O primeiro tempo da eleição em Alagoas termina com uma reviralta. Ronaldo é expulso, mas vai recorrer, enquanto Collor que estava no banco, já se aqueceu e espera só a autorização oficial para entrar em campo.
Ele também falta confirmar o seu registro. Até agora é uma promessa.
Mas o retrospecto do primeiro turno da competição rumo ao congresso é favorável para o lado do ex-presidente. Isso porque sem Lessa, única ameça real a sua posição, a única cadeira ao senado pode ter um novo dono.Tem tudo, ou quase segundo os aliados, para ser o titular.
Falando assim parece fácil. Pois então. É aí que entram todas as expeculações do mundo. A primeira e mais forte dizia que Collor seria candidato à Câmara Federal.
Furada.
A segunda que vai para o salão de tapete azul. Só que a data que escolheram é exatamente o aniversário da aprovação do pedido de impechment contra ele, em 1992. Há 14 anos seu destino estava sendo traçado pela oposição, representada pelo PT que hoje é governo.
A única coincidência vem da numerologia. 14 é o número do possível aliado de Collor o candidato ao governo João Lyra.
Será que ele queria relembrar aquilo tudo, no dia de seu retorno? Acho que não. Até agora dizem que a nova data será o final de semana.
Foi uma mancada grande. Seria entregá-lo de bandeja para a mídia nacional. Parece que quem fala pelo ex-presidente não conhece, se quer, sua história.
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