sexta-feira, junho 13, 2008

Agende-se!!!!!!


Dia 14
tem o forró dos Jornalistas
na Casa da Comunicação, no Prado.
A promoção é do Sindicato dos Jornalista Profissionais de Alagoas (Sindjornal).
Especial homenagem à Luiz Gonzada, o Rei do Baião!

Para limpar a merda que os deputados fizeram...


Papel inoxidável para quem tem cara de pau e cú de ferro.
Em breve com um taturana perto de você.
Versão brasileira: Hebert Richards.

quinta-feira, junho 12, 2008

Sport mostra a garra do nordeste e garante vaga na Libertadores








Que inveja!
Por um instante queria que Alagoas nunca tivesse se desligado politica e geograficamente de Pernambuco só para dizer que meu Estado tem um time na Libertadores em 2009. Ao invés de Taturanas queria ter o Leão do Norte. Sair pelas ruas comemorando, nos bairros boêmios cantando e dançando frevo até a sexta-feira.
A vitória do time sobre o Corinthians depois de tirar a diferença em gols 2x0, o Sport entra para a história.
Para o governador Eduardo Campos a conquista tem um significado diferente. Ele lembrou que em 1987 quando o time conquistou o mesmo título seu avô, o falecido governador Miguel Arraes, ocupava o cargo que hoje ele ocupa.
Quase as lágrimas Campos relembrou que estava no Estádio da Ilha do Retiro acompanhado do velho Arraes chorando pela conquista do Sport.
Político arisco e inteligente como o avô lembrou que hoje (quarta) foi campeão no campo, mas que ontem (na terça) a confirmação dos números do PIB, fez Pernambuco campeão na economia: -Crescemos 5.8%, repetia Campos.

quarta-feira, junho 11, 2008

Deputados afastados reassumem cadeiras...mas e o poder?

Nelito Gomes de Barros, Arthur Lira, Dudu Albuquerque, Cícero Amélio e Isnaldo Bulhões reassumiram suas vagas na Assembléia Legislativa.

Mesmo com a decisão do ministro Eros Grau atender a uma solicitação apenas dos deputados Isnaldo e Arthur, os demais decidiram retornar por entenderem que a decisão é extensiva a todos.

Hoje, numa sessão que se quer se soube a pauta, eles se reapresentaram e praticamente expulsaram os suplentes, que nem apareceram.

Nos bastidores comentou-se que o deputado Antônio Albuquerque compareceu, mas só queria retornar na condição de presidente do poder.

Mas, nem isso, nem a eficácia da analise do ministro Eros Grau, ainda estão definidos. Isso porque o Ministério Públio, através do procurador-Chefe, Coaracy Fonseca, vai recorrer da decisão do ministro do STF. Até lá todos podem ficar em plenário.

E o povo? - Esse é só um detalhe.
E o Movimento contra o Crime e Corrupção?
-Bom, depois do racha ficou recheado de petistas, que se forem às ruas não representarão a sociedade alagoana, mas sim o poder de aliança e mobilização dos aliados de Paulão.

Que, aliás, também, foi indiciado na Taturana.

Logo, parece que só resta uma saída: aceitar a pendenga jurídica.

Quem tiver outra sugestão pode mandar.
Só não vale discursos de frase feita.

Balança Ovo ou Baba Ovo agora é a hora

Homenagem aos balança ovos das eleições. Tem gente que é capaz de fazer muito mais que este eleitor aí. Nesse período eleitoral os baba ovos aumentam sua presença nas ruas, escritórios, gabinetes e secretarias.

Para se livrar é simples. Basta sempre estar disposto a prometer um emprego, um favor ou uma carrada de areia.
Por outro lado eles prometem votos na comunidade. Para provar sua capacidade de conseguir e arrebanhar eleitores andam com pastinhas, normalmente de cores, cheias de cadastros com números de títulos eleitorais.
São figuras conhecidas que se fôssemos colocar os nomes nem teria graça, porque só vivem na mídia.
O rádio, principalmente o AM, são clientes assíduos. Quando começam a falar se empolgam. É fácil para o cidadão comum reconhecê-los.
Nestas eleições ajude um B.O!

A hierarquia da bunda continua...


A hierarquia da bunda é algo interessante. Depois de largar os palcos para fazer um filme pornô, ou erótico como prefere dizer, a cantora Gretchen agora tenta manter o DNA bundístico da família na mídia.

Após o lançamento pelas tvs, rádios, revistas da "Mulher Melancia" que foi apontada como a mais nova dona da bunda mais linda do momento, a ex-rainha do rebolado decidiu reagir. Encontrou sua sobrinha Caroline Miranda e a lançou como sua sucessora. Ou seja, ela será a nova "rainha" do rebolado.

Em pouco tempo a "menina" que era evangélica já está nas paradas. Festas não faltam e até já lançou uma música, que ninguém ouve, só para dar uma reboladinha.

A jovem, que atua como modelo, disse que não quer passar ninguém para trás. Quer apenas conquistar o seu espaço. Hum!


Recentemente Carolina foi fotografada com um decote para lá de grande. A idéia era mostrar que ao contrário da tia ela é uma mulher de peito. Ahn!


Agora, considerando que Gretchen está em campanha, como pré-candidata a prefeita em Pernabuco, pode contar com Carol como caba ou bunda eleitoral. Sei lá!

A política mudou tanto...

Ministro Eros Grau concede liminar que desfaz afastamento de deputados




Quando todo mundo especulava que a sexta-feira 13 será decisiva para os deputados taturanas, uma decisão do ministro Eros Grau, veio como um "balde água fria".

Segundo o ministro, diante da suspeição por parte da maioria dos desembargadores, não cabia a apenas um, no caso o desembargador Antônio Sapucaia, determinar o afastamento de nove parlamentares. O Ministério Público garante que recorrerá da decisão do ministro, apresentando o resultado da nova votação e, conseqüente decisão, da Câmara Criminal do TJ. É esperar para ver.

A decisão do ministro do STF surgiu no dia em que a Polícia Federal entregou ao presidente em exercício da ALE, deputado Fernando Toledo (PSDB), uma convocação para que ele deponha na próxima sexta-feira.

É esse depoimento que poderia culminar com um novo pedido de prisão dos parlamentares afastados, já que supostamente eles ainda estariam influindo no Legislativo para garantir o pagamento de seus vencimentos.

Mas, o que era especulação, agora, mudou de figura. Se realmente os deputados acusados do desvio de R$ 280 milhões voltarem ao posto, há quem diga que poderão negociar com Téo Vilela (PSDB) o afastamento do delegado Marcílio Barenco e José Paulo Rubim Rodrigues.


Não há nada concreto sobre isso. Porém, o contexto é favorável. Isso porque desde a semana passada os parlamentares ficaram de analisar o pedido do supremo para que Téo Vilela seja ouvido sobre envolvimento com a "Operação Gautama".


Como os deputados não analisaram nada, suspeita-se que nos bastidores estejam em andamento uma grande "operação barganha", na qual quem mais sairá perdendo é a sociedade.

Essa Alagoas é demais, não é?



domingo, maio 25, 2008

A taturana - o livro

O mercado editorial brasileiro é dos mais ricos. Já há até um livro dedicado as taturanas. Ele foi publicado por uma professor que estuda o avanço devorador das lagartas em lavouras.

Achei-o sem querer ao digitar a palavra taturana no google. Quase tomei um susto. Achei que alguém já tinha escrito um livro sobre a "Operação Taturana". Não teria dado tempo. Mas, sei lá!

Só me acalmei quando li o texto de abertura. Quando vi que as taturanas deles viravam borboletas, tive certeza não se tratar do escândalo da ALE, que pode ter desviado mais de R$ 280 milhões da folha de pagamento.






Lyra pode ser vice de Almeida

Depois de muito mistério o prefeito Cícero Almeida (PP) anunciou que pode ter como vice de sua chapa a reeleição o ex-deputado federal, João Lyra (PTB). Com isso o seu grupo político começa a se articular para a sucessão.

A divulgação antecipada do nome, acontece no momento em que Almeida já sentiu qual o tom dos adversários para atacá-lo durante a campanha. Tanto o PT, quanto o PSB terão candidatos próprios.

O nome do PT é o deputado Judson Cabral. Do lado do PSB a confusão é grande mas já apontaram Ronaldo Lessa, que saiu da indicação, o que motivou os PDTistas mais radicais a sugerirem Luiz Abílio.

Os partidos nanicos ainda não se definiram. Mas, devem ir para o pau para garantirem sobrevivência política depois, pedindo emprego a quem ganhar.

Vantagem

Na disputa, Almeida leva vantagem, segundo as pesquisas de boca e as de urna. Sua administração surpreendeu até a esquerda petista que nunca conseguiu completar um mandato, seja como integrante ou constituinte dos governos estadual ou municipal.

Por isso o problema do partido é bater em que. Se fizer como PSB, que já escolheu o descredencimento da prefeitura, digo Secretaria de Municipal de Assistência Social, estará dando eco a uma bandeira do partido da Pomba.

Caso opte por falar do indiciamento de Almeida, por causa de seu passado como deputado, na Operação Taturana não vai poder porque Paulão também tá na onda.

Terreno

Então, sinto que a oposição vai marcar terreno, mas sem chances de vencer. A não ser que Almeida seja impedido de ser candidato, por conta da Taturana. Nesse caso os caras da oposição vão desenterrar toda a verborragia, já usada contra Lyra quando disputou o governo.

Ainda assim, seus marqueteiros já saberão como se defender. E aí vai ser meio caminho andado para enfrentar os adversários.

Enquanto isso não vinga, o negócio é esperar a inauguração dos viadutos. Só o que se fala na cidade. Sejam nos engarrafamentos, ou no cafezinho do Shopping. Tá todo mundo querendo passar pelos negócios. O mais adiantado é o da Jatiúca/Mangabeiras. O da antiga rodoviária tá mais lento.

Viaduto

Mas, ninguém quer nem saber. O negócio é que sejam logo entregues. De uma coisa tenho certeza: de junho não passa. E sabe por que? Porque se não o Almeida não inaugura. Depois estaria impedido pela legislação eleitoral.

Então, pode comprar roupa nova e prevê desculpa para faltar ao trabalho e ir para a inauguração. Digo isto para quem não é cargo comissionado. Por quem for, já está escalado para bater palma e sair na foto.

terça-feira, maio 20, 2008

Caminhonete da TV Paujuçara é tomada em assalto



Um assalto misterioso envolveu os profissionais da TV Pajuçara, na mannhã de hoje. O veículo foi tomado por homens armados, que se aproximaram num vectra preto e efeturam vários disparos.
Os dois técnicos que estavam dentro do veículo conseguiram fugir, mas os assaltes efeturam disparos na direção dos profissionais. Ninguém foi atingido.


Pouco tempo depois, cerca de 15km do local do roubo, ocorrido na ladeira da Usina Sumaúma, o carro foi encontrado em chamas.


Até o momento não se tem informações se foi um assalto comum, como as dezenas que ocorrem nas estradas alagoanas ou um recado para o trabalho da empresa.

Desde que a empresa realiza coberturas policiais, nunca foi alvo de atentados desta natureza. Mas, recentemente, um dos principai âncoras da empresa, o jornalista Jeferson Moraes, tomou posse na Assembléia Legislativa como suplente de deputado.

Não se sabe se esse fato pode ter motivado a ira de algum grupo político na capital ou no interior a ponto de provocar uma "recado" como este.

Segundo o jornalista, comentou em seu programa "Fique Alerta", até o momento tudo leva a crer que de fato o que ocorreu foi um assalto. Mas, ainda assim, defende que as investigações sejam feitas para esclarecer a quem interessava a ação.

domingo, maio 18, 2008

PSB e PDT órfãos de poder querem retomar assentos na prefeitura


Sócrates (C) pouco antes de sua morte durante um delírio.

O anúncio de que o ex-vice governador , Luiz Abílio, é candidato a prefeito de Maceió soa mais como bravata do que realidade. O mesmo partido, através do ex-fiel escudeiro Welisson Miranda, chegou a anunciar Ronaldo Lessa para o cargo, há dois meses atrás durante fala no rádio. Melhor dizendo, no programa França Moura.

Passado o efeito da loucura, Lessa mandou Welisson se calar e agora ressurge o nome de Abílio. Na verdade o projeto o PDT, junto com o PSB é voltar ao poder. Para isso não vai poupar esforços param bater em Cícero Almeida (PP).

O indiciamento do prefeito na Operação Taturana, serviu para ressussitar os dois partidos. Eles até então não tinham discurso, se quer, para seus guias eleitorais.

Na próxima terça-feira o PSB vai dar o tom da oposição a Almeida. É cassete no descredenciamento da Semas e do Município junto ao governo federal e ao seu "azar" em entrar na lista da Taturana.

O fôlego que os dois partidos recuperaram faz sentido. Eles querem reocupar o espaço que tinham no últimos 12 anos de poder. No caso do PSB isso é mais notório. Já o PDT vai na onda, igual as fezes dos esgotos lançados na praia da avenida, que um dia reelegeram Kátia Born.

Sem candidato e sem proposta, renasceram a partir do momento em que pré-candidatos indiciados, ou melhor, processados (com ficha suja) não poderão disputar o novo pleito.

Foi por isso que na reunião com Antônio Sapucaia, o juiz que colocou os pontos nos "is", o ex-deputado José Thomaz Nonô defendeu que cada caso seja avaliado individualmente.

Isso porque se o delegado Janderlyer Gomes, da PF, mandar o inquérito antes dos registros de candidatura e a Justiça Federal aceitar, oficialmente, Almeida estará processado. E se isso se encaixar na regra imposta pela Justiça Eleitoral, ele não será candidato à reeleição.

E agora? Bom, para alguns está aberta uma brecha para novos nomes. Mas, quais nomes? Abílio, que inclusive está ibernando? Há quem diga que PDT blefou como foi quando Welisson falou de Lessa.
Só sei que tanto na oposição, quanto na situação as noites têm sido longas. Isso porque do lado de Almeida há quem defenda o nome de Lourdinha, caso ele não seja autorizado a disputar a reeleição.

Mas, será que Almeida vai conseguir transferir votos para sua vice? Essa dúvida cruel, faz alguns pensarem, inclusive, em colocar o nome de João Lyra para o cargo. Só esqueceram de perguntar a ele se isso faz parte de seus planos.

A confusão é tão grande que o PTB, ex-partido de Almeida e atual de Lyra, não sabe o que fazer. Isso porque tentou ir para oposição, mas os nomes lançados nennhum bateu Almeida, pelo menos nas pesquisas.

E agora? Agora, parece que negócio é convencer Lessa a desistir de ser senador. Mas, será que ele quer? Ao que tudo indica só pensa em 2010.

Aguardem cenas dos próximos capítulos. Porque nem o autor tem o final para essa novela. Muito menos eu que "só sei que nada sei", como dizia o filósofo Sócrates.


CRB escorrega e perde dois pontos em casa




O jogo entre CRB e São Caetano foi a estréia do Galo em casa no Campeonato da 2 º Divisão
deste ano. Mas, o que era para ser uma festa acabou em reclamação.

O time começou marcando com Júnior Amorim, mas cedeu o empate no 2º tempo, quando Tuta aproveitou uma falha da zaga regateana.

O CRB só não ganhou porque não conseguiu manter o ritmo do jogo contra o Corinthians Paulista, em São Paulo.

Se mantivesse a mesma marcação e os contra-ataques o Galo chegaria ao segundo gol. Mas, disperdiçou as chances e errou muitos passes. Nenhuma jogada ensaiada de certo.

O momento não é para desespero, mas a derrota foi prejudicial porque o clube está querendo o apoio do torcedor. Como a cultura não é a de estar com o time, seja como for, a vitória atrairia mais gente para o projeto sócio-torcedor.

Só para se ter uma idéia, o salário do jogador Tuta é R$ 50 mil, simplesmente, a folha inteira do regatas.

Então, mesmo com o esforço da diretoria do Galo é preciso fazer mais, principalmente, envolvendo os torcedores que estão afastados do clube. Resgatar a confiança e reacender a paixão é o caminho. Isso só ocorrerá com um site que seja interativo e com a criação da botique do galo.

Os grandes clubes, e creio que o CRB figura entre eles, mantém uma relação de fidelidade com os torcedores. Os artigos com a marca do clube é fundamental para a fixação da logomarca na memória. Investir em mochilas, canetas, bonés, camisas, chaveiros, toalhas etc. é fundamental.

Se o trabalho for bem feito o CRB poderá ter a organização do Internacional de Porto Alegre, que consegue lotar o estádio, com mais de 55 mil torcedores todos filiados ao clube. Apenas 10% dos ingressos são vendidos, porque os demais são comprados antecipadamente por quem é sócio-torcedor.

Então, para ser grande não basta ter discurso. Tem que buscar saídas criativas. Uma delas poderia ser uma parceria com um curso de marketing, onde os estudantes pudessem desenvolver projetos para o clube. E isso seria possível porque em todo o País o marketing esportivo dá lucro e mobiliza milhões.


Obs. Na foto Júnior Amorim, marcou o gol em meio a marcação do São Caetano. Num golpe de sorte, sem o equipamento adequado, registrei o momento do chute.

sexta-feira, maio 16, 2008

Rubim põe fim a conflitos envolvendo Barenco e Beltrão



As declarações de Barenco sobre ALE e absorvidas por Beltrão e o contrário, não agradaram em nada o secretário de Defesa Social, José Paulo Rubim Rodrigues. Sóbrio, como sempre, ele mandou um recado curto: - o delegado Barenco vai cuidar dos assuntos da polícia.


Foi durante uma reunião com prefeitos para discutir a violência no interior do Estado. Os repórteres jogaram a pergunta e Rubim, sem fazer barulho, foi curto sem ser grosso. Mas, para bom entendedor basta.


O secretário não gostou nada do fato de um de seus indicados ter cutucado a ALE com vara curta. Ou melhor, com a língua grande. Ao seu modo, também, deixou claro que não é saudável o deputado acusar um quadro de sua equipe, já que desde o início teria escolhido os mais limpos e os mais probos policiais para combater à criminalidade.


O secretário deu a entender que o Estado tem muito problema, para apostar em mais um em sua e na vida dos outros. Ele precisa dar respostas a população que espera poder andar de ônibus sem que eles sejam assaltados na periferia. A exemplo do que aconteceu no B.Bentes, no Parque das Américas.


Na semana passada os maloqueiros viciados em crack expulsaram o motorista e assumiram a direção do veículo. Entre uma loucura e uma arruação detonaram o ônibus para arrancar o alumínio para vender e comprar mais crack ou nóia.


A única coisa que Rubim não vai evitar é a -CPI do Barenco- proposta pelo deputado Beltrão. Ele não quer saber de outra coisa, se não provar que o delegado é "seqüestrador e torturador".


Será que essa sai. Há quem diga que sim porque ninguém na ALE teria coragem de ser contra Beltrão. Assim como não tiveram coragem de ser contra seu pronunciamento semana passada.

quinta-feira, maio 15, 2008

Quando a fala pesa mais que a realidade

O poder da fala é incrível. Contar algo ou afirmar uma coisa, mesmo que já seja do conhecimento de todo mundo, a depender de quem diga muda tudo. Foi o que aconteceu com o diretor-Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco sobre a Assembléia Legislativa.

Ao se referir ao Poder Legislativo e a alguns deputados que ele considera marginais acabou por despertar a ira do deputado deputado João Beltrão (PMN). O resultado é que nas últimas 48h não se fala em outra coisa na cidade.

Beltrão rebateu e acusou Barenco de "seqüestrador e torturador". Aí Barenco foi e se referiu a "folha criminal" convocando uma comparação de seu nome com o do parlamentar.

Sabe no que isso deu? Em nada.

Ou melhor, Beltrão agora quer a -CPI do Barenco- para apurar as denúncias que pesam sobre o delegado na corregedoria.

E aí? Agora a coisa vai caminhar por outros rumos, porque Beltrão disse que se sente ameaçado e se acontecer qualquer coisa a ele, a culpa é do Barenco.

Se a coragem de Barenco interessa ao Estado, não sei se interessa para a realidade. Isso porque, mais grave que o bate-boca com Beltrão é a denúncia contra o governador Téo Vilela (PSDB), a quem o deputado diz integrar a base na ALE.

Ora! Se, teoricamente, Barenco também é governo - porque tem cargo de confiança- a quem beneficia a troca de farpas verbais com o deputado de Coruripe?

No mínimo ao desvio das atenções. Porque em qualquer lugar sério, um governador denunciado num esquema de corrupção, como foi o da Gautama do Zuleido Veras, daria entre outras coisas em impeachment. Ou pelo menos no pedido.

Mas, o próprio Beltrão já disse, que nem por conta do que já fora denunciado ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), os deputados não proporão nada. E olha que é coisa séria. Ou ser acusado de receber R$ 500 mil num esquema para beneficiar uma construtora não é algo forte?

Claro que é! Entretanto em Alagoas tudo é diferente. A prova disso é que desde que Barenco e Beltrão entraram em cena, quem fala da denúncia contra Téo?

Então, nós enquanto sociedade temos que saber avaliar o peso das palavras. Aliás, somos refém delas. Na nota emitida pelo governo ele apenas se esquiva, mas não diz nada. Quero dizer: -está sem palavras!

Dizer o que, se as investigações da Polícia Federal, da -Operação Navalha- juntaram provas, fotos, gravações e deu até cadeia. O Téo tentou, mas não conseguiu nem ficar em cima do muro, porque não há mais muros. Estamos vendo tudo do outro lado.

Porém, é tanta informação, que se a pessoa não tiver dissernimento, compra a mais fácil. E como aqui uma briga vale mais que a análise da conjuntura, todos preferem ver sangue do que a queda do governo.

Enquanto isso o Estado caminha, ou rasteja, diante do sorriso da Isabel Filardis- atriz convidada pelo governo e paga com nosso dinheiro- para dizer que Alagoas está no rumo certo.

Só que ela não é daqui. Assim é fácil né! Sem falar que apresenta um livro com resultados, que se quer foi editado. Em qualquer lugar sério isso daria pano para manga ou pauta para imprensa.

Mas, quem quer saber disso?

Como dizia o sempre presente radialista, Ferreira Júnior: - É loita!

domingo, maio 11, 2008

Julgamento público e do público

Isabella Nardoni, morta após ter sido esganada e jogada

do sexto andar de um apartamento.

O caso Isabella a cada dia traz para o debate o julgamento público e o do público. Creio que ambos, antes de sentarem no banco dos réus, já estão condenados. E, de fato, merecem isso por conta de tantas evidências.


O julgamento do público esse já aconteceu. As prisões, as transferências de delegacias mostraram que há um clamor público, semelhante aos dos tempos bíblicos onde os "inimigos" eram apedrajados em praça pública.


O trabalho jornalístico conseguiu aprofundar detalhes da investigação desde o primeiro dia. As exclusivas da Globo e da Record acabaram por favorecer ao telespectador uma impressão clara do que aconteceu.


Mas, o mais grave, é descobrir que a classe média apodreceu. Assim como dizia Nelson Rodrigues, no seio de cada família há algo de podre. A violência está em todo o lugar e precisamos ter cuidado para não realimentá-la.


Não basta apenas querer bater, esganar, linxar e até matar o casal Nardoni, mas principalmente refletir o que somos. Como algo tão cruel pode ter ocorrido com uma criança? Por que aconteceu? Do que é feito o ser humano? (frase do França Moura).

São questões como essas que precisamos debater. Amar nossos filhos é reflexo do amor que recebemos de nossos pais. São eles quem determinam nossos destinos.

Ana Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni,

madrasta e pai, acusados do assassinato

CRB joga com moral contra o Corinthians paulista



Como alagoano e, principalmente, regateano gostei de assistir o desempenho do CRB diante do Corinthians paulista. Com um estádio lotado, onde tudo contribuia para o Timão o Galo foi lá e deu seu recado. Disse, com a bola nos pés, que o futebol de Alagoas existe e tem porte de time grande. A prova disso foi que o regatas não se intimidou e marcou primeiro.


Tudo bem ter perdido o jogo por 3x2, mas até esse placar mostra que o time chegou para conquistar seu espaço no Campeonato da Série B deste ano. O mais impressionante é perceber que o time que foi incapaz de vencer um clássico contra o CSA, quase arranca uma vitória em cima do Coringão.

O futebol é mesmo uma "caixinha de surpresas". A frase é velha, porém, ajuda a definir os mistérios que cercam as quatro linhas.


Despedida



No último domingo, diante de um Rei Pelé lotado de azulinos, realizei minha última transmissão empunhando o microfone da Rádio Jornal. Foi um prazer trabalhar no alagoano de 2008 e fazer a final entre ASA e CSA, onde o time do Mutange sagrou-se campeão.


A oportunidade que tive de viajar por várias cidades e conviver com amigos da crônica foi uma experiência que guardarei para sempre. Aproveito aqui para agradecer a todos que se preocuparam em me ajudar com críticas positivas e até com puxões de orelha.

Foi muito importante reecontrar profissionais como: Arivaldo Maia, Walmari Vilela, Waldemir Rodrigues, Antônio Oliveira, Warner Oliveira, Marcos Santos, Tony Santos (Tonasso), Claudemir Araújo, Wellington Martins, Jairo Campos, Rogério Costa, Fernando Murta, Edson Moura, Carlos Melo, Nelson Filho, Josenildo, Thiago Omena, Cláudio Barbosa, Paulo Lira, Jorge Morais, Elísio Silva, Fernanda Medeiros, Wellington Santos, Luciano Costa, Júnior Amaral, Widerlna Araújo, Arnaldo Carneiro, Kléber Marques, Eduardo Cardeal, Alberto Oliveira, Tony Lima, Osvaldo Barbosa, Carlos Miranda, entre outros.


E fazer novos amigos como os da Rádio Jornal (Equipe A Paixão do Torcedor): Antônio Guimarães, Seu Vavá, Miguel Torres, Marcelo Rocha, Geraldo Salgueiro, Brother, Di Campina (autor da minha primeira vinheta), Paulinho Guedes, França Moura, Glastone Penha, Gilson Gomes (autor da frase - O comentarista da gente), Juju Bolinha, Rodrigo Veridiano (antes de ir para Paujuçara), Márcio Diamantino, Edson Lins, Matias e José Rocha.



A todos muito obrigado pelos toques, paciência e confiança.


Obs. Gostaria de agradecer, em especial, o amigo Geraldo Salgueiro que salvou a minha vida e a do companheiro Marcelo Rocha, quando viajávamos para Murici. Num lance de muita habilidade e raciocício rápido ele evitou uma colisão com um caminhoneiro irresponsável.


Gel, que Deus lhe conserve sempre com esse reflexo incrível.






Geraldo Salgueiro, técnico e piloto da equipe "A Paixão do Torcedor".

sábado, maio 10, 2008

Computador confortável


O poder do sem poder


Durante toda a semana ouvi, li e assisti dezenas de comentários sobre as eleições da "nova" Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. Em geral os principais articulistas e repórteres da capital e do interior apontaram a participação do presidente afastado Antônio Albuquerque (sem partido).

A partir disso começei a me indagar sobre o seu real poder de influência, já que não está com o poder da caneta. Segundo meus coleguinhas de trabalho ele manda em quem ficou. Pelo menos na maioria.

Mas, será que é isso mesmo?

No jornalismo, quando um repórter tem medo das coisas ele faz o que chamamos de "autocensura". É o pior dos profissionais, porque ele se antecipa a proibição do próprio chefe. É sua cabeça quem determina o que entra ou não.

Creio que na ALE acontece o mesmo. O maior problema é a "autocensura" dos que ficaram. Digo isso analisando alguns fatos importantes. Um deles envolve uma matéria publicada na revista Isto É, onde Albuquerque teria falado em "suicídio" e que "levaria uns três" com ele.

Bom! Partindo da premissa de que a revista não mentiu, nem omitiu e que o repórter Mino Pedrosa tem credibilidade, não acredito que o mesmo parlamentar que falou isso para o governador Téo Vilela, mande em mais nada.

Desde que o desembargador Antônio Sapucaia, o alagoano mais corajoso de que já tive notícia, afastou Albuquerque e seus colegas de mesa sua vida mudou para pior. Sem espaço político perdeu praticamente todos os cargos para onde tinha indicado aliados.

E o pior, não pode vender, se quiser, a maioria dos bens que adquiriu ao longo de sua vida. Tudo foi bloqueado pela justiça, para um possível ressarcimento dos cofres públicos, caso seja condenado pela Justiça Federal.

A "Operação Taturana", deflagrada pela Polícia Federal, conseguiu revelar detalhes dos gastos, compras, empréstimos e sua riqueza sem pena. Onde está o poder então? No inquérito que investiga o desvio de R$ 280 milhões da Mesa Diretora, Albuquerque é chamado de líder da quadrilha. Isso é muito forte ou estou enganado?

O grupo afastado, inclusive o próprio Albuquerque, está gastando o que pode para contratar e mobilizar os melhores advogados e até o momento só tiveram derrotas. As mais expessivas aconteceram no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Nem o fato do presidente do STJ, Humberto Gomes de Barros, ser primo do pai do deputado Nelito Gomes de Barros, um dos afastados, ajudou ou favoreceu o pedido de retorno dos deputados para os cargos.

Presidente do STJ, Humberto Gomes de Barros

É por isso que acho que o processo na ALE foi fruto de um acordão. O que aconteceu foi a omissão, inclusive da oposição, que poderia ter batido chapa, nem que fosse para a sociedade saber quem é quem no poder.

Como não tiveram coragem de ir até o fim e convocar a sociedade a pressionar os demais a apoiarem a eleição, fosse de Rui Palmeira, Judson Cabral ou outro nome, alegam que Albuquerque ainda manipula.

Aliás, Judson não queria, no fundo assumir nada, porque no fundo sonha em disputar a eleição para prefeito de Maceió, enfrentando Cícero Almeida, que é aliado do presidente Lula.

Sei não. Não acredito no poder de quem está sem poder.



Fim do marasmo

Depois de um luto profundo, após a derrota do Botafogo para o Flamengo, na final do Carioca 2008, ressucitamos depois que eles perderam para o América do México. kkk
Mas, estamos de volta, principalmente, ao saber que tenho leitor ilustre: o ministro França Moura.
Ele é um dos 69 leitores, já cadastrados. Ontem (sexta-feira) levei uma bronca da p... porque estava desatualizado.
Nunca imaginei que as pirações que escrevia atingia uma figura como ele. Por isso, a partir de hoje, nem que não tenha ócio, postarei um texto.
De vez em quando entrará um texto pequeno, o famoso "testículo".
Mas, vai ser um prazer publicá-lo para que os amigos entrem no meu blog (ôpa! Eu disse blog companheiros).
Saúde para todos.

sábado, abril 26, 2008

Botafogo x Fla decidem carioca 2008



Depois de superar o Fluminense com um gol no final da partida, aos 39min do segundo tempo, marcado por Renato Silva, ex-jogador do Flu, o Bota está qualificado para enfrentar o Flamengo novamente. O fogão é campeão da Taça Rio e o Fla foi da Taça Guanabara, onde venceu com a ajuda do juiz.



Coube ao Fogão fazer todo o caminho, novamente, inclusive vencendo o próprio Flamengo, para ter o direito de enfrentá-lo no domingo. Será o primeiro de dois jogos. Há quem diga- e eu estou entre estes- que foi Deus quem nos empurrou de novo para essa final.



Por uma questão de justiça precisamos tirar a limpo quem é o melhor do Rio. Por isso acredito que quando o Washington (atacante do Flu) perdeu o pênalti foi Deus quem deslocou a trave para ele acertá-la. Tava escrito! Seríamos campeões para decidirmos com os rubronegros.



A semana foi de provocações nas ruas, no trabalho e até na família. Mas é chegada a hora. Para cima deles fogão!.



Alagoano



Em Alagoas a coisa está se definindo também. O ASA joga domingo a segunda partida contra o CSA. O azulão segue em vantagem por ter batido o time de Arapiraca por 3x0, na última quinta-feira.

Mas, desta vez o jogo é em Arapiraca. Para os mais fiéis torcedores alvinegros o ASA pode surpreender e fazer quatro gols e ser campeão. Se vencer a partida leva o Campeonato Alagoano, porque venceu o primeiro turno.



Se der azulão, e isso pode de fato acontecer, o CSA é campeão do 2º turno e decidirá, em duas partidas o título do campeonato.



Os dois times vivem momentos diferentes. O ASA quer manter-se no topo por já está na final. O CSA, por sua vez, quer mostrar que cresceu e garantir sua vaga na Série C do Campeonato Brasileiro.


Foto Sionelly Leite - www.alagoas24horas.com.br


Vale conferir. Estaremos na Rádio Jornal AM 710, comentando a partida que terá a narração de José Rocha, o locutor juventude.

Em off ex-deputado Gilberto Gonçalves entrega Celso Luiz

O estilo espalhafatoso e barulhento do ex-deputado Gilberto Gonçalves continua causando horror na população e irritação entre os deputados Taturanas. A cada fala sua ele joga mais fezes no ventilador. Ele é um dos inciados na operação e chegou a ser preso, mas não se emenda.



Depois de ter sua voz divulgada detonando o esquema de corrupção, divulgado nacionalmente pela Folha de São Paulo, ele agora foi flagrado mais uma vez. Foi durante uma conversa com um grupo de jornalistas na Assembléia Legislativa.



Acreditando estar falando em off, entregou tudo novamente. Desta vez sobrou para o ex-presidente da ALE, deputado Celso Luiz. Segundo Gonçalves ele era o mentor do esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal e que pode ter rendido um desfalque de R$ 280 milhões.



Na foto, quando ainda era deputado, Gilberto na tribuna com o deputado Celso Luiz ao fundo, ladeado do deputado Paulão. Hoje, todos estão lado a lado novamente, só que no inquérito da Operação Taturana. Essa foi direto do túnel do tempo.








Os méritos do flagrante é do site AL Rádio (http://www.alradio.com.br/)

Paulão, Cícero, Barbosa e Haroldo

Foto Aílton Cruz - O Jornal

Paulão na Taturana

Os indiciamentos da "Operação Taturana" continuam. Na última semana os deputados Paulo Fernando, o Paulão (PT) e Marcos Barbosa depuseram e foram indiciados. O mesmo aconteceu com o prefeito Cícero Almeida e com o ex-sindicalista, Haroldo Loureiro.

A maior repercussão foi dada pelo indiciamento do deputado do PT. Isso porque desde que a operação da PF teve início o partido passou a figurar como um dos integrantes do Movimento contra o Crime e Corrupção (MSCC).

Só que eles não contavam que os respingos das investigações atingissem um quadro petista. Resultado! O movimento rachou. Os intelectuais, profissionais liberais e associações apartidárias saíram e deixaram o MSCC nas mãos dos petistas.

Um dos que puxaram a debandada foi o advogado Adriano Argolo, que desde o início do movimento, defendia seu caráter plural, apartidário e democrático. Mas, acabou engolido pelo espírito de corpo que preveleceu entre os petistas.

Na hora do movimento reafirmar seu apoio a PF, principalmente, depois do inciamento de Paulão, a maioria petista optou por blindá-lo. Chegava ao fim um dos movimentos mais espontâneos da sociedade civil alagoana dos últimos tempos. A luta continua, mas sem o mesmo tempero. Agora, quem dá as cartas é o PT.

O erro estratégico do partido será cobrado no futuro. Acredito que já nas próximas eleições. Isso porque a tentativa de fazer do MSCC um palanque, já foi minada pela entrada de Paulão na lista da Operação Taturana. Mesmo com as manobras, essa marca não sai nem com Brilux.

Almeida

Já o prefeito Cícero Almeida, que achou passar por fora do arrastão da PF caiu na rede. E por um detalhe simples: contraiu empréstimo avalisado pela Assembléia Legislativa.

É isso que está em jogo. O dinheiro, segundo Almeida foi para o deputado Francisco Tenório, a época seu colega de parlamento alagoano. O pedido para o repasse dos recursos foi feito pelo ex-presidente da ALE, deputado Celso Luiz.

Mesmo antes de depor o prefeito havia confirmado a operação. Foi à PF acreditando poder reverter o quadro, mas não escapou de figurar na lista. Depois de indiciado, durante uma inauguração, mandou um recado aos adversários que não usem o fato na campanha, pois a época ele era deputado. Como prefeito, afirma Almeida, não tem problema algum.

Mas, é claro que o caso será explorado na campanha municipal, onde Almeida tenta a reeleição. A melhor prova disso é que no dia de seu depoimento, entre as equipes de imprensa, estava uma produtora que presta serviços a um grupo de oposição a gestão municipal.

(Ouça entrevista de Almeida ao deixar à sede da PF)

Foto Yvette Moura - O Jornal

Barbosa

Já o deputado Marcos Barbosa, que até então não tinha seu nome citado acabou convocado para depor e, também, foi indiciado. Mesmo com a crise na ALE ele havia ficado sem arranhões de sua imagem e até aparecia na janela da casa, para ver os protestos diante do prédio da Associação Comercial, onde funciona interinamente o parlamento alagoano.

Ao deixar à sede da PF não escondeu sua irritação.

Foto Aílton Cruz - O Jornal

Loureiro

Quanto ao indiciamento do ex-presidente do sindicado dos servidores da ALE, ele demonstra que para conseguir os empréstimos era mesmo necessário o aval do poder. O que parecia lícito, tratava-se de uma operação ilegal, segundo o delegado Janderlyer Gomes que preside o inquérito da Operação Taturana.

O detalhe é que é crime financeiro fazer empréstimos baseados em autorizações institucionais, não previstas nas regras determinadas pelo Banco Central. Ou seja, a ALE jámais poderia ser avalista de nada.

A partir do momento que ela passou a forncer dados, no caso dos deputados incluindo a verba de gabinete, criou uma regra que não existe.

Mazé

E a lista tende a aumentar. Na fila para serem ouvidos o ex-deputado Temóteo Correa e a ex-deputada Maria José Viana, a Mazé. Ambos também fizeram empréstimos tendo como avalista a ALE. Assim como os demais serão ouvidos e ao confirmarem as transações serão indiciados.

sexta-feira, abril 18, 2008

Grande área


A rodada do final de semana, para não dizer domingo, vai ser decisiva para CSA, CRB, ASA e Coruripe. Vivendo situações diferentes cada um precisa vencer por razões óbivias: almejam a final.

É claro que no caso do CSA, que venceu por 2x1 o Coruripe, em sua casa, não custa nada jogar com o regulamento em baixo do braço. Mas, isso o colocaria em rota de colisão com a torcida, que viu o time empatar duas vezes contra o maior rival, o CRB.

Como venceu, o CSA pode até perder por um gol de diferença. O detalhe é que ele não combinou isso com o Coruripe e o campeão do Estado está acostumado a situações difícieis. Depois de trocar duas vezes de técnico o Hulk quer mostrar que mesmo tendo o verde em seu uniforme está maduro para levar o título de novo.

Sem falar que o time é patrocinado por uma marca de açucar, mas não é doce!

Galo da praia

Já o Galo, depois de empatar com o ASA vai a Arapiraca sabendo que se empatar perde a chance de encarar a final. E isso para um time que posa de grande por estar na série B do Campeonato da 2º divisão é mortal. Tanto que seus torcedores não pouparam críticas ao time.

Por isso o lema é vencer. Quem sabe até descontar, na casa do ASA, a goleada que o time de Arapiraca meteu no primeiro turno lá na Pajuçara (5x2).
(vejam imagens do primeiro jogo no Rei Pelé 13.04.2008)




Coração alvinegro

Mas, se eu não disser que meu coração vai está no Maracanã estou mentindo. Botafogo e Fluminense se enfrentam na reta final da Taça Rio, para depois disputarem o Carioca com o Flamengo. Sei que o Flu tá bem, mas o Mengão nos deve uma conta que ficou desde o primeiro turno do campeonato, quando disputamos a Taça Guanabara.

Respeito o Flu, mas creio que Deus vai fazer justiça e deixar o Bota passar para pegar os rubronegros novamente.

No domingo passado (13.04.2008) o Fogão meteu 3x0 neles facilmente. Os caras disseram que foi porque o Fla tava cansado.
Até o Arivaldo Maia escreveu isso no seu blog. (relembrem os gols)



Espero um quadro diferente na final .
Nos aguardem Urubus!

Férias em Tuvalu


















Essa é Tuvalu. Uma ilha que está
condenada a desaparecer por conta do aquecimento global. Nos próximos 20 anos o nível do mar vai tomá-la de volta. O interessante é que Tuvalu é um País que vive do registro de sites de internet o ponto TU (.tu). Graças ao registros de domínio se produz renda. O turismo é outra fonte de recursos. Em breve o lugar será virtual.
Tuvalu é linda. Mas, como toda beleza é efêmera.

quarta-feira, abril 16, 2008

Charge do San publicada em O Jornal 15.04.08



O deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão do PT, foi convocado para depor na Polícia Federal. Depois de um discurso emocionado na ALE, na última terça-feira, ele foi intimado por dois agentes da PF que acompanharam o seu pronunciamento.


Mesmo de forma discreta, sem usar coletes ou roupas da PF, os dois agentes foram identificados pela imprensa. Diante do vexame o petista saiu do plenário sem falar com a imprensa e pela porta dos fundos.


Agora é esperar para ver. Paulão nega qualquer envolvimento em esquemas. Mas, para o delegado Janderlyer Gomes, o empréstimo que fez foi tão irregular quanto o dos demais deputados indiciados.


Resta saber se ele for mesmo indiciado o Ministério Público vai pedir o seu afastamento do cargo. É esperar para ver.

terça-feira, abril 15, 2008

Memória contra o crime

Me dizes por onde andas...
Antes de vir a Alagoas para acompanhar a "Operação Taturana" o delegado José Pinto de Luna atuou em São Paulo. Por lá também não aliviou e ajudou a prender e a investigar juízes e desembargadores. Desde que entrou para a PF sua trajetória tem sido pautada pelo combate ao crime organizado, principalmente, o detonado por figuras de "colarinho branco".
Portanto, atenção deputados taturanas e seus filhotes, seus dias estão contados. O "Pinto não é mole"!
Coincidência
A grande coincidência desse momento que vivemos é que o bloco carnavalesco de maior repercussão na capital chama-se Pinto da Madrugada. E é justamente na madrugada que o Pinto, o da PF, costuma prender os corruptos de Alagoas. Parece que os organizadores do bloco previam que um dia a coisa iria mudar.
Aquário
Mais uma do Pinto. Outro dia ao se referir ao Detran disse que o órgão é como um aquário, é só colocar a mão que se acha alguma coisa. E não é que ele estava certo. Mexeu, fedeu!
Restaurante
Depois do efeito Taturana na cidade, tem deputado indo almoçar em Porto de Galinhas e até Sergipe. O detalhe é que quando os caras entram em algum local e são reconhecidos o incômodo de alguns clientes é evidente.
Outro dia soube que num ambiente xique da cidade um grupo de 20 pessoas ameaçou deixar o local se um dos Taturanas afastados permanecesse no local. E olha que nesse dia ele não estava com a namorada (ou amante), mas sim com a titular.
Risos
Desde que caíram no gosto da PF e da Justiça Federal os deputados acusados do desvio de R$ 280 milhões da assembléia não tinham motivos para sorrir. Agora, depois que empurraram o deputado Paulão para o inquérito, tem figura com a boca aberta até as orelhas.
Ameaças sem efeito
A notícia das ameaças contra o super-Sapucaia (desembargador) e o super-Coaracy (chefe do MP alagoano) já se tornaram sem efeito. Primeiro porque diz o ditado que quem fala não faz. Segundo porque o estrago que os dois provocaram já entrou para a história. Hoje e sempre, vai estar escrito que pelo menos dois homens tiveram coragem de encarar os todo poderosos deputados-coronéis. Se, por acaso, virem a morrer em função do que fizeram, aí se tornarão mitos.
Será que os Taturanas querem isso? Querem nada. O que eles querem é que o eleitor, principalmente os dos currais, os reelejam novamente.
Mas, hoje, até isso está ameaçado.

sexta-feira, abril 11, 2008

Outro furo político


A ex-chacrete e ex-atriz pornô, Rita Cadillac, sairá candidata no próximo pleito. Assim como Gretchen promete rebolar para conseguir votos em Porto de Galinhas - PE, na região metropolitana de Recife. Desde que largou os palcos e as camas dos estúdios ela se dedica a uma pousada que abriu na cidade.

segunda-feira, abril 07, 2008

7 de abril dia do jornalista - estou nessa família desunida

Um dia meu sonho era ser um jornalista. Foi difícil, mas consegui com o apoio de minha mãe e pelo esforço de meu pai. Com apoio de amigos e persistência consegui entrar na unversidade, me formei e depois consegui meu lugar ao sol.
Só lamento a desunião da profissão. É muita estrela para pouca constelação. Nunca pensei que os sonhadores da época de UFAL fossem ficar tão pernósticos, em alguns casos. Sinto muito isso. Mas como família a gente não escolhe, estamos aí!
Nesse processo conheci muita gente. Uma delas foi a companheira Zara Costa, grande figura humana, também, jornalista. Hoje, num dos dias dedicados ao profissional de jornalismo ela me brindou com esse texto belíssimo do Gabriel García Márquez.
Como o princípio da profissão, além da ética, está ligado ao fato de distribuir e informar o que sabemos divido-o como meus 69 leitores.
A MELHOR PROFISSÃO DO MUNDO
Gabriel García Márquez*
Há uns cinqüenta anos não estavam na moda escolas de jornalismo. Aprendia-se nas redações, nas oficinas, no botequim do outro lado da rua, nas noitadas de sexta-feira. O jornal todo era uma fábrica que formava e informava sem equívocos e gerava opinião num ambiente de participação no qual a moral era conservada em seu lugar.
Não haviam sido instituídas as reuniões de pauta, mas às cinco da tarde, sem convocação oficial, todo mundo fazia uma pausa para descansar das tensões do dia e confluía num lugar qualquer da redação para tomar café. Era uma tertúlia aberta em que se discutiam a quente os temas de cada seção e se davam os toques finais na edição do dia seguinte. Os que não aprendiam naquelas cátedras ambulantes e apaixonadas de vinte e quatro horas diárias, ou os que se aborreciam de tanto falar da mesma coisa, era porque queriam ou acreditavam ser jornalistas, mas na realidade não o eram.
O jornal cabia então em três grandes seções: notícias, crônicas e reportagens, e notas editoriais. A seção mais delicada e de grande prestígio era a editorial. O cargo mais desvalido era o de repórter, que tinha ao mesmo tempo a conotação de aprendiz e de ajudante de pedreiro. O tempo e a profissão mesma demonstraram que o sistema nervoso do jornalismo circula na realidade em sentido contrário. Dou fé: aos 19 anos, sendo o pior dos estudantes de direito, comecei minha carreira como redator de notas editoriais e fui subindo pouco a pouco e com muito trabalho pelos degraus das diferentes seções, até o nível máximo de repórter raso.
A prática da profissão, ela própria, impunha a necessidade de se formar uma base cultural, e o ambiente de trabalho se encarregava de incentivar essa formação. A leitura era um vício profissional. Os autodidatas costumam ser ávidos e rápidos, e os daquele tempo o fomos de sobra para seguir abrindo caminho na vida para a melhor profissão do mundo - como nós a chamávamos. Alberto Lleras Camargo, que foi sempre jornalista e duas vezes presidente da Colômbia, não tinha sequer o curso secundário.
A criação posterior de escolas de jornalismo foi uma reação escolástica contra o fato consumado de que o ofício carecia de respaldo acadêmico. Agora as escolas existem não apenas para a imprensa escrita como para todos os meios inventados e por inventar. Mas em sua expansão varreram até o nome humilde que o ofício teve desde suas origens no século XV, e que agora não é mais jornalismo, mas Ciências da Comunicação ou Comunicação Social.
O resultado não é, em geral, alentador. Os jovens que saem desiludidos das escolas, com a vida pela frente, parecem desvinculados da realidade e de seus problemas vitais, e um afã de protagonismo prima sobre a vocação e as aptidões naturais. E em especial sobre as duas condições mais importantes: a criatividade e a prática.
Em sua maioria, os formados chegam com deficiências flagrantes, têm graves problemas de gramática e ortografia, e dificuldades para uma compreensão reflexiva dos textos. Alguns se gabam de poder ler de trás para frente um documento secreto no gabinete de um ministro, de gravar diálogos fortuitos sem prevenir o interlocutor, ou de usar como notícia uma conversa que de antemão se combinara confidencial.
O mais grave é que tais atentados contra a ética obedecem a uma noção intrépida da profissão, assumida conscientemente e orgulhosamente fundada na sacralização do furo a qualquer preço e acima de tudo. Seus autores não se comovem com a premissa de que a melhor notícia nem sempre é a que se dá primeiro, mas muitas vezes a que se dá melhor. Alguns, conscientes de suas deficiências, sentem-se fraudados pela faculdade onde estudaram e não lhes treme a voz quando culpam seus professores por não lhes terem inculcado as virtudes que agora lhes são requeridas, especialmente a curiosidade pela vida.
É certo que tais críticas valem para a educação geral, pervertida pela massificação de escolas que seguem a linha viciada do informativo ao invés do formativo. Mas no caso específico do jornalismo parece que, além disso, a profissão não conseguiu evoluir com a mesma velocidade que seus instrumentos e os jornalistas se extraviaram no labirinto de uma tecnologia disparada sem controle em direção ao futuro.
Quer dizer: as empresas empenharam-se a fundo na concorrência feroz da modernização material e deixaram para depois a formação de sua infantaria e os mecanismos de participação que no passado fortaleciam o espírito profissional. As redações são laboratórios assépticos para navegantes solitários, onde parece mais fácil comunicar-se com os fenômenos siderais do que com o coração dos leitores. A desumanização é galopante. Não é fácil aceitar que o esplendor tecnológico e a vertigem das comunicações, que tanto desejávamos em nossos tempos, tenham servido para antecipar e agravar a agonia cotidiana do horário de fechamento.
Os principiantes queixam-se de que os editores lhes concedem três horas para uma tarefa que na hora da verdade é impossível em menos de seis, que lhes encomendam material para duas colunas e na hora da verdade lhes concedem apenas meia coluna, e no pânico do fechamento ninguém tem tempo nem ânimo para lhes explicar por que, e menos ainda para lhes dizer uma palavra de consolo.'Nem sequer nos repreendem', diz um repórter novato ansioso por ter comunicação direta com seus chefes. Nada: o editor, que antes era um paizão sábio e compassivo, mal tem forças e tempo para sobreviver ele mesmo ao cativeiro da tecnologia.
A pressa e a restrição de espaço, creio, minimizaram a reportagem, que sempre tivemos na conta de gênero mais brilhante, mas que é também o que requer mais tempo, mais investigação, mais reflexão e um domínio certeiro da arte de escrever. É, na realidade, a reconstituição minuciosa e verídica do fato. Quer dizer: a notícia completa, tal como sucedeu na realidade, para que o leitor a conheça como se tivesse estado no local dos acontecimentos.
O gravador é culpado pela glorificação viciosa da entrevista. O rádio e a televisão, por sua própria natureza, converteram-na em gênero supremo, mas também a imprensa escrita parece compartilhar a idéia equivocada de que a voz da verdade não é tanto a do jornalista que viu como a do entrevistado que declarou. Para muitos redatores de jornais, a transcrição é a prova de fogo: confundem o som das palavras, tropeçam na semântica, naufragam na ortografia e morrem de enfarte com a sintaxe.
Talvez a solução seja voltar ao velho bloco de anotações, para que o jornalista vá editando com sua inteligência à medida que escuta, e restitua o gravador a sua categoria verdadeira, que é a de testemunho inquestionável. De todo modo, é um consolo supor que muitas das transgressões da ética, e outras tantas que aviltam e envergonham o jornalismo de hoje, nem sempre se devem à imoralidade, mas igualmente à falta de domínio do ofício.
Talvez a desgraça das faculdades de Comunicação Social seja ensinar muitas coisas úteis para a profissão, porém muito pouco da profissão propriamente dita. Claro que devem persistir em seus programas humanísticos, embora menos ambiciosos e peremptórios, para ajudar a constituir a base cultural que os alunos não trazem do curso secundário.
Entretanto, toda a formação deve se sustentar em três vigas mestras: a prioridade das aptidões e das vocações, a certeza de que a investigação não é uma especialidade dentro da profissão, mas que todo jornalismo deve ser investigativo por definição, e a consciência de que a ética não é uma condição ocasional, e sim que deve acompanhar sempre o jornalismo, como o zumbido acompanha o besouro.
O objetivo final deveria ser o retorno ao sistema primário de ensino em oficinas práticas formadas por pequenos grupos, com um aproveitamento crítico das experiências históricas, e em seu marco original de serviço público. Quer dizer: resgatar para a aprendizagem o espírito de tertúlia das cinco da tarde.Um grupo de jornalistas independentes estamos tratando de fazê-lo, em Cartagena de Indias, para toda a América Latina, com um sistema de oficinas experimentais e itinerantes que leva o nome nada modesto de Fundação do Novo Jornalismo Ibero-Americano. É uma experiência piloto com jornalistas novos para trabalhar em alguma especialidade - reportagem, edição, entrevistas de rádio e televisão e tantas outras - sob a direção de um veterano da profissão.
A mídia faria bem em apoiar essa operação de resgate. Seja em suas redações, seja com cenários construídos intencionalmente, como os simuladores aéreos que reproduzem todos os incidentes de vôo, para que os estudantes aprendam a lidar com desastres antes que os encontrem de verdade atravessados em seu caminho. Porque o jornalismo é uma paixão insaciável que só se pode digerir e humanizar mediante a confrontação descarnada com a realidade.
Quem não sofreu essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida, não pode imaginá-la. Quem não viveu a palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo do furo, a demolição moral do fracasso, não pode sequer conceber o que são. Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte.
* Discurso de Gabriel García Márquez, jornalista profissional e um dos nomes mais importantes da literatura mundial, durante a assembléia da Sociedade Interamericana de Imprensa, no dia 7 outubro de 1996, em Los Angeles.

Abortar ou deixar como está?

Foto: Layra Santa Rosa (www.alagoasagora.com.br)

Eis uma pergunta importante no ano que a igreja centra fogo contra o aborto. De fato os argumentos cristãos são bonitos e até fundamentados em dados importantes.


O fato é que numa sociedade, formada por um amontuado de bestas humanas, que se dizem civilizadas ainda nos deparamos com cenas como essa aí. Uma criança abandonada no lixo por alguma mãe que não o quis, nem a desejou.


A solução encontrada por ela foi abandoná-lo até que seu corpo fosse encontrado no lixão, por um catador. Não a conheço e nem sei se teria condições para isso, mas creio que deve ser miserável, tem mais de um filho e esse foi mais um que nem pai teria.


Esse quadro associado a falta de informação para evitar mais uma gravidez indesejada a levou ao gesto bestial. Quem pagou foi essa criança, que teve que agonizar até a morte junto aos dejetos. Quando a caixa foi aberta o corpinho estava recoberto por formigas e moscas vorazes.


Inércia


Paralelo a esses fatos, não vejo nem a igreja, nem os defensores do aborto abrirem uma discussão sobre planejmento familiar. A igreja, infelizmente, ainda não despertou para a necessidade o uso do preservativo. Até para os seus padres pedófilos.


Já os defensores do aborto, entendem que depois do feto feito ele pode ser retirado, antes de vir ao mundo.


Ora, convenhamos galera: até quando vamos assistir a isso?


Enquanto estou escrevendo isso aqui, acabo de ver na TV uma outra matéria de uma mãe que abandonou o filho embaixo de uma árvore, no município de Viçosa. A criança resistiu por 12h ao sol e as picadas de formiga. Por pouco não morreu.


A cena é de cortar o coração. Claro, que me refiro a quem o tem!


Mas, e aí? Vamos fazer o que?


Não adianta se indgnar e não trazer a discussão para dentro de casa, das escolas e no trabalho. Se apoiar no discurso relioso ou militante sem observar as variantes é atraso.


Enquanto formos mais verborrágicos do que sensíveis só nos resta aguardar os próximos fetos abandonados. Infelizmente!


sexta-feira, abril 04, 2008

Só cristo para livrar os cariocas do terror da dengue e do César Maia

O Rio de Janeiro continua lindo. Mas, para quem não teve como escapar da dengue ele está um caos. Milhares de pessoas, todos os dias, sofrem em filas imensas para saber o diagnóstico e se terá ou não atendimento. O clima é de guerra. Os cariocas, acostumados a viver com a violência, não estão suportando o descaso das autoridades.

O prefeito César Maia não tem dado respostas a altura. A polêmica com o Governo Federal é o que mais tem prejudicado o atendimento.
















O governo quer intervir de forma mais decisiva, mas encontra resistências de Maia que ainda posa como dono da situação.

A última dele foi impedir o funcionamento por 24hs dos postos de saúde.

Em Alagoas a Dengue no Rio está mobilizando um grupo de profissionais para ajudar no combate e tratamento da doença.

O detalhe é que em Alagoas já começa a aparecer os casos da doença. E nós estamos tão bem assim para exportarmos profissionais.

Pelo visto só cristo para salvar a todos. O problema é que ele não tem culpa se seus filhos não cuidam da cidade. Nesse ponto a responsabilidade é de todos. O Maia leva a ripa maior, mas o povoão também tem que se ligar que lixo e água empossada devem ser combatidos.

Espero que estejamos preparados para o que vem por aí. O tal mosquito da dengue tem sido visto em várias redações da capital. Preto e com pintas brancas nas pernas ele é sempre uma ameaça.

Se liguem coleguinhas!