sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Denegriram as bundas carnavalescas

Olha, que bunda tá na pauta da cabeça dos brasileiros, é uma verdade, mais que verdadeira. E no carnaval, período em que se comemora a festa da carne, essa parte do corpo se aflora ainda mais. O tema é polêmico, e costuma gerar divisões, assim como o próprio formato dos glúteos.

 Rita, a eterna Cadillac
Como aqui não tememos os contrários, vamos fundo, bem fundo mesmo. Nos últimos anos, a tv descobriu que para aumentar a audiência e dar uma "bundada" na concorrência, nada como uma bunda dura, bem feita e volumosa.


 Andressa, a Mulher Melância
 Que o digam a banheira do Gugu, as apresentações do "É o Tchan", ou anos (e não ânus) mais tarde, as aparições bombásticas da "Mulher Melancia", cujo o nome é Andressa.

Enfim, seja remexendo, empinando, ou nos closes "mortais" lá estavam as bundas, dando furo na audiência. E furo dos grandes, tanto que até as empresas mais recatadas, como Record e Bandeirantes tiveram que se render aos seus encantos.

 Gretchen, mito desde 1980
A fórmula, porém, não é nova. Nos anos de 1980 eis que surgiu uma pernambucana que abalou o universo budístico brasileiro. Me refiro a eterna rainha do bum-bum Gretchen. Dona de um rebolado capaz de derrubar muita gente da cadeira, suas cadeiras enfeitiçavam adolescentes como eu. Era demais! kkk

Figuras como o "Velho Guerreiro" - o Chacrinha- faziam a festa com a morena no palco. Ao lado de suas chacretes, entre elas Rita Cadillac, India Potira, entre outras às tardes eram mais leves.

Toda essa turma ficava atiçando a imaginação e criando expectativas para o carnaval, porque afinal com ou sem "fio dental"-até hoje não sei porque esse nome se está na bunda- iriam impulsionar os desfiles das escolas de samba.

O tempo passou. Muita bunda caiu, outras subiram ou até se deformaram. Natural, já que bunda também da gravidade. A exceção são aquelas que vivem sendo malhadas nas academias.


 Valesca Popuzuda que turbinou com silicone
 Mas, me espantei com este carnaval. Ao ver a bunda ou melhor o pacote siliconado da Valesca Popuzuda, me assustei. Além de desproporcional, os movimentos budísticos não eram mais como as bundas que estava acostumado a ver. A mistura de músculo e química criaram um efeito, que a mídia classificou como bizarro.

De minha parte, acho o termo pesado. Porém, não posso deixar de avaliar como, no mínimo diferente. Simpática a moça até que atrai os olhares. Mas, ao contrário do passado não se comenta mais sobre a sensualidade, apenas sobre a brutalidade da coisa. Se é que me entendem?

Sendo assim, juntamente com meus colegas de redação, outros especialistas em glúteos alheios, chegamos a conclusão que estão denegrinindo a bundalidade da brasileira. Acabaram com suas espontaneidade, a maciez e aquela leveza que seduzia...lembram?

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