Dilma venceu. Com ela a história do país que tem mais um fato único: a eleição da primeira mulher presidente. Dilma, a cria administrativa de Lula, foi eleita. Junto com sua vitória a derrota de José Serra abriu uma crise na oposição.
Depois de barrarem Aécio, para bancarem Serra-pela sengunda vez- eles jogaram todas as fichas numa campanha sem conteúdo. Alíás, deram conteúdo para temas como aborto e casamento (ou união civil homossexual) em tom preconceituoso.
Resultado é que o tiro saiu para a culatra. Depois de "vencerem" e colocarem Dilma no 2° turno os marqueteiros de Serra apostaram mais uma vez no "terror" como arma. Deu tudo errado. O povo queria agradecer a Lula pela sua política social e votou em Dilma.
O desempenho de Lula foi tão execepcional que até em estados como Alagoas, onde o favorito era Téo Vilela do PSDB, Serra não teve espaço. O "acordo branco" fez Vilela não explorar a imagem de seu candidato, em detrimento do respeito e consideração ao Governo Federal.
Isso só demonstra o quanto Lula rompeu barreiras.A principal delas foi a fidelidade. Isso porque, nem ele, veio a Alagoas pedir votos para seu candidato, o ex-governador Ronaldo Lessa.
Assim ficou fácil para Dilma e para Téo. Ou seja, em nome dos acordos para eleição nacional, as questões locais foram deixadas de lado.Na prática Lula e Dilma devolveram a Ronaldo sua postura, ainda no primeiro mandato do petista, quando ele foi para oposição.
Na política como na história, Alagoas ficou de fora das discussões nacionais. Lessa perdeu, o PT de Alagoas continua de fora do cenário do país e Téo, o tucano que Dilmou de vez, foi mais fiel que os aliados reais de Lula. Estranho isso, não? Mas são coisas que só acontecem em Alagoas.
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