quinta-feira, agosto 10, 2006

Libertadores e os que não se libertam das dores

Em tempos de libertadores e política, não sei porque vejo semelhanças em algumas estratégias de defesa. As jogadas ensaiadas, na área, ou fora dela me surpreendem a cada partida.
Ah! Como é bom morar no país do futebol...se não vejam!
O Internacional venceu o São Paulo, no Pacaembu, diante da torcida tricolor, que saiu calada. O que pareceia, quase, impossível se tornou realidade. Inter 2x1, os dois gols de Rafael Sóbis.
No futebol, no seu palco maior o gramado, tudo pode acontecer. A lei da lugar a circunstância, ao momento, a sorte, a conquista e o esforço.
Na justiça, mesmo os carpetes sendo verdes, prevalece a lei. E, nesse momento, ela diz que o ex-governador e o ex-vice estão impedidos para o jogo eleitoral deste ano. Quem disse foi a justiça específica. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Seis a zero.
Segundo as regras cabe recurso. O advogado dos dois já recorreu. Só falta o Superior Tribunal Federal (STF) dizer se aceita ou não o texto jurídico. Detalhe: três dos dois ministros que já negaram integram este segmento da justiça.
O ex-governador não quer aceitar o que dizem os especialistas eleitorais. Quer enfrentar a disputa para provar, somente a si, que todos estão errados. Pela última vez quer manter-se inerte a realidade. Não aceita se curvar aos fatos.
Já os servidores públicos, a grande torcida, está sem saber para onde direcionar o seu voto. Estão na dúvida de como vão agradecer ao governador, já que no momento, ele não pode receber o apoio eleitoral.
É isso que ele não aceita perder. Vai para o segundo jogo. Enfrentando a torcida adversária, as críticas, os puxa sacos e os concorrentes. Não se entrega.
Porém, ao contrário do São Paulo, o tricolor paulista, ela não depende de suas forças para revereter a derrota sofrida na primeira partida. Parece que a sua foi definitiva. O cartão vermelho será irreversível.
Os três anos de inelegibilidade terão de ser curtidos num banco de reservas bem confortável, para não irritar sua sensível coluna. Vale lembrar que em seu último mandato, ou contrato com clube dos alagoanos, o Estado, ele esteve sempre no departamento médico.
É! O Tempo passou.
Verá a distância, da bela praia do Saco onde escolheu morar, ex-assessores e ex-aliados pularem de lado em nome da própria vida de luxo que aprenderam a ter quando se corverteram ao socialismo.
Ao lado de seu fiel escudeiro, o ex-vice não verás os dias passarem. Ficará sempre com impressão de que é sexta-feira.
O melhor jogador do time dos partidos socialistas, nas pelejas eleitorais contra a "direita" ficou velho, ranzinza e sem paciência. Esquece de que para ganhar, no passado, teve que se submeter as regras do jogo.

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