terça-feira, junho 15, 2010

O craque...

 
O craque é um jogador que sabe jogar muito. Só é chamado assim o dono da bola.
Aquele que define, organiza e puxa o time. É uma espécie de cérebro. O ritimo da partida depende totalmente dele. É a ginga do craque que dribla qualquer barreira. Não percebe, ignora, não vê ninguém! Simplesmente passa.

O craque é dissimulado. Ele engana! Quando se pensa que ele está de um lado, ele está do outro. Num piscar de olhos o craque inverte tudo. Transforma a jogada. Joga bem! E muitas vezes de modo desleal. Como craque ele mascara. 

O craque é malandro!
Normalmente o gool sai de seus pés. Ou na finalização ou na armação. Aliás, o craque vive cheio de armação. Conta sempre com um companheiro. Aquele que apresenta-se para iniciar a jogada.

Ah!!! o craque! Quanta saudades dos nossos craques. Leia-se Mané, Didi, Nilton Santos, Quarentinha, Heleno de Freitas...entre outros. Nossas estrelas!

Hoje não vejo craques na seleção. O único que para mim preserva isso é o Robinho. Ah! Moleque!!!!!!!!
É o único que me lembra o Dener da Portuguesa. Genial era imbatível na aproximação da área. Entrava para definir. Creque nato, ignorou todas as defesas que encontrou. Lamentávelmente, faleceu num acidente automobilístico. E o pior, sem deixar uma marca com a camisa da Seleção Brasileira.

Nossos craques estão morrendo ou já foram. Os atuais - apontados pela mídia tradicional-têm vida curta. Morrem diante das reportagens, quando simplesmente elas deixam de lembrá-los! É a manchete que mata, assassina.
Virada

Claro que o Craque, aí de cima, é o jogador. Mas em geral nasciam na periferia. Agora, a periferia adoeceu com outro timpo de Crack. Um que é chamado de nóia e mata nossos atletas antes mesmo de terem futuro. É uma bola que deixou de rolar. É um craque que morreu antes de nascer.

As ruas não estão mais tomadas de crianças jogando bola, com travinhas de chinelo ou pedras. Ao contrário, há crianças "dando uma bola", "passando a bola para outro", se tornado craques em jogadas desleais. Essa partida não tem juiz, nem respeito a vida.

Se lá em cima o craque toma vitórias, rouba alegrias, age como o craque tem que agir. Esse crack, o tal que mesmo sendo droga- tá na mídia. Rouba tudo isso, mas com antijogo. Estamos assistindo mais cenas de violência do que vendo surgir craques. 

Precisamos empatar essa partida - precoce- de nossos craques/craques. Depois, com toque organizado articular o ataque e acabar com os gols contra.É o que o crack representa, um gol contra. Vamos virar o jogo!

Obs.

Esse texto só foi elaborado por conta do artigo que li de jornalista Alexandre Câmara. Ele publicou um artigo no site www.alagoas24horas.com.br e escreveu um texto sobre suas impressões em relação a cracolândia que está surgindo em todos os lugares. Vale a pena ler!

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