O debate foi importante para o eleitor se decidir. O desempenho de Ricardo Barbosa assombrou e fez o eleitor mudar de lado. Seus 50 mil votos não foram à toa. Os indecisos na hora H não alarajaram como esperavam alguns.
Lenilda tropeçou no próprio PT. A meta do partido não era elegê-la, mas sim devolver mais cadeira a legenda e mater Paulão. De quebra ainda trouxeram de volta o suplente de vereador Thomaz Beltrão.Isso já foi uma vitória.
Téo ficou na dele, atacou, se defendeu e na última hora a queda de seu helicptero serviu para impulsioná-lo. Já Lyra teve o presságio da queda do avião da gol, que tem a cor laranja e caiu de bico. Mas naquele momento não dava para ver que uma coisa estava relacionada a outra. Dizem que na vida nada é por acaso.
No cenário nacional Lula sentiu os votos que os brasileiros deram a Heloísa. Nunca mais vai duvidar o poder de uma nordestina talhada a verdade e curtida na ética. Loló cumpriu sua missão. Chegou lá e cutucou Lula com a vara certa: a da verdade!
Um exemplo de traição acontece em Arapiraca. Muros do candidato João Lya foram pintados com o nome de Téo Vilela.
Antes de ser uma onda azul foi uma onda de mudança de lado.
Os aliados de Lyra, por alguma razão, alguns dizem que pode ter sido a falta de recursos para suas campanhas, pularam de muro. Ou melhor de lado.
A atitude antiética custou o mandato de governador depois de milhões de reais gastos empregando os mais caros profissionais do mundo da mídia e publicidade. Para garantir a renda frouxa muitos calaram diante de pequenas falhas cometidas pelo candidato.
Não tinham coragem de fazer a crítica construtiva. Do tipo: "-Candidato vamos gravar de novo que os senhor comeu o (s) da palavra Alagoas."
Criaram apenas a imagem do rico bem sucedido que traria o sucesso para o Estado. Era preciso muito mais. Falar como um técnico, um tecnocrata capaz de colocar qualquer não empresário no bolso.
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