Em pé, da esquerda para a direita, aparecem: Brito, Wendell, Valtencir, Nei Conceição, Osmar e Marinho Chagas; na mesma ordem, agachados, Zequinha (cabelo afro), Carlos Roberto, Jairzinho, Rodolfo “El Lobo” Fischer e Ademir Vicente.
Bota fogo nisso! Essa expressão era comum nos anos 70. Tudo por conta do timaço que o glorioso contava naquela época. Jairzinho com seu cabelo black pawer mostrava a força de seu futebol. Teve a missão de vestir a camisa 7 que fora imortalizada por um anjo chamado Mané.
Leia-se Garrincha!
Não tive o privilégio de ver a "máquina alvinegra" detonar adversários, conquistar títulos e reconhecimento nacional. Foi melhor! É que em 1972, ano da foto acima, eu estava nascendo. Naquele tempo o Fogão contava em seu elenco com um hermano argentino. O Fisher era um jogador diferenciado.
Quem lembra desse time e das jogadas clássicas é o jornalista Ródio Nogueira. Foi ele quem me mandou a foto acima. Ela fez parte de seus arquivos durante anos.
Ródio, que é botafoguense como eu, está revirando o material que acumula há mais de três dácadas. Há a expectativa que um livro possa surgir. O olhar profissional e as oportunidades que cavou colocam Nogueira entre os profissionais privilegiados de Alagoas. Viu e fez história.
Só falta registrar!Digitalizar! Publicar!
Reflexão
A imagem recupera um período importante da história do futebol, mas creio que vai além. Pelo estilo dos atletas com cabeleiras, roupas mais justas, camisas sem patrocício descobrimos que o esporte vivia outra realidade. Valia a organização dos clubes e o talento dos atletas.
Um outro detalhe que chama a atenção é que diante dos atletas tem dois garotos. Um com a camisa do Flu e o outro com a do Fla que tá meio triste...olhando para o chão. Que doidera isso! Mostra que na época o Bota era tão superior que dava uma força para os demais. E prova que já houve paz na relação entre os clubes e as respectivas torcidas.
Foi nesse ano, no dia 15 de novembro (dez dias antes do meu nascimento) que no primeiro confronto entre Fla e Botafogo demos uma lapada de 6x0. Coincidentemente o técnico era o alagoano Zagallo.
A manchete do Jornal dos Esportes foi elaborada pelo jornalista José Trajano (ESPN) e acatada sem discussão por Roberto Porto (jornalista e escritor) que a época era editor. Porto sempre se declarou botafoguense.
E pensar que hoje em dia quando vencemos é com placar apertado, ou ainda, arrancamos um empate.
Bota fogo nisso! Essa expressão era comum nos anos 70. Tudo por conta do timaço que o glorioso contava naquela época. Jairzinho com seu cabelo black pawer mostrava a força de seu futebol. Teve a missão de vestir a camisa 7 que fora imortalizada por um anjo chamado Mané.
Leia-se Garrincha!
Não tive o privilégio de ver a "máquina alvinegra" detonar adversários, conquistar títulos e reconhecimento nacional. Foi melhor! É que em 1972, ano da foto acima, eu estava nascendo. Naquele tempo o Fogão contava em seu elenco com um hermano argentino. O Fisher era um jogador diferenciado.
Quem lembra desse time e das jogadas clássicas é o jornalista Ródio Nogueira. Foi ele quem me mandou a foto acima. Ela fez parte de seus arquivos durante anos.
Ródio, que é botafoguense como eu, está revirando o material que acumula há mais de três dácadas. Há a expectativa que um livro possa surgir. O olhar profissional e as oportunidades que cavou colocam Nogueira entre os profissionais privilegiados de Alagoas. Viu e fez história.
Só falta registrar!Digitalizar! Publicar!
Reflexão
A imagem recupera um período importante da história do futebol, mas creio que vai além. Pelo estilo dos atletas com cabeleiras, roupas mais justas, camisas sem patrocício descobrimos que o esporte vivia outra realidade. Valia a organização dos clubes e o talento dos atletas.
Um outro detalhe que chama a atenção é que diante dos atletas tem dois garotos. Um com a camisa do Flu e o outro com a do Fla que tá meio triste...olhando para o chão. Que doidera isso! Mostra que na época o Bota era tão superior que dava uma força para os demais. E prova que já houve paz na relação entre os clubes e as respectivas torcidas.
Foi nesse ano, no dia 15 de novembro (dez dias antes do meu nascimento) que no primeiro confronto entre Fla e Botafogo demos uma lapada de 6x0. Coincidentemente o técnico era o alagoano Zagallo.
A manchete do Jornal dos Esportes foi elaborada pelo jornalista José Trajano (ESPN) e acatada sem discussão por Roberto Porto (jornalista e escritor) que a época era editor. Porto sempre se declarou botafoguense.
E pensar que hoje em dia quando vencemos é com placar apertado, ou ainda, arrancamos um empate.
Mas, isso é outra coisa. O importante foi ter eliminado o Fluminense na quarta-feira e garantirmos a vaga na disputa da Taça Guanabara. A vitória foi feia. Vencemos por 1x0.
3 comentários:
Caro Marcos Rodrigues; tú sempre me comove com teus elógios e incentivos. É possivel que um dia eu escreva algumas linhas sobre a difícil missão do jornalista. Mas, por enquanto, vibro com o fogão, tomo minhas cervejinhas e cuido da minha neta Maria Clara.
abraços do Ródio Nogueira.
Camarada Ródio,
estou sempre a disposição. Creio que um livro é tão importante quanto um filho. Tem que ser planejado.
Desde que entrei no mercado aprendo muito com os profissionais experientes. Entre eles está vc.
Grande abraço e obrigado pela leitura.
Que TIMAÇO!
Marcou a minha infância!
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