


Segundo o ministro, diante da suspeição por parte da maioria dos desembargadores, não cabia a apenas um, no caso o desembargador Antônio Sapucaia, determinar o afastamento de nove parlamentares. O Ministério Público garante que recorrerá da decisão do ministro, apresentando o resultado da nova votação e, conseqüente decisão, da Câmara Criminal do TJ. É esperar para ver.
A decisão do ministro do STF surgiu no dia em que a Polícia Federal entregou ao presidente em exercício da ALE, deputado Fernando Toledo (PSDB), uma convocação para que ele deponha na próxima sexta-feira.
É esse depoimento que poderia culminar com um novo pedido de prisão dos parlamentares afastados, já que supostamente eles ainda estariam influindo no Legislativo para garantir o pagamento de seus vencimentos.
Mas, o que era especulação, agora, mudou de figura. Se realmente os deputados acusados do desvio de R$ 280 milhões voltarem ao posto, há quem diga que poderão negociar com Téo Vilela (PSDB) o afastamento do delegado Marcílio Barenco e José Paulo Rubim Rodrigues.
Não há nada concreto sobre isso. Porém, o contexto é favorável. Isso porque desde a semana passada os parlamentares ficaram de analisar o pedido do supremo para que Téo Vilela seja ouvido sobre envolvimento com a "Operação Gautama".
Como os deputados não analisaram nada, suspeita-se que nos bastidores estejam em andamento uma grande "operação barganha", na qual quem mais sairá perdendo é a sociedade.
Essa Alagoas é demais, não é?
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