quarta-feira, outubro 04, 2006

Nem Alckmim, nem Lula

Heloísa Helena, que voltará morar em Maceió a partir do próximo ano, disse ontem no senado que defederá o voto nulo no segundo turno. "Nem Alckmim, nem Lula", disse a senadora. Paparicada por colegas em busca de seu voto, Heloísa preferiu manter-se neutra do processo. Loló é como Nescau "radical pra valer".

Audiência ***********
Numa das intervenções em plenário o senador Cristóvan Buarque (PDT-DF), chegou a dizer que temia a queda da audiência da TV Senado com a saída de Heloísa. Ao contrário da senadora ele ainda tem mais quatro anos de mandato.

Lula e Collor *******
Lula disse que acredita que Collor pode ser um senador "excepcional". Já o ex-presidente tem dito que pode pedir votos para o petista. Enfim o ex-algoz de Collor agora teme que a história se inverta, mas prefere a média. A quem diga que será assim mesmo.

Caldas fora *********
O deputado João Caldas (PL), envolvido com o escândalo dos sanguessugas está fora da Câmara Federal. Não foi reeleito. Agora pode enfrentar as conseqüências da perda de mandato. Ou seja, ser punido exemplarmente pelos colegas "bonzinhos" do congresso.

Durante a campanha ao invés de dizer que foi o deputado que trouxe "mais" recursos para alagoas usava o "mas", que era mpregado exatamente para representar uma idéia contrária. Acho que seus eleitores entenderam assim.

Aí entornou o caldo!

Caldas dentro *******
Conhecido por seu hábito de mudar de partido, ao todo foram sete, em duas legislaturas Caldas errou na estratégia. Ao permanecer no PL teve que se coligar com o PT, mesmo defendendo o voto em João Lyra, ele diminuiu suas chances de voltar à Brasília. Agora vai amargar o anonimato de quem fica sem poder. A não ser que se candidate a prefeito de Ibateguara, onde sua mullher é a dona do cargo. Se preferir pode virar secretário.

Susto ***************
Os trabalhadores das empresas de comunicação do deputado João Lyra vivem tomando susto. A cada reunião temem pelo fim dos negócios. Tudo por conta do sua derrota na eleição. O problema é que disseram para ele que os veículos dariam um lucro eleitoral e não financeiro. Lyra acreditou.

Mas, como foi derrotado em primeiro turno se pergunta o "Por quê?" manter as estruturas. Bom como profissional sinto-me atingido porque tenho muitos companheiros, de fé mesmo, que trabalham nestas empresas. Penso que essa decisão deva ser reavaliada em nome do bom senso.

A informação ela é um bem da sociedade e não tem dono. Tanto que com a atual conjuntura as empresas são importantes na oposição, por exemplo.

Punir trabalhadores por conta de problemas pessoais ou eleitorais é tornar verdadeiras todas as acusações feitas durante a campanha. Se existiram culpados ou traidores esses não estão nem na redação, nem na rádio do grupo.

Tomara que os postos de trabalho sejam preservados.

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