quarta-feira, junho 16, 2010

Bola quase atrapalha Brasil

Um dia desses disseram que a bola da Copa 2010 era horrível. Agora, tenho certeza para afirmar. A bola está uma droga. A de todos os jogadores. Salve-se, apenas, os autores dos dois gols. Nosso problema está entre a jabulani e o gramado.
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O Brasil teve um resultado previsível. 2x1 até eu marquei, só que dividi minha opinião com o José Feitosa, o idealizador da peleja. Ganhamos e dividimos o valor em metade para ele e outra para mim. Pois, é! Acreditem, ganhei um bolão. Tô impressionado.

Como consegui apostar num resultado e vencer. Será que sou algum cientista em probabilidade? Claro que não!  Sou apenas um apreciador do futebol e boleiro das terças e sextas. Vejo que time que leva gol busca empatar. E como não jogamos em conjunto. Na verdade somos um conjunto de individualidades buscando caminhos para a glória.

Foi assim com Maicon, que lembrando Garrincha e com espírito do Josimar - que em 1986 na mesma posição de lateral, fez um gol- ele avançou pela direita e chutou sem ângulo.

Segundo, José Feitosa ( repórter fotográfico da Gazeta), quando tocou na bola faltava pouco mais de um palmo (mão espalmada no chão). "Para ela ter aquele efeito pegou de três dedos", sentenciou o véio. Por isso, a Jabulani fez uma curvinha milimétrica para dentro do Gol.

Esse lance é daqueles que faz a pessoa voltar para os rachinhas de fim de tarde nas periferias. Quem jogou, sabe que tem horas que a bola rola por uma das pontas. Aí vc se antecipa, olha sua posição em relação a trave a bate. Se pegar na veia, no canto certo do pé, a bola faz uma tragetória certeira e entra.

Voltando a pelada de estréia, toque de bola- até o gol- só teve mesmo no gol de Elano, quando Robinho serviu o prato do dia: a vitória. A rede esticada estufou um pouco. Goooooooooolllllllll! Delírio total tava lá o Brasil garantindo sua vitória.

Como tinha apostado passei a imaginar minha tese. Aquela, que lá em cima, me fez votar no famigerado 2x1. Acreditava que os coreanos poderiam nos surpreender. Porque jogador brasileiro sempre se acomoda quando saiu do sufoco. Sei disso porque sou botafoguense.



Outra coisa! Convenhamos.  O Brasil sofreu com a retranca coreana ao passo em que perdia as rédeas da sua própria. Falhas homéricas aconteceream. A penetração oriental foi precisa em alguns lances. E, finalmente, chegaram ao gol. Não foi surpresa. O perdedor sempre vai lutar, até a morte.  No caso dos nossos adversários algo bem real. Isso para mim era óbvio. Dei sorte!

Gostei da manchete da Gazeta de Alagoas. "Maltratando a jabulani, seleção tem 'vitória típica'. 

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