Impossível não se comover e se indignar com o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A área onde vivem os palestinos é o berço do Hammas, principal grupo terrorista que luta pela causa palestina. Eles são o alvo dos bombardeios de Israel. Mas e daí? Quer dizer que em nome desses ataques civis podem morrer como animais.
É incrivel terminar um ano e iniciar outro sob uma "chuva" de bombas. As crianças e os idosos são os mais atingidos. Ontem (terça 6) uma escola da ONU foi afetada. O número de mortos já ultrapassa os 200, enquanto os feridos somam mais de 600.
Diante do conflito nascer em Gaza é quase um milagre. As maternidades que ainda estão de pé não têm espaço. Por conta do clima de tensão as grávidas estão tendo os filhos cada vez mais prematuros. Sem espaço os recém-nascidos se amontoam. É uma cena lamentável.
Como brasileiro, alagoano e nordestino não consigo ficar inerte diante disso. Afinal, ainda sou humano. Mas é comum tentar conversar com os amigos sobre os bombardeios e ouvir a seguinte resposta: -Isso é problema deles, não me atinge!
Não é porque nossa guerra ainda não tem bombas, nem caças de alta tecnologia que não podemos ser solidários. Inclusive é hora de uma reflexão.
Por que quando o assunto é o holocausto os judeus (israelitas) são as vítimas, mas quando o problema é o massacre do povo palestino ninguém questiona?
Nenhum comentário:
Postar um comentário