terça-feira, abril 15, 2008

Memória contra o crime

Me dizes por onde andas...
Antes de vir a Alagoas para acompanhar a "Operação Taturana" o delegado José Pinto de Luna atuou em São Paulo. Por lá também não aliviou e ajudou a prender e a investigar juízes e desembargadores. Desde que entrou para a PF sua trajetória tem sido pautada pelo combate ao crime organizado, principalmente, o detonado por figuras de "colarinho branco".
Portanto, atenção deputados taturanas e seus filhotes, seus dias estão contados. O "Pinto não é mole"!
Coincidência
A grande coincidência desse momento que vivemos é que o bloco carnavalesco de maior repercussão na capital chama-se Pinto da Madrugada. E é justamente na madrugada que o Pinto, o da PF, costuma prender os corruptos de Alagoas. Parece que os organizadores do bloco previam que um dia a coisa iria mudar.
Aquário
Mais uma do Pinto. Outro dia ao se referir ao Detran disse que o órgão é como um aquário, é só colocar a mão que se acha alguma coisa. E não é que ele estava certo. Mexeu, fedeu!
Restaurante
Depois do efeito Taturana na cidade, tem deputado indo almoçar em Porto de Galinhas e até Sergipe. O detalhe é que quando os caras entram em algum local e são reconhecidos o incômodo de alguns clientes é evidente.
Outro dia soube que num ambiente xique da cidade um grupo de 20 pessoas ameaçou deixar o local se um dos Taturanas afastados permanecesse no local. E olha que nesse dia ele não estava com a namorada (ou amante), mas sim com a titular.
Risos
Desde que caíram no gosto da PF e da Justiça Federal os deputados acusados do desvio de R$ 280 milhões da assembléia não tinham motivos para sorrir. Agora, depois que empurraram o deputado Paulão para o inquérito, tem figura com a boca aberta até as orelhas.
Ameaças sem efeito
A notícia das ameaças contra o super-Sapucaia (desembargador) e o super-Coaracy (chefe do MP alagoano) já se tornaram sem efeito. Primeiro porque diz o ditado que quem fala não faz. Segundo porque o estrago que os dois provocaram já entrou para a história. Hoje e sempre, vai estar escrito que pelo menos dois homens tiveram coragem de encarar os todo poderosos deputados-coronéis. Se, por acaso, virem a morrer em função do que fizeram, aí se tornarão mitos.
Será que os Taturanas querem isso? Querem nada. O que eles querem é que o eleitor, principalmente os dos currais, os reelejam novamente.
Mas, hoje, até isso está ameaçado.

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