O crime e a corrupção estão na mira do cidadão alagoano. A indignação dos setores organizados da sociedade e do alagoano comum são visíveis. As manobras em torno dos envolvidos na Operação Taturana, que temem o apoio popular a respectiva saída dos cargos é uma prova de que estamos lhes tirando o sono.
De um lado o cidadão comum que anda de ônibus e não tem acesso aos serviços básicos, entre eles a segurança. Do outro os deputados, que além de seguranças, têm transporte do bom e do melhor (leia-se Pajeros Full e Ford Fusion) as custas do dinheiro público.
As pessoas sabem que se os R$ 200 milhões desviados da folha fossem investidos em segurança, a nossa situação seria melhor. Menos crimes e mais proteção. Além de melhores salários para os policiais: civis e militares.
Depois de dez anos de profissão denunciando as mazelas de Alagoas penso que vivemos um momento de transição importante. Ou aceitamos tudo que está aí ou diremos que queremos mudança?
A experiência tucana que estamos tendo desde a posse do governador Téo Vilela está deixando marcas profundas na sociedade. Ninguém aguenta mais tanta inércia e jogo de cena. Os acordos espúrios para liberação dos duodécimos para os poderes (legislativo, judiciário e tribunal de contas) também estão sendo revelados e o cidadão está tendo mais clareza do quanto tem sido enganado.
Confesso que já havia desistido de lutar. Não por medo, mas por falta de soldados aliados. Entretanto a repercussão das operações da Polícia Federal, em especial a Taturana me fez reecontrar pessoas tão indgnadas quanto eu. Acredito, com isso, que juntos chegaremos a uma saída pacífica e democrática.
Não podemos fugir da luta. Afinal é nosso passado, presente e futuro que estão em jogo. Será que somos predestinados a ficar na sombra do desenvolvimento político e econômico dos estados vizinhos?
A famosa frase: "-Em Alagoas é assim mesmo!" vai continuar imperando? Começo a achar que não.
Hoje o povo ao lado de estudantes, trabalhadores rurais, sindicalistas e índios deram o primeiro de muitos gritos de basta! Em um ato gigantesco milhares (aproximadamente 5 mil) de pessoas disseram que não aceitam mais ser comandados pela atual mesa diretora da ALE.
O protesto ganhou as ruas da capital de forma ordeira e pacífica. O recado foi dado e acredito que muitos dos envolvidos só dormirão a base de remédios e muito wisk importado.
Sinto uma Alagoas diferente. De gente decente e inteligente que quer mudar e para melhor. E nesse momento o melhor é lutar.
Até a próxima!
Veja o vídeo com o povo na rua.
De um lado o cidadão comum que anda de ônibus e não tem acesso aos serviços básicos, entre eles a segurança. Do outro os deputados, que além de seguranças, têm transporte do bom e do melhor (leia-se Pajeros Full e Ford Fusion) as custas do dinheiro público.
As pessoas sabem que se os R$ 200 milhões desviados da folha fossem investidos em segurança, a nossa situação seria melhor. Menos crimes e mais proteção. Além de melhores salários para os policiais: civis e militares.
Depois de dez anos de profissão denunciando as mazelas de Alagoas penso que vivemos um momento de transição importante. Ou aceitamos tudo que está aí ou diremos que queremos mudança?
A experiência tucana que estamos tendo desde a posse do governador Téo Vilela está deixando marcas profundas na sociedade. Ninguém aguenta mais tanta inércia e jogo de cena. Os acordos espúrios para liberação dos duodécimos para os poderes (legislativo, judiciário e tribunal de contas) também estão sendo revelados e o cidadão está tendo mais clareza do quanto tem sido enganado.
Confesso que já havia desistido de lutar. Não por medo, mas por falta de soldados aliados. Entretanto a repercussão das operações da Polícia Federal, em especial a Taturana me fez reecontrar pessoas tão indgnadas quanto eu. Acredito, com isso, que juntos chegaremos a uma saída pacífica e democrática.
Não podemos fugir da luta. Afinal é nosso passado, presente e futuro que estão em jogo. Será que somos predestinados a ficar na sombra do desenvolvimento político e econômico dos estados vizinhos?
A famosa frase: "-Em Alagoas é assim mesmo!" vai continuar imperando? Começo a achar que não.
Hoje o povo ao lado de estudantes, trabalhadores rurais, sindicalistas e índios deram o primeiro de muitos gritos de basta! Em um ato gigantesco milhares (aproximadamente 5 mil) de pessoas disseram que não aceitam mais ser comandados pela atual mesa diretora da ALE.
O protesto ganhou as ruas da capital de forma ordeira e pacífica. O recado foi dado e acredito que muitos dos envolvidos só dormirão a base de remédios e muito wisk importado.
Sinto uma Alagoas diferente. De gente decente e inteligente que quer mudar e para melhor. E nesse momento o melhor é lutar.
Até a próxima!
Veja o vídeo com o povo na rua.
2 comentários:
Coloquei o link do jornal do ócio no meu blog. http://nycweek.blogspot.com/
Gostei muito dos seus textos. Visitarei mais vezes. Beijo, Manoela Maia T. Granja.
marcos, querido, citei você, :)
http://www.globalvoicesonline.org/2008/02/23/brazil-protesting-against-public-corruption/
Beijos
Paulinha, aquela que foi para Londres e nunca mais votou.
Postar um comentário