quinta-feira, dezembro 19, 2019

Brennand antes de partir abriu seus "cadernos verdes" para pesquisadora da Ufal


A arte perdeu um de seus referenciais, no nordeste, no Brasil e no mundo. Francisco Brennand morreu nesta quarta-feira (19) levando com ele olhar estético corporal, traduzido em esculturas cerâmicas. 

Brindou os olhos e a imaginação dos visitantes de sua exposição permanente no espaço herdado de sua família.

Artista com formação intelectual sólida e vivenciada na Europa mostrou por meio de sua expressão, seja na pintura, ou escultura e painéis em cerâmica. 

O Brasil, leia-se Pernambuco, foi onde fincou sua criatividade e vida. 

Respirava os ares do nordeste. Dividia saberes. 

Se fazia história em vida, agora vai ajudar a escrevê-la in memoriam, mas sem perder a ternura, a poesia, o senso estético e cuidado no detalhe. Brennand imortaliza um estilo, aprendido diante dos fornos quentes que tanto lhe aqueceram.

Brennand imortal, imortal, como canta o hino de Pernambuco!

Aqui uma entrevista com a professora pós-doutora Ruth Vasconcellos que conviveu com Brennand e conseguiu ter acesso a escritos e seus pensamentos, registrados a mão em seus cadernos.

Neste entrevista quando foi lançar os "Cadenos Verdes de Brennand" ela falou um pouco da sua produção, da obra do artista e da experiência que teve. 

Assista e Compartilha!!







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