O primeiro dia da ocupação da sede do Detran pelos trabalhadores foi marcado pela truculência. Policiais do Batalhão de Operações Especiais - Bope, usaram bombas de efeito (i)moral e lacrimogênio para disperçar um grupo de trabalhadores que ocupavam a entrada do órgão.
Na ação dezenas de pessoas saíram feridas entre elas jornalistas e radialistas que realizavam a combertura da greve. Os efeitos das bombas provocaram ardor e pequenas lesões na pele. Um dos atingidos foi o repórter fotográfico Gilberto Farias que ao lado do repórter cinematográfico
No momento do ataque covarde dos policiais, os profissionais estavam conversando com os grevistas. Não havia nenhum enfrentamento, nem ato de desrespeito contra a polícia. O piquete estava sendo formado por mulheres, que também foram atingidas pelos estilhaços das bombas.
A movimentação e a ação truculenta levou dezenas de sindicalistas (Sindicato dos Radialistas e Jornalistas) para a porta do órgão. A presidente do Sindjornal, jornalista Valdice Gomes, orientou os profissionais a realizarem exame de corpo de delito.
A categoria mobilizou a Comissão Estadual de Direitos Humanos da OAB para apurar detalhes sobre os fatos.
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