Dalí. Não. Não. É daqui mesmo. O cenário mesmo
sendo meio psicodélico acontece no cenário mais
nordestino de todos. A praça Marechal Floriano
Peixoto, em frente ao Palácio de mesmo nome.
Foi ontem pela manhã.
Porém o mais conhecido é Palácio dos Martírios.
Mas o martírio de ontem quem sofreu foi a própria praça.
Nunca vi a expressão a praça é do povo, ser tão certo.
O povo tava lá.
A foto não me deixa negar. No primeiro plano os burros e cavalos
abrem o cenário. Ao fundo o prédio do poder alagoano, onde muita
coisa acontece. Em frente, existe uma igreja.
Mas não adianta ninguém é santo.
E parece que os Sem Teto sabem disso.
Por isso foram pressionar por casa própria. Aliados ao Sem Terra o discurso
é o mesmo, ou semelhante. Na prática todos são sem terra. Até os índios!
Na praça os cavalos e Sem Teto, dividiam o banho na fonte musical cuja as
águas dançam ao bailar de uma música tocada no sistema de som, ontem só
se ouviam os gritos das crianças e o relinxar dos quadrúpetes.
A guarda não apareceu, aliás ninguém apareceu, nem os cavalos da cavalaria.
Por isso não teve cavalhada. Mas já está tudo certo para no próximo encontro
cavalheiros e cavaleiros se encontraram só não se sabe se terão gestos
cavalhereirescos.
Putz!
Essa foi foda!
Viva o engenho Massayó!
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