Resultado, acabaram descobrindo o que todos temiam, muitas não estão, nem tem condições de preencher todas as normas. Porém, continuam funcionando como se perfeitas fossem. Nem disseram quais não atendem, nem as que estão, legalmente, instaladas.
O único incêndio por acaso ocorreu em Roma, o resto foi irresposabilidade |
Na prática, fiscalizam, acham o problema, mas não têm poder de interditar, obrigar ou agir em defesa dos frequentadores.
Além da omissão, que na para mim trata-se de prevaricação, ainda responsabilizaram o Ministério Público por não agirem. Para completar pediram ajuda aos clientes, isso mesmo, a todos nós, que ajudem a instituição, denunciando onde há casas que não atendem as condições de segurança.
Mas, pera aí! Quer dizer que somos nós que vamos chegar nos locais e perguntar aos seguranças, ou aos donos, que quase sempre não estão, pelos documentos, entre eles o alvará? Que vamos fiscalizar se têm, ou não, saídas de emergências? Se cumprem as regras de lotação permitida? Se têm ou não alarme contra incêndio? Ou sistema de incêndio - aqueles chuveirinhos de teto- em condições de funcionamento?
Além disso, na versão do Corpo de Bombeiros, somo nós que ao detectarmos as irregularidades, ligaremos 193, mesmo que estajamos "biritados" para informar da ilegalidade. Já pensou? Os caras não conseguem separar o jóio do trigo, quando o assunto é socorro, imaginem denúncia de boêmios.
Isso é um abuso! Um absurdo e motivo para uma ação civil contra a instituição! Afinal, são pagos para fazerem tudo isso e ainda querem que nós, simples mortais, sem critério, nem nenhuma formação ajamos por eles.
Só sei que o resultado foi uma coletiva onde foi dito nada, com coisa nenhuma. Por isso, defendo que o prefeito Rui Palmeira, aja como seu colega tucano, Diego De Nadai (PSDB), de Americana, em São Paulo, que cassou (leia aqui) todos os alvarás de casas noturnas.
E até lá, caso demore para tomar essa decisão, que deixemos de ir, nem permitamos que nossos filhos frequentem essas "arapucas", como classificou o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ao se referir a fatídica Boate Kiss.
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