
O céu está em festa. Uma de suas estrelas mais rebeldes completa 75 anos. Aqui na terra - recebeu o nome de Mané, mas se eternizou como Garrincha - nome de ave. Com suas pernas empenadas, entortou muitos zagueiros.
Figura complexa fora de campo, dentro dele era imbatível. Deixou saudades aqui na terra para brilhar na seleção celeste. Ô Mané! Nunca o vi jogar. Só te conheço por fotos ou vídeos na internet, mas por conta de meu amor pelo Botafogo parece que tu é da família.
Me lembro de meu pai falando de vc. Ironicamente ele também se chamava Manoel e tinha um leve defeito numa das pernas. Nunca o vi se referir a Garrincha de forma triste. Sempre tinha um sorriso quando contava suas peripécias. Sem querer descobria ali que o verdadeiro Mané era a alegria do povo.
Hoje - por conta do destino- não tenho os dois Manés. Em meio a minhas viagens psicodélicas creio que meu pai se juntou a Garrincha. Pelo menos para trocar boas risadas. Acredito que no céu deve ter um espaço dedicado aos botafoguenses. Uma espécie de camarote vip destinado aos homens bons e simples.
Salve o Mané do mundo e o Mané que viveu no meu mundo.
2 comentários:
Tcholóvski, camarada companheiro, é só que Vc colocou a seleção brasileira como "celeste"; celeste é a uruguaia e a argentina, a nossa é a canarinho ! Né não ?!... Acho que Vc se confundiu. Abração Alve-negro. Salve os Manés !...
Camarada Lulovski,
entendo o seu comentário. Mas, quando escrevi a palavra "celeste" era uma referência a céu mesmo. Ainda assim valeu pelo alerta. Grande abraço!
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