Cada vez mais a Justiça afina seu discurso com o futebol. Empate já virou coisa comum no Campeonato Brasileiro e nas sessões do Supremo Tribunal Federal (STF). Ontem mais uma vez a partida Ficha Limpa x Sociedade ficou empatada.
O cinco a cinco do supremo, se tornou previsível desde que estava na pauta o caso do Governador Roriz. Aquele lá de Brasília - que desistiu e botou a mulher pra ser candidata com a cara dele.
Desta vez quem estava na área era o Jader Barbalho. Impedido é claro, mas podendo fazer um gol a qualquer momento. O jovo foi violento. Entre caneladas verbais e jogadas ensaiadas, os ministros voltaram a optar pela indecisão.
Em meio a discussões acaloradas. Pra não dizer baixaria de altonível jurídico, o ex-presidente Gilmar Mendes declarou: "É uma lei casuística para ganhar no tapetão"!
Tá aí a prova de que estamos falando de futebol. Pelo menos, desde que eu era pequeno, quem ganhava no tapetão era clube de futebol, não?
É a regra desse jogo tá cada vez mais cheia de enrolada. Querem roubar para algum time. Só não é o meu, nem o seu cidadão.
Também pudera. Nunca acreditei em jogo que é jogado com todo mundo se vestindo igual. Lá no STF é assim. Todo mundo quer ser o juiz. Cada um quer ganhar no grito. O problema é que todos sabem argumentar. Coisa que o povo, nem entende.
Mas o resultado ficou igual ao que conhecemos. O duelo do supremo foi como ao encontro de Corinthinas e Flamengo, que terminou 1x1. De cada lado só cabeção e dono do pedaço.
Vendo os dois jogos, o do supremo e o clássico brasileiro, o empate foi o melhor resultado. Mesmo não ajudando o Botafogo.
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