segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Baile Municipal foi um show



Os festejos carnavalescos em Maceió agitaram a capital na última semana. A frevança começou na quinta-feira (12) com o Baile Municipal, na Praça Multieventos em Pajuçara. Os primeiros acordes foram dados pelo maestro alagoano Almir Medeiros. Afinados, os músicos colocaram o público para dançar e suar a camisa.


Depois passei pelo maestro exausto sentado numa das cadeiras. Fiz questão de cumprimentá-lo.

Como o baile é organizado pela Prefeitura Municipal de Maceió os convites são distribuídos. Este ano foram 2000 ao todo. Muita gente da classe média, ricos, funcionários públicos, políticos e os secretários caíram no passo.

No intervalo da primeira para a segunda atração coube ao prefeito Cícero Almeida saudar os foliões. Oficialmente ele entregou a chave da cidade ao Rei Momo e a Rainha do Carnaval.

Depois foi a vez da Banda Zuza Miranda e Thaís segurarem o passo. Com músicas clássicas de carnaval, em sua maioria pernambucanas, eles sacudiram a multidão. Até "Madeira de lei que cupim não rói" entrou na onda.


O radialista Edécio Lopes foi homenageado em dois momentos.No primeiro, seu filho Dinho, ao lado do prefeito Cícero Almeida, cantaram uma música feita exclusivamente para homenegeá-lo. O outro ponto alto foi quando Zuza Miranda cantou a música "Cidade Sorriso" em rítimo de ciranda.


A versão ficou linda. O ponto alto foi o público de mãos dadas numa grande roda saudando Edécio e cantando a letra de forma clara. Zuza acertou na veia!


Durante a apresentação bonecos gigantes, réplicas de Zuza e Thaís, se misturaram ao público. Entre uma música e outra Zuza revelou ser filho do grande radialista Haroldo Miranda. Para quem não sabe Haroldo foi uma grande figura do rádio, tendo sido o primeiro narrador de futebol de Alagoas.


Entre suas peripécias, Haroldo conseguiu que uma funerária anunciasse durante sua transmissão. Na hora do jogo, a bola já rolando, ele ainda não tinha o texto do comercial. Eis que sua veia criativa criou na hora: -Arestor Marques, o amigo certo para as horas incertas. Até hoje a frase é adotada pela funerária.


Nenhum comentário: