Não acho que o Lula mereça qualquer benefício além do previsto na lei para cumprir sua pena.
Mas, também, sou contra não reconhecer o que diz a própria lei para lhe conceder o direito humanitário de ir ao velório do irmão.
Vává, o mais velho e próximo a Lula, morreu de câncer. Imediatamente a defesa entrou com pedido para o ex-presidente da República participar do último ato de fé cristã em homenagem do irmão.
A lei prevê a saída da prisão em alguns casos "especiais" e, conforme o texto para casos de falecimento de cônjuge, mãe e irmão.
Dois juízos decidiram que não, com base em informações colhidas junto à PF. Só para não esquecer: lá, mesmo sendo diferente das demais polícias, condução só coercitiva. A humanitária não integra a cartilha.
Voltado ao caso. Recorreu-se ao Supremo Tribunal Federal e o ministro Dias Toffoli reconhece o direito. Vai de encontro a duas análises anteriores e autoriza ida do petista.
Eita! (espanto geral)
E agora??
Tarde demais!
Vává já tinha partido para a última morada de seu corpo, sem Lula está de "corpo presente".
Preso sem grades, mas privado de qualquer contato com algum coletivo ( e isso para ele é uma morte) Lula decide não ir mais a São Bernardo falar com parentes.
Fica a mágoa e a certeza de que a prisão do Lula tem muito mais do que apenas o cumprimento de uma pena. Tem o próprio peso da pena. Sem pena!
A demora suprema faz deixar para a história o registro de que até no período da ditadura militar Lula foi liberado da prisão. A época para ir ao velório da mãe, a Dona Lindu.
O que aconteceu com esse episódio foi tão atípico, que até o general Hamilton Mourão, de onde para muitos petistas, esquerdistas, lulistas, castristas, centristas e outros "istas", jamais viria qualquer gesto em defesa do "direito" de Lula, eis que:
"Ida de Lula a velório é um gesto humanitário", disse o vice-presidente em exercício.
Deve ser o efeito estufa. O aumento das marés, provocado pelo derretimento das calotas polares. Mas, o fato é que ele disse e repetiu para quem quisesse ouvir.
Só sei que é mais uma vez, todo esse episódio, que vai ser capitalizado politicamente pelos petistas. Entra como adendo ao movimento que quer dar Prêmio Nobel a Lula.
Xiii!
Essa depois eu conto!
Mas, também, sou contra não reconhecer o que diz a própria lei para lhe conceder o direito humanitário de ir ao velório do irmão.
Genivaldo Inácio da Silva, o Vává morreu em decorrência de um câncer. Tinha 78 anos e era o irmão mais velho de Lula. |
Vává, o mais velho e próximo a Lula, morreu de câncer. Imediatamente a defesa entrou com pedido para o ex-presidente da República participar do último ato de fé cristã em homenagem do irmão.
A lei prevê a saída da prisão em alguns casos "especiais" e, conforme o texto para casos de falecimento de cônjuge, mãe e irmão.
Dois juízos decidiram que não, com base em informações colhidas junto à PF. Só para não esquecer: lá, mesmo sendo diferente das demais polícias, condução só coercitiva. A humanitária não integra a cartilha.
Voltado ao caso. Recorreu-se ao Supremo Tribunal Federal e o ministro Dias Toffoli reconhece o direito. Vai de encontro a duas análises anteriores e autoriza ida do petista.
Eita! (espanto geral)
E agora??
Tarde demais!
Vává já tinha partido para a última morada de seu corpo, sem Lula está de "corpo presente".
Preso sem grades, mas privado de qualquer contato com algum coletivo ( e isso para ele é uma morte) Lula decide não ir mais a São Bernardo falar com parentes.
Fica a mágoa e a certeza de que a prisão do Lula tem muito mais do que apenas o cumprimento de uma pena. Tem o próprio peso da pena. Sem pena!
A demora suprema faz deixar para a história o registro de que até no período da ditadura militar Lula foi liberado da prisão. A época para ir ao velório da mãe, a Dona Lindu.
O que aconteceu com esse episódio foi tão atípico, que até o general Hamilton Mourão, de onde para muitos petistas, esquerdistas, lulistas, castristas, centristas e outros "istas", jamais viria qualquer gesto em defesa do "direito" de Lula, eis que:
"Ida de Lula a velório é um gesto humanitário", disse o vice-presidente em exercício.
Deve ser o efeito estufa. O aumento das marés, provocado pelo derretimento das calotas polares. Mas, o fato é que ele disse e repetiu para quem quisesse ouvir.
Só sei que é mais uma vez, todo esse episódio, que vai ser capitalizado politicamente pelos petistas. Entra como adendo ao movimento que quer dar Prêmio Nobel a Lula.
Xiii!
Essa depois eu conto!