sexta-feira, janeiro 03, 2014

Um revellion sem óbitos


 Há muito, por conta do noticiário e até das "lendas urbanas" não estamos nos dando conta de que boa notícia, também é notícia.

Não é só o cheiro de sangue que tem que virar manchete. O aroma da vida real também precisa ter destaque. Ocupar o alto da página.

Hoje, 3 de dezembro, fui alertado para um fato que passou desapercebido até por mim, e olha que sou cara, mais ou menos, informado.

Tem haver com a ausência de violência na virada do ano.

Durante a entrevista com o presidente da Fundação Municipal de Ação Cultural, Vinícius Palmeira, ele enfatizou: "Tivemos um revellion sem B.O (Boletim de Ocorrência !"

Ao justificar os bons números ele enfatizou a parceria com a Polícia Militar e as lideranças comunitárias.Bem como a Slum, Sima, Sempma e SMTT.

Os shows nos bairros da capital ocorreram em clima de paz, num "Clima Bom". E foi lá, justamente, no Clima Bom, que figura nos mapas da violência da Secretaria de Defesa Social, que não houve nenhuma morte.

Por puro preconceito, muitos acreditaram que a indicação de bandas de reggae e do show do grande Edson Gomes, o público se comportaria mal ou entraria numa batalha campal e sangrenta. Não ocorreu nada disso. "O Osman Loureiro no Clima Bom deu um show!", elogiou Vinícius.

Foi o Revellion da diversidade e da cidadania. Quem disse que o povo gosta do que é de massa? O povo gosta do que é massa. Ou não?

Aqui você pode acompanhar a entrevista com Vinícius Palmeira. Basta arrastar a barra de rolamento, até 2h02s e acompanhar o início da conversa. Ou assista a reprise na íntegra. Você decide!

Click no play.







Leia o que escreveu a jornalista Acássia Deliê, em sua rede social, ao descrever os shows em Ipioca.




segunda-feira, dezembro 30, 2013

Terça tem Divina Supernova em Ipioca

 
A incrível dupla Divina Supernova está entre as novidades do Revellion da cidade. 
Eles abrem a noite na Praia de Ipioca, num show que promete conquistar o grande público.

Cultuados e aplaudidos na noite, por onde passam, Júnior Bocão e Ana Galganni trilham a própria estrada com um som apaixonante, bem elaborado e inteligente.

 Real e poesia se igualam numa métrica precisa que ganha vida na voz e acordes do casal.

Animados com o lançamento do CD PULSARES, acreditam na mistura como fórmula para a viagem sonora da noite.

Amanhã, a partir das 9h 15 conversam comigo, via skype, no programa Jornal do Povo, pelas ondas da Rádio Jornal AM 710  http://www.facebook.com/RadioJornal - www.timao10.com
  
Ouça também pelo www.jornaldoocio.blogspot.com

Acesse também o site da banda e saiba mais: www.divinasupernova.com


 

30 de Dezembro - Ao vivo o Jornal do Povo (AM 710), com Marcos Rodrigues

sexta-feira, dezembro 27, 2013

segunda-feira, dezembro 23, 2013

Protesto de estudantes e sindicalistas da extrema esquerda pede queda de Téo



 Um grupo de pouco mais de 50 estudantes marcharam pelas ruas da capital, nesta segunda-feira 23 de dezembro, para pedir a renúncia do governador Téo Vilela.

De posse de todos os jargões clássicos da extrema esquerda atacaram o sistema capitalista e acusaram o governador de ser seu maior representante, inclusive, como sendo o principal responsável pela violência e atraso do Estado. 

O ato também contou com o velho caixão simbolizando as várias mortes de jovens e trabalhadores da periferia. De acordo com os organizadores o movimento dá uma trégua e retoma os protestos em 2014. 

O protesto serviu como uma espécie de mobilização de confraternização revolucionária.Ao final, não desejaram feliz natal, nem um próspero ano novo, porque isso é coisa de burguês. Eitcha!!




Tem coisas que só o rádio fez em minha vida

Potência e eu no Centro, enquanto falava com Ildo (Fotos Aílton Cruz)
Viver de rádio hoje é um sonho que vivo de modo intenso. Afinal, há três anos estamos diante dos microfones da Rádio Jornal.

Mas, é necessário aqui reconhecer algumas pessoas que contribuíram decisivamente para a nossa carreira.

Quando fui prestar vestibular, em 1992, na Escola de Ciências Médicas, fui entrevistado pelo radialista e jornalista Álvaro Tojal. Ele trabalhava ancorado pelo radialista Ildo Rafael, da Rádio Difusora.

Indagado sobre a prova e qual o curso prestaria vestibular, Ildo, assim como Álvaro gostaram do timbre da minha voz. Foi aí que o âncora sugeriu que eu fizesse algumas enquetes, na hora e de bate-pronto para ver como me saia.

No momento entrevistei meus amigos e, graças à Deus, fui bem. Resultado, ganhei um estágio na rádio naquela hora.

Como não passei naquele vestibular, fato que ocorreu somente no ano seguinte, não fui atrás. Mas, o Álvaro sim. Me achou andando próximo ao Curso Objetivo onde estudava. Insistiu e me chamou para o estágio.

Foi algo marcante, porque além de trabalhar com Álvaro e Edimilson Teixeira, conheci o Tojal pai, o próprio Ildo, Miguel Torres, Zé Milton (gravadora), Bira (discoteca), Beatriz (locutora), Jorge Villar, Hélio Careca Lessa, entre outros.

 Ildo Rafael na Rádio Jovem Pan, ao lado Heguel Viana - Divulgação

Semana passada, quando fazia uma repórtagem no Centro de Maceió, encontrei Carlos Potência, que foi meu aluno no Curso de Rádio. Entrevistado por ele, que era ancorado por Ildo Rafael, tive a chance de agradecê-lo, no ar, pela oportunidade oferecida há 17 anos atrás. Não precisa dizer que foi algo emocionante.

Era algo que precisava fazer, porque se hoje tenho a oportunidade de ser âncora, foi por conta daquela primeira chance.

Essa é a minha história...

Ao vivo Jornal do Povo - 23 de Dezembro com Marcos Rodrigues

quinta-feira, dezembro 19, 2013

Uma ano da explosão da Deic:blog mostra dois vídeos exclusivos feitos no local


O início da noite de 20 de dezembro de 2012, ficou marcado pela gigantesca explosão que fez a terra tremer, na Ladeira do Brito. Quando a poeira e a "bola de fogo" cessaram, o prédio da Divisão Especial de Investigação Criminal (Deic) tinha ido pelos ares.

Sob os escombros, três policiais, entre eles Amélia Dantas que conversava com uma amiga via computador.

Durante esse tempo as pessoas tentaram reconstruir suas vidas, mas tendo a lembrança do estrondo que transformou em pó um prédio inteiro.

Ninguém sabe até o hoje o que serviu de pavio para as pequenas explosões terem começado a ocorrer. Por fim o grande estouro, que provocou um onda de som tão forte que quebrou janelas, rachou paredes e jogou telhas para o alto.

A força dos pedaços que voaram atingiram vários imóveis que ficavam ao redor do prédio e outros mais afastados, com o que caiu do alto.

De longe, o jornalista e blogueiro, Ediberto Ticianelli, registrou uma imagem, impressionante, digna de comparação com o fogo que atingiu Roma.

Só que naquela época foi um atentado contra o Estado.

Em "nossa" tragédia, na ânsia de saber o que aconteceu deixei a redação onde trabalho, à tarde, e rumei como algumas apessoas, que assim como eu andavam meio atônitas pela rua. "Dizem que foi um negócio de energia!", gritava um cara sem passar a menor segurança.

Outro mais atento, fez menção a uma clarão. "O povo tá dizendo que viu um clarão. Eu só senti a terra tremer", comentou outro acara.

E nisso ele tinha razão. O prédio aonde eu tava está num raio de 3,5 km. Ainda assim o chão tremeu e as janelas também...foi um barulho forte que se misturou com os ruídos de abalo que emanavam da estrutura.

Saí logo. Perto do local da explosão o povo disse que tinha sido no prédio da Embratel.

Ou seja, ninguém imaginava que ali, numa área residencial havia uma paiol clandestino, custodiado pelo Estado, após brilhantes operações contra assaltantes de banco. Mas, que deixaram de reluzir quando além destruir o patrimônio publico, ceifou a vida de um de seus agentes.

Aqui, vc verá dois momentos captados com um celular, com poucos recursos. Mas é possível sentir o clima de atordoamento porque estavam todos e a agonia, sobre a falta de informações.



Aqui foi a chegada ao local.

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Neste momento voltei ao local da explosão após falar com uma das pessoas atingidas. Lá encontro com o repórter fotográfico da Gazeta de Alagoas, Ricardo Lêdo, impressionado com o poder da explosão. "Tá tudo destruído. Um cenário de guerra. As pessoas estão soterradas!", disparou.

Ao rever as imagens Lêdo, acabou comentando sobre o que lembrava do fatídico dia. Confira!!





A vida: Liberación de la chimpancé Wounda en Congo


A vida anda meio desvalorizada, ultimamente, em Alagoas. Os casos de violência, lamentavelmente têm feito pessoas boas, se tornarem seres de gêlo. Pessoas que só pensam e só falam em justiça com as próprias mãos. É triste. Mas, sei que ainda há os que lutam pela vida e a acreditam que ela pode ser vivida com intensidade.

Aqui, encontrei essa história, que é impossível não tocar os corações. Mostra, que até os animais quando recebem carinho devolvem carinho.

Se puder tirar um tempo em sua agitada agenda dê uma olhada. Vale a pena!!

quarta-feira, dezembro 18, 2013

Famílias despejadas da Av. Márcio Canuto estão em dificuldades



As famílias que foram despejadas da Av. Márcio Canuto, ligadas ao Movimento Via do Trabalho, estão construindo barracos no Conjunto Paulo Bandeira, no Complexo Habitacional Benedito Bentes. Lá dividem espaço com outras famílias do Movimento de Moradias Populares. A situação é difícil, segundo as lideranças falta tudo, em especial alimentos, roupas e colchões. Neste vídeo Maria Gorete faz um apelo para quem puder ajudá-los, neste natal.

Quem puder ajudar é só ligar para Maria no 8746 9505.

18 de DEZ Jornal do Povo pelas ondas da Rádio Jornal AM 710



Click e Assista!