terça-feira, setembro 26, 2006

Um história sobre pesquisas...

Este texto foi retirado do Blog do Noblat

Ele relata um fato ocorrido numa eleição do passado, mas que poderia ter ocorrido nos dias de hoje. Vale observar como a política brasileira evoluiu pouco.

Por estrito interesse jornalístico divido-o com os meus cinco leitores e agradeço ao a indicação do colega Valdique.

Uma pena, já que sempre dizem por aí que nós aprendemos com os erros. Será? Penso que tem gente que nasceu para continuar errando. É a velha história do "pau que nasce torto...morre torto".

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De margem de erro à margem de lucro

No finzinho da campanha presidencial de 1989, ouvi do jornalista Jorge Bastos Moreno, então assessor do candidato a presidente Ulysses Guimarães (PMDB):

- Tenha cuidado com as pesquisas, muito cuidado. Alguns institutos usam a margem de erro como margem de lucro.

Desafio Moreno a desmentir o que me disse.

Ulysses deixara de acreditar em pesquisas desde que um importante instituto se oferecera para favorecê-lo mexendo na margem de erro.

De lá para cá tenho prestado muita atenção nas pesquisas divulgadas nos últimos 10 dias de campanha.

É a fase do ajuste.

É também a fase de reviravoltas que pareciam impossíveis.

Até perto do dia da eleição, instituto pode errar - querendo ou não. Mas precisa de pelo menos uma semana para fazer as correções de rota necessárias e tentar acertar no fim.

Porque no fim não pode errar. Não deve errar.

Quando erra, foi erro mesmo, acreditePublicado por Ricardo Noblat, jornalista e criador do Blog do Noblat

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