sábado, agosto 02, 2008

Jornalismo debilóide


A ex-modelo, ex-evangélica, ex-atriz, ex-sex simbol e ídala dos adolecescentes heterossexual dos anos 80, Monique Evans, está conquistando audiência na Rede TV. Para isso está lançando mão de um homor apimentado, que mistura besteirol a ataques eróticos em seus entrevistados.

Esta semana o alvo foi o treino do Corinthians, em São Paulo. Com o pretexto de entrevistar os jogadores a loira se ajoelhava para tentar bejar o umbigo dos atletas. Pegadas de coxa e alisamento nos abdomes aconteceram com mais facilidade.


Só não saiu o tal selinho, encontro de lábios-sem língua- nso atletas. Lulinha foi um dos que saiu correndo para evitar o assédio.

O "jornalismo" bobagem está crescendo cada vez mais. O detalhe é que, de fato, nem Monique é jornalista, nem o programa que ela participa está comprometido com a informação.

É assim que as grandes empresas querem os profissionais do futuro. Por isso investem tanto na tentativa de abolir o diploma em jornalismo para empunhar um microfone na tv.

Nas bancas de revista uma infinidade de publicações exploram os bastidores das novelas e horóscopo. São verdadeiros sucessos editoriais. Pelo menos não vivem a ângustia financeira das empresas de comunicação alagoanas.

Será que eles estão certos e eu- e muita gente- estamos errados? O futuro da televisão é esse? E o público: é isso que quer? Como o mercado publicitário reage a isso. Concorda ou discorda-é isso que vende? Como serão as pessoas que crescerem assistindo a conteúdos debilóides?

E nós vamos continuar criticando ou vamos para o vídeo para tentar fazer algo melhor?


Quanta dúvida, hein?

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