segunda-feira, janeiro 25, 2010

Oh, Louco!

Aqui em Alagoas, quando encontro um vascaíno sempre comento que não somos inimigos mas sim adversários. Mesmo depois da goleada de 7x0, em 2002, quando o Romário ainda jogava não acreditava que o time de São Januário fosse problema para nós.

Devo admitir que diante do que aconteceu, ontem (domingo) posso mudar meu conceito. O Vasco é sim uma ameaça! Ou melhor uma realidade. Basta ver que perdemos por 6x0 jogando em nosso estádio, o Engenhão.

Uma derrota cercada de coincidências. Dodô fez três gols em sua segunda partida após a suspensão de dois anos por dopping. A última vez que jogou assim e marcou três vezes foi contra o próprio Vasco, em 2006. Que coisa??

Para completar era a estréia do uruguaio Loco Abreu, que veste a camisa 13. Não marcou mas fez ons passes e se posicionou bem. para ele o número não dá azar...imaginem se desse?!

Outro fato importante é que a diretoria inaugurou, finalmente, uma estátua em homenagem ao Mané Garrincha. Logo ele que fez do Vasco seu freguês viu o Botafogo tomar goleada.

Não há mais o que dizer, apenas a velha máxima do jornalista Paulo Mendes Campos - há coisas que só acontecem com o Botafogo!

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Lembranças do Mané, o maior driblador do futebol brasileiro


Hoje é uma data triste para os botafoguenses. Em 20 de janeiro de 1983 morria Manoel dos Santos, o Mané Garrincha. Vítima do alcoolismo, morreu pobre e esquecido na cidade de Pau Grande.


Segundo matéria da revista Veja da época, um dia antes, Garrincha chegara em casa completamente embriagado e se apoiando pelos muros da rua. A cena triste era o sinal do triste fim do maior jogador do Botafogo e um do responsável pelo título de 62 da Copa do Mundo.

O "anjo das pernas tortas" como definiu Rui Castro morreu mas as lembranças de suas peripécias continuam. Botafoguense que se preza, hoje vai a missa rezar pelo anjo.
Garricha foi eleito o maior driblador do futebol brasileiro. Era chamado de a "alegria do povo". Só não conseguir driblar o vício.

Assista alguns dribles!

Números: 579 partidas na carreira; 249 gols marcados; participou de das Copas de 58 e 62; nunca perdeu um jogo vestindo a camisa da seleção e foi Campeão Carioca em 57, 61 e 62.


sábado, janeiro 16, 2010

Morte e fé


É sempre difícil associar morte a palavra fé. A maior dificuldade é porque a primeira representa o fim, enquanto a segunda continuidade - e por definição acreditar no que não se vê. Mas em meio a tragédia natural que fez o Haiti viver a catástrofre de um terremo tudo isso se juntou.

Perdemos D. Zilda Arns ao término de uma palestra realizada numa igreja em Porto Príncipe. Em meio a destruição, no local onde sua morte aconteceu, uma imagem de Jesus Cristo crucificado está sendo o símbolo da fé.Em meio ao cenário do caos, onde todo o prédio veio a baixo, apenas a imagem ficou intacta. Como explicar? Coincidência? Acaso? Ou um sinal?


O O Jornal conseguiu reunir em sua edição de quarta-feira

a imagem de cristo ao lado de D. Zilda Arns


A discussão tomou conta das ruas e das rádios AMs de Alagoas. Os católicos não têm dúvida que a imagem era um símbolo de esperança.


Hoje, sábado às 12h 20, a Rede Globo (Jornal Hoje e Jornal da Globo) trouxe o resgate de uma enfermeira que ficou três dias - desde a terça-feira- foi encontrada com vida. Os trabalhos de retirada foram comandados por integrantes do Exército Brasileiro. Emoção, dor e fé voltaram a se juntar. Nas palavras emocionadas da repórter Lilian Teles a certeza de que no meio dos destroços ainda pode haver vida.


É só ter fé!




Assista as reportagens que também apresentam o material do repórter Rodrigo Alvarez e Jorge Pontual, de New York.


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quarta-feira, janeiro 13, 2010

Morre Zilda Arns, a madrinha dos pobres


O ano mal começou e já começaram as perdas irreparáveis. Se foi Zilda Arns, a madrinha dos pobres do mundo.
Envolvida com a Pastoral da Criança, que ajudou a fundar, percorreu o mundo divulgando formas de alimentar e salvar crianças.
Até no dia de sua morte foi assim. Estava em Porto Príncipe, no Haiti, quando a terra tremeu. Com a força divina e seus 73 anos venceu a tudo e a todos, mas não conseguiu escapar dos destroços.
Zilda estava no país em missão. Faria palestra sobre a experiência positiva do trabalho na recuperação nutricional de crianças.
Foi numa dessas visitas, aqui em Maceió, que tive chance de conhecê-la. Figura simples e dedicada deu uma atenção aos jornalistas como se fosse a mãe de todos. Com sua fala calma e sempre bem explicada nos cativou.
Por isso, não tenho dúvidas que conquistou um lugar importante no céu. Fica o exemplo e a obra completamente reconhecida internacionalmente. Tanto que concorreu ao Prêmio Nobel da Paz.
Só para registrar foi Zilda quem convenceu o senhor Roberto Marinho - presidente das Organizações Globo (já falecido)- a criar o Criança Esperança.
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Em Maceió outra perda significativa. Se foi o coronel José Márcio Alencar. Ou simplesmente Márcio. Figura decente e muito dedicada tinha cinco formações superiores. Uma delas em jornalismo, quando tive a chance de ser seu professor. Na verdade Márcio já sabia o que queria, estava lá apenas para cumprir os créditos.
Ao final dos trabalhos me presenteou com o livro Notícias do Planalto, do jornalista Mário Sérgio Conti. "Professor esse aqui você precisa ler, tem tudo haver com nossa história", disse enquanto assinava o livro.
Zé Márcio faleu em consequência de um acidente automobilístico. Depois de vencer sua luta contra o câncer, lamentavelmente, não escapou da violência do trânsito.
Siga em paz amigo!