É incrível como política e futebol se parecem. Na Copa o duelo do Ronaldo o "Fenômeno" gordura com o próprio corpo está terminando. Os gols que ele fez fizeram as pessoas pararem de olhar para sua barriga.
Em Alagoas, cinco horas atrás da alemã, Ronaldo Lessa o "impedido" ainda não sabe se poderá ou não passar das quartas-de-final na disputa para o senado. Essa indefinição está deixando o ex-presidente Fernando Collor num silêncio sepulcral. Fica na dúvida se parte para o senado ou fica na defensiva e se elege deputado.
Mas a bola rola. E isso tem favorecido ao Ronaldo, o gordo. A cada jogo ele melhora sua performace. Sorri nas entrevistas e esqueceu que é gordo. Agora ele é guloso por gols. Para o Ronaldo da daqui a bola vai rolar, mas vai bater na trave, uma...duas...vezes.
O pior é que o Ronaldo, ex-governador, não aceita dicas dos técnicos. Age sozinho. Se mantém no time porque é o dono da bola. Já o Ronaldo Nazário aceita o que diz o Parreira. Ele é uma espécie de teórico. Ajuda o Ronaldo a pensar. O daqui prefere agir sem pensar.
O Ronaldo de lá prefere fazer parte da equipe a ficar fora dela. O daqui desmonta equipes e as refaz como hobby. Estilo. O resultado dessa política é que quase ninguém quer jogar ao seu lado. Os que jogam fazem gol contra quando criticam seu sistema de jogo.
Na avaliação de seu aliado tucano, o senador Téo, aquele que é amigo de Renan, que é amigo de Lula, que diz que não gosta de ser tucano, o governo não desenvolve. Não recebeu verbas para mexer no time.
E o tempo passou. Chegou a eleição. As campanhas sem showmício estão chegando. Devem ficar com cara das que eram realizadas na década de 30. Quero ver quem vai ter coragem de ir a comício. O tempo ajudou o Ronaldo da Raica, mas embananou o Ronaldo da Kátia.
Sem jogo para distrair vai todo mundo vê que seu time está na retranca, ou melhor, em impedimento.
Plagiando Zagallo: só faltam três...meses para a eleição!
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