A crise mundia está aí e não é de hoje. Nos estados mais organizados, para não falar mais "ricos" que o nosso, as empresas lançam mão da criatividade. A "onda" é criar novos produtos impressos para conquistar o leitor e garantir novas fontes de renda.
É nesse contexto que têm surgido os jornais populares. Com capas criativas, pouco texto e manchetes que unem bom humor e sensacionalismo estão vendendo que nem água.
Em Minas Gerais o destaque é o "Meia Hora". O nome sugestivo reflete de forma direta a proposta. É para se ler, no máximo, nesse tempo mesmo. Unindo jornalismo policial, com doses cavalares de erotismo custa R$ 0,50. Ele é uma imitação de um outro veículo que existiu em São Paulo, o Notícias Populares.
Em Alagoas já rolou a Tribuninha. Deu muita polêmica, mas faliu com a antiga Tribuna. Ficou no ar sugestão para alguém pegar. Quem se arrisca??
Com o "derrame" de jornalistas no mercado e a concorrência com os sites estudar alternativas para se manter no mercado é um saída. A maioria dos que investiram nos projetos populares adicionaram o jornalismo cumunitário com prestação de serviços.
O formato predileto é tablóide. Assim o leitor pode levar o jornal para lê-lo em qualquer lugar. Além disso, acaba repassando-o para outras pessoas e assim cria uma espécie de "corrente" difícil de ocorrer com os jornais tradicionais com informações densas.
Um comentário:
Eu era fã incondicional do 'Notícias Populares'. Com sua morte, fiquei órfão. Todos esses jornais que estão surgindo agora são uma tentativa de aplacar a sanha do povão pela notícia nua e crua.
Vamos ver se resistem aos sites de notícia na Internet, que, pelo menos aqui em Alagoas, no quesito sangue no meio da canela, tão dando um banho.
Abração
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