domingo, maio 25, 2008

A taturana - o livro

O mercado editorial brasileiro é dos mais ricos. Já há até um livro dedicado as taturanas. Ele foi publicado por uma professor que estuda o avanço devorador das lagartas em lavouras.

Achei-o sem querer ao digitar a palavra taturana no google. Quase tomei um susto. Achei que alguém já tinha escrito um livro sobre a "Operação Taturana". Não teria dado tempo. Mas, sei lá!

Só me acalmei quando li o texto de abertura. Quando vi que as taturanas deles viravam borboletas, tive certeza não se tratar do escândalo da ALE, que pode ter desviado mais de R$ 280 milhões da folha de pagamento.






Lyra pode ser vice de Almeida

Depois de muito mistério o prefeito Cícero Almeida (PP) anunciou que pode ter como vice de sua chapa a reeleição o ex-deputado federal, João Lyra (PTB). Com isso o seu grupo político começa a se articular para a sucessão.

A divulgação antecipada do nome, acontece no momento em que Almeida já sentiu qual o tom dos adversários para atacá-lo durante a campanha. Tanto o PT, quanto o PSB terão candidatos próprios.

O nome do PT é o deputado Judson Cabral. Do lado do PSB a confusão é grande mas já apontaram Ronaldo Lessa, que saiu da indicação, o que motivou os PDTistas mais radicais a sugerirem Luiz Abílio.

Os partidos nanicos ainda não se definiram. Mas, devem ir para o pau para garantirem sobrevivência política depois, pedindo emprego a quem ganhar.

Vantagem

Na disputa, Almeida leva vantagem, segundo as pesquisas de boca e as de urna. Sua administração surpreendeu até a esquerda petista que nunca conseguiu completar um mandato, seja como integrante ou constituinte dos governos estadual ou municipal.

Por isso o problema do partido é bater em que. Se fizer como PSB, que já escolheu o descredencimento da prefeitura, digo Secretaria de Municipal de Assistência Social, estará dando eco a uma bandeira do partido da Pomba.

Caso opte por falar do indiciamento de Almeida, por causa de seu passado como deputado, na Operação Taturana não vai poder porque Paulão também tá na onda.

Terreno

Então, sinto que a oposição vai marcar terreno, mas sem chances de vencer. A não ser que Almeida seja impedido de ser candidato, por conta da Taturana. Nesse caso os caras da oposição vão desenterrar toda a verborragia, já usada contra Lyra quando disputou o governo.

Ainda assim, seus marqueteiros já saberão como se defender. E aí vai ser meio caminho andado para enfrentar os adversários.

Enquanto isso não vinga, o negócio é esperar a inauguração dos viadutos. Só o que se fala na cidade. Sejam nos engarrafamentos, ou no cafezinho do Shopping. Tá todo mundo querendo passar pelos negócios. O mais adiantado é o da Jatiúca/Mangabeiras. O da antiga rodoviária tá mais lento.

Viaduto

Mas, ninguém quer nem saber. O negócio é que sejam logo entregues. De uma coisa tenho certeza: de junho não passa. E sabe por que? Porque se não o Almeida não inaugura. Depois estaria impedido pela legislação eleitoral.

Então, pode comprar roupa nova e prevê desculpa para faltar ao trabalho e ir para a inauguração. Digo isto para quem não é cargo comissionado. Por quem for, já está escalado para bater palma e sair na foto.

terça-feira, maio 20, 2008

Caminhonete da TV Paujuçara é tomada em assalto



Um assalto misterioso envolveu os profissionais da TV Pajuçara, na mannhã de hoje. O veículo foi tomado por homens armados, que se aproximaram num vectra preto e efeturam vários disparos.
Os dois técnicos que estavam dentro do veículo conseguiram fugir, mas os assaltes efeturam disparos na direção dos profissionais. Ninguém foi atingido.


Pouco tempo depois, cerca de 15km do local do roubo, ocorrido na ladeira da Usina Sumaúma, o carro foi encontrado em chamas.


Até o momento não se tem informações se foi um assalto comum, como as dezenas que ocorrem nas estradas alagoanas ou um recado para o trabalho da empresa.

Desde que a empresa realiza coberturas policiais, nunca foi alvo de atentados desta natureza. Mas, recentemente, um dos principai âncoras da empresa, o jornalista Jeferson Moraes, tomou posse na Assembléia Legislativa como suplente de deputado.

Não se sabe se esse fato pode ter motivado a ira de algum grupo político na capital ou no interior a ponto de provocar uma "recado" como este.

Segundo o jornalista, comentou em seu programa "Fique Alerta", até o momento tudo leva a crer que de fato o que ocorreu foi um assalto. Mas, ainda assim, defende que as investigações sejam feitas para esclarecer a quem interessava a ação.

domingo, maio 18, 2008

PSB e PDT órfãos de poder querem retomar assentos na prefeitura


Sócrates (C) pouco antes de sua morte durante um delírio.

O anúncio de que o ex-vice governador , Luiz Abílio, é candidato a prefeito de Maceió soa mais como bravata do que realidade. O mesmo partido, através do ex-fiel escudeiro Welisson Miranda, chegou a anunciar Ronaldo Lessa para o cargo, há dois meses atrás durante fala no rádio. Melhor dizendo, no programa França Moura.

Passado o efeito da loucura, Lessa mandou Welisson se calar e agora ressurge o nome de Abílio. Na verdade o projeto o PDT, junto com o PSB é voltar ao poder. Para isso não vai poupar esforços param bater em Cícero Almeida (PP).

O indiciamento do prefeito na Operação Taturana, serviu para ressussitar os dois partidos. Eles até então não tinham discurso, se quer, para seus guias eleitorais.

Na próxima terça-feira o PSB vai dar o tom da oposição a Almeida. É cassete no descredenciamento da Semas e do Município junto ao governo federal e ao seu "azar" em entrar na lista da Taturana.

O fôlego que os dois partidos recuperaram faz sentido. Eles querem reocupar o espaço que tinham no últimos 12 anos de poder. No caso do PSB isso é mais notório. Já o PDT vai na onda, igual as fezes dos esgotos lançados na praia da avenida, que um dia reelegeram Kátia Born.

Sem candidato e sem proposta, renasceram a partir do momento em que pré-candidatos indiciados, ou melhor, processados (com ficha suja) não poderão disputar o novo pleito.

Foi por isso que na reunião com Antônio Sapucaia, o juiz que colocou os pontos nos "is", o ex-deputado José Thomaz Nonô defendeu que cada caso seja avaliado individualmente.

Isso porque se o delegado Janderlyer Gomes, da PF, mandar o inquérito antes dos registros de candidatura e a Justiça Federal aceitar, oficialmente, Almeida estará processado. E se isso se encaixar na regra imposta pela Justiça Eleitoral, ele não será candidato à reeleição.

E agora? Bom, para alguns está aberta uma brecha para novos nomes. Mas, quais nomes? Abílio, que inclusive está ibernando? Há quem diga que PDT blefou como foi quando Welisson falou de Lessa.
Só sei que tanto na oposição, quanto na situação as noites têm sido longas. Isso porque do lado de Almeida há quem defenda o nome de Lourdinha, caso ele não seja autorizado a disputar a reeleição.

Mas, será que Almeida vai conseguir transferir votos para sua vice? Essa dúvida cruel, faz alguns pensarem, inclusive, em colocar o nome de João Lyra para o cargo. Só esqueceram de perguntar a ele se isso faz parte de seus planos.

A confusão é tão grande que o PTB, ex-partido de Almeida e atual de Lyra, não sabe o que fazer. Isso porque tentou ir para oposição, mas os nomes lançados nennhum bateu Almeida, pelo menos nas pesquisas.

E agora? Agora, parece que negócio é convencer Lessa a desistir de ser senador. Mas, será que ele quer? Ao que tudo indica só pensa em 2010.

Aguardem cenas dos próximos capítulos. Porque nem o autor tem o final para essa novela. Muito menos eu que "só sei que nada sei", como dizia o filósofo Sócrates.


CRB escorrega e perde dois pontos em casa




O jogo entre CRB e São Caetano foi a estréia do Galo em casa no Campeonato da 2 º Divisão
deste ano. Mas, o que era para ser uma festa acabou em reclamação.

O time começou marcando com Júnior Amorim, mas cedeu o empate no 2º tempo, quando Tuta aproveitou uma falha da zaga regateana.

O CRB só não ganhou porque não conseguiu manter o ritmo do jogo contra o Corinthians Paulista, em São Paulo.

Se mantivesse a mesma marcação e os contra-ataques o Galo chegaria ao segundo gol. Mas, disperdiçou as chances e errou muitos passes. Nenhuma jogada ensaiada de certo.

O momento não é para desespero, mas a derrota foi prejudicial porque o clube está querendo o apoio do torcedor. Como a cultura não é a de estar com o time, seja como for, a vitória atrairia mais gente para o projeto sócio-torcedor.

Só para se ter uma idéia, o salário do jogador Tuta é R$ 50 mil, simplesmente, a folha inteira do regatas.

Então, mesmo com o esforço da diretoria do Galo é preciso fazer mais, principalmente, envolvendo os torcedores que estão afastados do clube. Resgatar a confiança e reacender a paixão é o caminho. Isso só ocorrerá com um site que seja interativo e com a criação da botique do galo.

Os grandes clubes, e creio que o CRB figura entre eles, mantém uma relação de fidelidade com os torcedores. Os artigos com a marca do clube é fundamental para a fixação da logomarca na memória. Investir em mochilas, canetas, bonés, camisas, chaveiros, toalhas etc. é fundamental.

Se o trabalho for bem feito o CRB poderá ter a organização do Internacional de Porto Alegre, que consegue lotar o estádio, com mais de 55 mil torcedores todos filiados ao clube. Apenas 10% dos ingressos são vendidos, porque os demais são comprados antecipadamente por quem é sócio-torcedor.

Então, para ser grande não basta ter discurso. Tem que buscar saídas criativas. Uma delas poderia ser uma parceria com um curso de marketing, onde os estudantes pudessem desenvolver projetos para o clube. E isso seria possível porque em todo o País o marketing esportivo dá lucro e mobiliza milhões.


Obs. Na foto Júnior Amorim, marcou o gol em meio a marcação do São Caetano. Num golpe de sorte, sem o equipamento adequado, registrei o momento do chute.

sexta-feira, maio 16, 2008

Rubim põe fim a conflitos envolvendo Barenco e Beltrão



As declarações de Barenco sobre ALE e absorvidas por Beltrão e o contrário, não agradaram em nada o secretário de Defesa Social, José Paulo Rubim Rodrigues. Sóbrio, como sempre, ele mandou um recado curto: - o delegado Barenco vai cuidar dos assuntos da polícia.


Foi durante uma reunião com prefeitos para discutir a violência no interior do Estado. Os repórteres jogaram a pergunta e Rubim, sem fazer barulho, foi curto sem ser grosso. Mas, para bom entendedor basta.


O secretário não gostou nada do fato de um de seus indicados ter cutucado a ALE com vara curta. Ou melhor, com a língua grande. Ao seu modo, também, deixou claro que não é saudável o deputado acusar um quadro de sua equipe, já que desde o início teria escolhido os mais limpos e os mais probos policiais para combater à criminalidade.


O secretário deu a entender que o Estado tem muito problema, para apostar em mais um em sua e na vida dos outros. Ele precisa dar respostas a população que espera poder andar de ônibus sem que eles sejam assaltados na periferia. A exemplo do que aconteceu no B.Bentes, no Parque das Américas.


Na semana passada os maloqueiros viciados em crack expulsaram o motorista e assumiram a direção do veículo. Entre uma loucura e uma arruação detonaram o ônibus para arrancar o alumínio para vender e comprar mais crack ou nóia.


A única coisa que Rubim não vai evitar é a -CPI do Barenco- proposta pelo deputado Beltrão. Ele não quer saber de outra coisa, se não provar que o delegado é "seqüestrador e torturador".


Será que essa sai. Há quem diga que sim porque ninguém na ALE teria coragem de ser contra Beltrão. Assim como não tiveram coragem de ser contra seu pronunciamento semana passada.

quinta-feira, maio 15, 2008

Quando a fala pesa mais que a realidade

O poder da fala é incrível. Contar algo ou afirmar uma coisa, mesmo que já seja do conhecimento de todo mundo, a depender de quem diga muda tudo. Foi o que aconteceu com o diretor-Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco sobre a Assembléia Legislativa.

Ao se referir ao Poder Legislativo e a alguns deputados que ele considera marginais acabou por despertar a ira do deputado deputado João Beltrão (PMN). O resultado é que nas últimas 48h não se fala em outra coisa na cidade.

Beltrão rebateu e acusou Barenco de "seqüestrador e torturador". Aí Barenco foi e se referiu a "folha criminal" convocando uma comparação de seu nome com o do parlamentar.

Sabe no que isso deu? Em nada.

Ou melhor, Beltrão agora quer a -CPI do Barenco- para apurar as denúncias que pesam sobre o delegado na corregedoria.

E aí? Agora a coisa vai caminhar por outros rumos, porque Beltrão disse que se sente ameaçado e se acontecer qualquer coisa a ele, a culpa é do Barenco.

Se a coragem de Barenco interessa ao Estado, não sei se interessa para a realidade. Isso porque, mais grave que o bate-boca com Beltrão é a denúncia contra o governador Téo Vilela (PSDB), a quem o deputado diz integrar a base na ALE.

Ora! Se, teoricamente, Barenco também é governo - porque tem cargo de confiança- a quem beneficia a troca de farpas verbais com o deputado de Coruripe?

No mínimo ao desvio das atenções. Porque em qualquer lugar sério, um governador denunciado num esquema de corrupção, como foi o da Gautama do Zuleido Veras, daria entre outras coisas em impeachment. Ou pelo menos no pedido.

Mas, o próprio Beltrão já disse, que nem por conta do que já fora denunciado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), os deputados não proporão nada. E olha que é coisa séria. Ou ser acusado de receber R$ 500 mil num esquema para beneficiar uma construtora não é algo forte?

Claro que é! Entretanto em Alagoas tudo é diferente. A prova disso é que desde que Barenco e Beltrão entraram em cena, quem fala da denúncia contra Téo?

Então, nós enquanto sociedade temos que saber avaliar o peso das palavras. Aliás, somos refém delas. Na nota emitida pelo governo ele apenas se esquiva, mas não diz nada. Quero dizer: -está sem palavras!

Dizer o que, se as investigações da Polícia Federal, da -Operação Navalha- juntaram provas, fotos, gravações e deu até cadeia. O Téo tentou, mas não conseguiu nem ficar em cima do muro, porque não há mais muros. Estamos vendo tudo do outro lado.

Porém, é tanta informação, que se a pessoa não tiver dissernimento, compra a mais fácil. E como aqui uma briga vale mais que a análise da conjuntura, todos preferem ver sangue do que a queda do governo.

Enquanto isso o Estado caminha, ou rasteja, diante do sorriso da Isabel Filardis- atriz convidada pelo governo e paga com nosso dinheiro- para dizer que Alagoas está no rumo certo.

Só que ela não é daqui. Assim é fácil né! Sem falar que apresenta um livro com resultados, que se quer foi editado. Em qualquer lugar sério isso daria pano para manga ou pauta para imprensa.

Mas, quem quer saber disso?

Como dizia o sempre presente radialista, Ferreira Júnior: - É loita!

domingo, maio 11, 2008

Julgamento público e do público

Isabella Nardoni, morta após ter sido esganada e jogada

do sexto andar de um apartamento.

O caso Isabella a cada dia traz para o debate o julgamento público e o do público. Creio que ambos, antes de sentarem no banco dos réus, já estão condenados. E, de fato, merecem isso por conta de tantas evidências.


O julgamento do público esse já aconteceu. As prisões, as transferências de delegacias mostraram que há um clamor público, semelhante aos dos tempos bíblicos onde os "inimigos" eram apedrajados em praça pública.


O trabalho jornalístico conseguiu aprofundar detalhes da investigação desde o primeiro dia. As exclusivas da Globo e da Record acabaram por favorecer ao telespectador uma impressão clara do que aconteceu.


Mas, o mais grave, é descobrir que a classe média apodreceu. Assim como dizia Nelson Rodrigues, no seio de cada família há algo de podre. A violência está em todo o lugar e precisamos ter cuidado para não realimentá-la.


Não basta apenas querer bater, esganar, linxar e até matar o casal Nardoni, mas principalmente refletir o que somos. Como algo tão cruel pode ter ocorrido com uma criança? Por que aconteceu? Do que é feito o ser humano? (frase do França Moura).

São questões como essas que precisamos debater. Amar nossos filhos é reflexo do amor que recebemos de nossos pais. São eles quem determinam nossos destinos.

Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni,

madrasta e pai, acusados do assassinato

CRB joga com moral contra o Corinthians paulista



Como alagoano e, principalmente, regateano gostei de assistir o desempenho do CRB diante do Corinthians paulista. Com um estádio lotado, onde tudo contribuia para o Timão o Galo foi lá e deu seu recado. Disse, com a bola nos pés, que o futebol de Alagoas existe e tem porte de time grande. A prova disso foi que o regatas não se intimidou e marcou primeiro.


Tudo bem ter perdido o jogo por 3x2, mas até esse placar mostra que o time chegou para conquistar seu espaço no Campeonato da Série B deste ano. O mais impressionante é perceber que o time que foi incapaz de vencer um clássico contra o CSA, quase arranca uma vitória em cima do Coringão.

O futebol é mesmo uma "caixinha de surpresas". A frase é velha, porém, ajuda a definir os mistérios que cercam as quatro linhas.


Despedida



No último domingo, diante de um Rei Pelé lotado de azulinos, realizei minha última transmissão empunhando o microfone da Rádio Jornal. Foi um prazer trabalhar no alagoano de 2008 e fazer a final entre ASA e CSA, onde o time do Mutange sagrou-se campeão.


A oportunidade que tive de viajar por várias cidades e conviver com amigos da crônica foi uma experiência que guardarei para sempre. Aproveito aqui para agradecer a todos que se preocuparam em me ajudar com críticas positivas e até com puxões de orelha.

Foi muito importante reecontrar profissionais como: Arivaldo Maia, Walmari Vilela, Waldemir Rodrigues, Antônio Oliveira, Warner Oliveira, Marcos Santos, Tony Santos (Tonasso), Claudemir Araújo, Wellington Martins, Jairo Campos, Rogério Costa, Fernando Murta, Edson Moura, Carlos Melo, Nelson Filho, Josenildo, Thiago Omena, Cláudio Barbosa, Paulo Lira, Jorge Morais, Elísio Silva, Fernanda Medeiros, Wellington Santos, Luciano Costa, Júnior Amaral, Widerlna Araújo, Arnaldo Carneiro, Kléber Marques, Eduardo Cardeal, Alberto Oliveira, Tony Lima, Osvaldo Barbosa, Carlos Miranda, entre outros.


E fazer novos amigos como os da Rádio Jornal (Equipe A Paixão do Torcedor): Antônio Guimarães, Seu Vavá, Miguel Torres, Marcelo Rocha, Geraldo Salgueiro, Brother, Di Campina (autor da minha primeira vinheta), Paulinho Guedes, França Moura, Glastone Penha, Gilson Gomes (autor da frase - O comentarista da gente), Juju Bolinha, Rodrigo Veridiano (antes de ir para Paujuçara), Márcio Diamantino, Edson Lins, Matias e José Rocha.



A todos muito obrigado pelos toques, paciência e confiança.


Obs. Gostaria de agradecer, em especial, o amigo Geraldo Salgueiro que salvou a minha vida e a do companheiro Marcelo Rocha, quando viajávamos para Murici. Num lance de muita habilidade e raciocício rápido ele evitou uma colisão com um caminhoneiro irresponsável.


Gel, que Deus lhe conserve sempre com esse reflexo incrível.






Geraldo Salgueiro, técnico e piloto da equipe "A Paixão do Torcedor".

sábado, maio 10, 2008

Computador confortável


O poder do sem poder


Durante toda a semana ouvi, li e assisti dezenas de comentários sobre as eleições da "nova" Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. Em geral os principais articulistas e repórteres da capital e do interior apontaram a participação do presidente afastado Antônio Albuquerque (sem partido).

A partir disso começei a me indagar sobre o seu real poder de influência, já que não está com o poder da caneta. Segundo meus coleguinhas de trabalho ele manda em quem ficou. Pelo menos na maioria.

Mas, será que é isso mesmo?

No jornalismo, quando um repórter tem medo das coisas ele faz o que chamamos de "autocensura". É o pior dos profissionais, porque ele se antecipa a proibição do próprio chefe. É sua cabeça quem determina o que entra ou não.

Creio que na ALE acontece o mesmo. O maior problema é a "autocensura" dos que ficaram. Digo isso analisando alguns fatos importantes. Um deles envolve uma matéria publicada na revista Isto É, onde Albuquerque teria falado em "suicídio" e que "levaria uns três" com ele.

Bom! Partindo da premissa de que a revista não mentiu, nem omitiu e que o repórter Mino Pedrosa tem credibilidade, não acredito que o mesmo parlamentar que falou isso para o governador Téo Vilela, mande em mais nada.

Desde que o desembargador Antônio Sapucaia, o alagoano mais corajoso de que já tive notícia, afastou Albuquerque e seus colegas de mesa sua vida mudou para pior. Sem espaço político perdeu praticamente todos os cargos para onde tinha indicado aliados.

E o pior, não pode vender, se quiser, a maioria dos bens que adquiriu ao longo de sua vida. Tudo foi bloqueado pela justiça, para um possível ressarcimento dos cofres públicos, caso seja condenado pela Justiça Federal.

A "Operação Taturana", deflagrada pela Polícia Federal, conseguiu revelar detalhes dos gastos, compras, empréstimos e sua riqueza sem pena. Onde está o poder então? No inquérito que investiga o desvio de R$ 280 milhões da Mesa Diretora, Albuquerque é chamado de líder da quadrilha. Isso é muito forte ou estou enganado?

O grupo afastado, inclusive o próprio Albuquerque, está gastando o que pode para contratar e mobilizar os melhores advogados e até o momento só tiveram derrotas. As mais expessivas aconteceram no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nem o fato do presidente do STJ, Humberto Gomes de Barros, ser primo do pai do deputado Nelito Gomes de Barros, um dos afastados, ajudou ou favoreceu o pedido de retorno dos deputados para os cargos.

Presidente do STJ, Humberto Gomes de Barros

É por isso que acho que o processo na ALE foi fruto de um acordão. O que aconteceu foi a omissão, inclusive da oposição, que poderia ter batido chapa, nem que fosse para a sociedade saber quem é quem no poder.

Como não tiveram coragem de ir até o fim e convocar a sociedade a pressionar os demais a apoiarem a eleição, fosse de Rui Palmeira, Judson Cabral ou outro nome, alegam que Albuquerque ainda manipula.

Aliás, Judson não queria, no fundo assumir nada, porque no fundo sonha em disputar a eleição para prefeito de Maceió, enfrentando Cícero Almeida, que é aliado do presidente Lula.

Sei não. Não acredito no poder de quem está sem poder.



Fim do marasmo

Depois de um luto profundo, após a derrota do Botafogo para o Flamengo, na final do Carioca 2008, ressucitamos depois que eles perderam para o América do México. kkk
Mas, estamos de volta, principalmente, ao saber que tenho leitor ilustre: o ministro França Moura.
Ele é um dos 69 leitores, já cadastrados. Ontem (sexta-feira) levei uma bronca da p... porque estava desatualizado.
Nunca imaginei que as pirações que escrevia atingia uma figura como ele. Por isso, a partir de hoje, nem que não tenha ócio, postarei um texto.
De vez em quando entrará um texto pequeno, o famoso "testículo".
Mas, vai ser um prazer publicá-lo para que os amigos entrem no meu blog (ôpa! Eu disse blog companheiros).
Saúde para todos.