Entrevistamos a cantora, compositora e poetisa que deu detalhes de sua trajetória com a música e como transformou o convívio com filhos, netos e bisnetos seu maior laboratório de criação. A relação amorosa por todos eles e, principalmente, o amor pelo marido faz da sua vida uma fonte inesgotável de criatividade.
Uma simples situação que para muitos seria uma queda, para ela é o "gancho" para uma criação. Como conta, às vezes uma frase ouvida de alguém próximo ou até mesmo um desconhecido já lhe motiva a sair cantarolando. Muita coisa foi registrada e outras tantas já se perderam porque não anotou de imediato.
Mas, o que já foi gravado lhe dá um orgulho danado. Leia-se as composições que viraram disco na voz e ritmo do grande grupo Quinteto Violado nos anos 90, quando lançaram o disco Criar e Recrear com todas às músicas de sua autoria.
Na época do Canta Nordeste também chegou a final, assim como o Prêmio Sharp, justamente, com a homenagem do Quinteto.
A descobri por acaso, durante uma feijoada do Bloco Carnavalesco Turma da Rolinha no Espaço Agenda, no Barro Duro. Entre uma música e outra o cantor Lima Neto - nosso maior intérprete de frevo - cantou uma de suas músicas e a apresentou para o público.
Minutos depois a vi conversando com o grande produtor musical da Rádio Educativa, Givaldo Kléber. Tomei coragem e me aproximei já intimando-a a contar um pouco de sua história e consequente trajetória artística.
Foi uma descoberta. Dizer que me encantei é pouco. Fiquei apaixonado com seu jeito comunicativo e como superou as dificuldades da vida com graça, sempre tendo a música como suporte para tudo, assim como a escrita que dedica quase sempre a literatura infantil.
Por isso, trago aqui neste vídeo mais um pouco da entrevista feita para a Mix FM 97.7 e que saiu em nossa página no facebook (Marcos Tchola).
Afinal, nunca é demais divulgar o que temos de bom por estas bandas. Até porque Fátima é paraibana, mas foi em Alagoas que sua criatividade explodiu.
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