor, uniu dois inimigos políticos em um show que organizou na Jamaica. A cena é histórica! Pena que poucos lombreiros lembrem disso.
Jah Rastaforai!
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