Dando uma pausa na copa, vou adiar uma fala sobre a chuva de gols de Portugal sobre a Coréia do Sul, para falar dos efeitos das chuvas, em Alagoas. Desde sexta-feira estamos todos estarrecidos com os efeitos devastadores da força da água.
Diante de uma tragédia que mata 29 e deixa 1
77 mil desabrigados não podemos ficar distantes.
A água da chuva transformou cidades inteiras num mar de tijolos e paralepipado revirado. Em Branquinha, União dos Palmares, Santana do Mundaú, Paulo Jacinto, Quebrangulo, Viçosa, São José da Lage e Rio Largo os efeitos das águas foram devastadores.
Não ficou pedra sobre pedra. Os rios Mundaú e Paraíba aumentaram o nível da água em até 12 metros e derrubou o que encontrou pela frente. Agora, depois de três dias da tragédia é hora de contar os mortos. Os números não fecham e a qualquer momento aparecem mais corpos.
As cidades vivem cenários de guerra e a escassez de alimentos. A fome e o frio são companheiros de quem antes morava em casas herdadas de familiares. Ou seja, nasceram e cresceram nestes lugares e, por conta da tragédia, se veem sem lenço, nem documento.
É hora de ajudar, mas é melhor procurar as autoridades.
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