Virou moda. Qualquer vagabundo - que se diz incomodado pelo trabalho da imprensa- está se achando no direito de agredir jornalistas. O último caso aconteceu na manhã de hoje, quando o repórter Lula Castello Branco (O Jornal) levou uma pesada de Genival Vieira apontado como líder de uma quadrilha de assaltantes de banco.
No momento em que passava pelo profissional ele ergueu o pé e o atingiu na altura do ombro. Como estava agachado em busca do melhor ângulo, Lula perdeu o equilíbrio e caiu. Justamente ele, autor do blog http://comospesnalama.blogspot.com/ acabou levando um pé no ombro.
A cena foi flagrada pela jornalista Cláudia Galvão (http://www.alagoas24horas.com.br/). A foto também foi publicada no site http://www.cadaminuto.com.br/. Segundo o site após ser ouvido pelos juízes da 17º vara o agressor também foi indiciado por agressão.
Vale destacar que no nosso ofício somos obrigados a nos expor em busca da melhor informação, seja ela visual ou não. Quando o fazemos é embusca de jogar clareza sobre os fatos que naquele momento estão sendo registrados.
Na condição de mediadores da sociedade é a ela quem representamos quando estamos em pleno exercício profissional. Deste modo qualquer tentativa ou agressão, por tabela, é contra a própria sociedade.
Em tempo
Pena que o companheiro Lula não teve condições de reagir ao chute covarde. Porque se isso tivesse ocorrido o agressor sentiria o peso da imprensa em seu corpo. Creio, inclusive, que dificilmente teria condições de depor.
Já ao companheiro Lula toda a minha solidariedade e indignação.
Um comentário:
Tcholovski, companheiro, li em alguns site que deram a metária da agressão algumas pessoas que criticam nosso trabalho. Tenho certeza de que a maioria tem o "rabo preso" com alguma falcatrua, pois os bandidos (de gravata ou de chinela) detestam nós que noticiamos com imagens. Cheguei a ler um que resaltava o 'direito de imagem', que, disse, descumprimos... balela. Continuo firme na profissão. Quero mesmo que a humanidade se harmonize para que nossas pautas maravilhosamente se transformem em plenitudes poéticas. Abraço forte. Obrigado pelo apoio.
Postar um comentário