segunda-feira, novembro 11, 2019

Vera Gamma chega com Caminhantes Invisíveis no Festival Arte na Usina


O esplendor do Jardim Botânico da Usina Santa Terezinha, em Água Preta, Pernambuco, vai ficar ainda maior quando a artista visual alagoana, Vera Gamma, mostrar sua performance  "Caminhantes Invisíveis".

A apresentação integra o programa da 5° safra do Festival Arte na Usina, que mistura música, oficinas artísticas e técnicas. Mas, que vai  além e proporciona uma experiência sensorial que envolve os novos sentimentos transformadores do lugar que um dia produziu lucro, mas que agora estimula sonhos ainda mais valiosos

Quando o sol estiver se pondo, nesta quinta-feira às 17h, ela vai ocupar a - Casa Imaginária - criada pelo artista Ricardo Pessoa, com uma representação visual que teve a curadoria do experiente artista, Rogério Gomes. A direção de arte e fotografia será da @galeriagamma


 Vera será a primeira artista alagoana a entrar na programação oficial ela quer interagir com o lugar e manter a energia sensorial que envolve os visitantes. Foi a própria vera quem escolheu o ponto exato da apresentação depois de estudar detalhes da ambientação que será possível montar.


Sem perceber ela vai nos reanexar a Mata Sul Pernambucana, com o que temos de melhor: a sensibilidade. Ao pisar naquelas terras recomporá o mapa que separou os dois estados que tanto têm em comum.


O trabalho que também tem natureza sensorial vai saltar aos olhos num misto de natureza e beleza interpretativa, representada. Ao vento, ao cair da luz com o cheiro da terra, ela vai partir do real para o imaginário. 

Segundo Rogério Gomes: "Tal como nas histórias que aprendemos a ouvir, nosso subconsciente, instigante viajante a nos acompanhar sem tréguas, descreve incontáveis persistentes relatos. Quando somados atribui sentido à vida. Não sabemos a extensão dessa dimensão fantástica, ela vai surgindo ao longo do percurso paulatinamente devolvido onde a vertigem de telhes leva-nos a uma abrangente simbologia na qual a concisão e a rapidez do passar dos dias é acompanhada caso o permitamos do tom encantatório das fábulas sem deixar que se perca a realidade subjacente a cada ato, atitude ou decisão do momento presente", descreveu o mestre. 

Vai caber a Vera recuperar esses sentimentos, com imagens, representação e, principalmente, interpretação da ancestralidade. Talvez aquela que seja a nossa herança que esteve perdida, mas nunca deixou de existir. 

Foto: Andréia Rêgo Barros
Em meio a semana de sua preparação para o grande momento ela mandou um recado exclusivo para o blog. 
Confira e Compartilhe!




Nenhum comentário: