vida em Olinda; morreu antes de ver o caos.
A lama que escorre do Congresso Nacional com o nome de mensalão, sanguessuga, prostituição, lulagate, seja lá o que for, aindá é pouco. São listas e mais listas com o nome de parlamentares, inclusive alagoanos, que circulam nos corredores fétidos de Brasília.
A população está refém de duas facas apontadas para os olhos. De um lado o atirador de facas do PT, o velho Lula, ameaçando tirar os cartões de alimentação se perder a eleição. Do outro Geraldo Alckmin, tucano falando em limpar os corruptos do PT e dá uma chacoalhada na economia.
Ora! O discurso nesse pleito está cada vez longe da realidade do povo. Aliás a palavra povo anda meio em desuso. Ou melhor, o povo é usado enquanto morfologia e ideologia só para figuração.
Acredito na democracia, mas não confiou em sua forma. O conteúdo está atrapalhado. Somos convocados para votar no menos ruim e não no melhor. Não acredito que foi por isso que companheiros, camaradas, estudantes, sindicalistas, malucos e outros lutaram contra a ditadura.
Não acho também que as propostas revolucionárias representam o melhor. Digo isso porque em nenhum lugar do mundo ocorreu revolução através do voto.
Logo, o momento é de reflexão, perplexidade e até desatino. O que fazer?
Não existe o salvador da pátria.
Como dizia Chico Science:
"Da lama ao caos. Do caos a lama.
Um homem roubado nunca se engana!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário