A arte perdeu um de seus referenciais, no nordeste, no Brasil e no mundo. Francisco Brennand morreu nesta quarta-feira (19) levando com ele olhar estético corporal, traduzido em esculturas cerâmicas.
Brindou os olhos e a imaginação dos visitantes de sua exposição permanente no espaço herdado de sua família.
Artista com formação intelectual sólida e vivenciada na Europa mostrou por meio de sua expressão, seja na pintura, ou escultura e painéis em cerâmica.
O Brasil, leia-se Pernambuco, foi onde fincou sua criatividade e vida.
Respirava os ares do nordeste. Dividia saberes.
Se fazia história em vida, agora vai ajudar a escrevê-la in memoriam, mas sem perder a ternura, a poesia, o senso estético e cuidado no detalhe. Brennand imortaliza um estilo, aprendido diante dos fornos quentes que tanto lhe aqueceram.
Brennand imortal, imortal, como canta o hino de Pernambuco!
Aqui uma entrevista com a professora pós-doutora Ruth Vasconcellos que conviveu com Brennand e conseguiu ter acesso a escritos e seus pensamentos, registrados a mão em seus cadernos.
Neste entrevista quando foi lançar os "Cadenos Verdes de Brennand" ela falou um pouco da sua produção, da obra do artista e da experiência que teve.
Assista e Compartilha!!
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