quarta-feira, outubro 19, 2011

A bola rola com o tempo...?

"A bola rola com o tempo". É com esse e outra dezenas de bordões que o narrador Arivaldo Maia (Timaço da Gazeta) narra as partidas de futebol.

Mas, gostaria de a partir dessa frase partir para outra reflexão. Em especial no caso do ministro Orlando Silva, do PC do B, e que comanda a pasta do esporte no Governo Dilma.

Há quem diga, que boa parte das figuras públicas, uma vez nos cargos acabam cedendo as tentações. Propinas, acordos, esquemas, jeitinhos, costumam ser dados em nome do chamado "interesse público". Pelo menos é o que costumam dizer.

Porém, o interesse do público, ou do que é público, vai além. A nós, povo ou cidadão (como queiram), nos cabe a transparência. E quase sempre quem age às escuras teme a "luz dos fatos".

Até o momento a "guerra" de informações que envolve o nome de Orlando ainda não chegou a nenhum lugar. Exceto, na lama do poder. Deixa passar a clara ideia de que a "bola rola com o tempo".

E tem muito tempo que o Ministério dos Esportes está nas mãos do PCdoB. Os comunistas não a socializam com ninguém, desde que não sejam seus próprios camaradas.

No caso das denúncias elas ganham uma repercussão grande porque partiram de um "Camarada" de partido. Alguém, que parece como o "esquema" funcionava. E para completar, um militar. Um tal Ferreira.

Mas, a quem ele quer ferrar? Imagino que no mínimo o ministro, mas no máximo a presidenta Dilma. Aliás, todos querem detoná-la. Herdeira de Lula, a presidenta teve que manter seus acordos e agora sofre com o ódio e a ira da oposição.

Como cidadão e trabalhador que sou, quero a apuração. Como seu eleitor fico cada vez mais puto por ter ajudado a manter essa estrutura de acordos nefastos. Não tenho vergonha de assumir. Não queria ver o país, novamente nas mãos do PSDB entreguista.

Enfim...agora é esperar no que vai dar. Só sei que pelo visto já tem bola fora!


terça-feira, outubro 18, 2011

Crianças e a morte no palco da vida...

Sou um privilegiado. Não nasci, nem cresci no Conjunto Virgem dos Pobres. Mas, mesmo tendo surgido para o mundo em outra área, me incomodo com a condição de quem mora lá. Será que sou louco?

Na verdade não! Me incomodo porque sei que parte dos que lá estão, adultos ou crianças, poderão ser notícia ou alvo de alguma pauta que venha a fazer. Quando escolhi ser jornalista queria falar da vida. Ou dos problemas dela.

Mas, em Alagoas, só se fala em morte. No palco da vida, é ela que está sempre como protagonista. Na semana passada, a Oranização das Nações Unidas (ONU), nos colocou em primeiro lugar, mais uma vez como estado mais violento do país.

E não é difícil saber porque. Os sites, agências de notícias e jornais, em geral, estampam a todo momento um corpo no chão. Até aí, nada de novo.

O fato, porém, é que além do morto, normalmente há uma plateia sendo formada para o terror. Sem nunca terem ido, ou com chances de irem ao teatro, o palco que conhecem é a rua. Nela, encontram sangue de verdade e um corpo de verdade. Não é maquiagem.

A vida e nada, neste locais é a mesma coisa. Nesta foto está o exemplo. Crianças apreciam, ao lado dos pais, ou melhor, na maioria só com as mães, mas uma tragédia anunciada.

O corpo, o sangue, a tragédia não incomodam mais. Fazem parte da rotina. Até a bola, a brincadeira de rua e correria tão peculiar entre qualquer criança, ficam de lado.


Foto: Railton Teixeira - Alagoas 24 Horas

É "a vida como ela é", como dizia a coluna de Nelson Rodrigues, na década de 70. Mas, nem ele seria capaz que chegaríamos a isso. Digo a esse desprezo pela vida. Não há mais lágrimas. Ou quase sempre não. Apenas os parentes choram. Quando choram!

Agora, pergunto: será que alguém que cresce sem temer a morte, se acostumando com ela em todos os seus lances crueis, vai temer morrer ou matar?

Creio que não! Minha tese é que nós, que crescemos sonhando com a vida, lendo e brincando com histórias felizes, fomos educados para valorizá-la.

Acho que precisamos agir. Não sei bem como. Não tenho fórmulas. Mas defendo que nos mexamos, nos reunamos, conversemos para buscarmos alternativas que possamos apresentar para as crianças destes locais.

Penso que se crescerem só convivendo com isso, não hesitarão, mais tarde em tirar nossas vidas. Isso, em qualquer circunstância.

Precisamos nos sentir responsáveis, também, além de Estado e Município, quanto a esta crise de identidade. Porque, do jeito que vai no palco da vida só terá tragédia em cartaz.

segunda-feira, outubro 10, 2011

Metendo o dedo onde é chamado

Já fiz o meu recadastramento bimétrico. Em meio a emoção de ver minhas impressões digitais se eternizando no sistema de cadastro do TRE e futuramente no cadastro único do cidadão, descobri algo importante.


Graças a tecnologia você eleitor e eu poderemos escolher com qual dedo escolheremos nossos candidatos. Isso mesmo! Como cadastramos todos os deledos no leitor ótico que lê as ranhuras dos dedos, na hora de nos identificarmos para votar poderemos colocar qualquer um.

Sendo assim já escolhi o meu dedo. Usarei o dedo médio. É isso! Aquele que agente usa para dar dedo aos outros. Acho que alguns candidatos irão gostar de receber o voto dado por este dedo.

Então, senhores políticos e cabos eleitorais, quando vinherem me pedir voto, saibam que já tenho minha posição clara. Votarei com o dedo médio.



Sei que tem político que merece o polegar. Outro que necessite que usemos o indicador e os indiquemos, como verdadeiros "dedos duros". Tem também aqueles que merecem o dendo anular, mas tirem os aneis, ok, só por precaução. E os candidatos que de tão pequenos no caráter e nos compromissos éticos que merecem o voto com o dedo mindinho.

É vai ser demais essa eleição. Finalmente cada dedo valerá um voto. Ou seja, cada dededa ajudará a definir os destinos políticos de nossas cidades.



Tem político que quando for se recastrar, já vai estar familiarizado com o processo. Como já foram presos ou indiciados, já "tocaram piano" ou melaram os dedos. O movimento que se faz na hora de colocarmos os nossos é o mesmo. Temos que ficar virando o dedo de um lado para o outro.

Pois é, fazer o recastramento foi ótimo. Pena que foi rápido. Quando vi já estava com o título em mãos. Mas agora pensando: "-Porra, minha dedada pode mudar toda essa droga aqui!"

O pior é que político para se fazer isso, nós contamos nos dedos, né?



sábado, outubro 08, 2011

Meu ouvido não é pinico: use fone no buzú!

Sou fã da China. Adoro a comida chinesa e até os pastéis. Mas não suporto os celulares que eles produzem. Até o nome não aguento mais ouvir. É um tal "Ching Ling".

Não falo da qualidade das ligações, me refiro ao som que emitem.

Em especial os gravados pelos seus donos e que são ouvidos nas alturas. Com todo o volume. Virou moda as pessoas sairem pelas ruas, coletivos e áreas públicas.

O áudio é muito alto e vibrante. Resultado, as pessoas ficam irritadas, mal humoradas. Apenas o dono do aparelho acha que está fazedo algo bom.

-Meu amigo, ouvido não é pinico!!

Por isso apoio essa campanha.

segunda-feira, outubro 03, 2011

Mobilização de twitteiros tira site de pedófilo do ar


Sou do tempo dos protestos de rua. Das pixações políticas e panfletagem com discurso radical. Mas, cada vez mais, sinto que a coisa mudou. E muito!

As redes sociais com os milhões de blogs, páginas do orkut e fecebook, além do twiter vinheram para ficar. Com um click somo capazes de mobilizar milhares ou até milhões.

Hj, enquanto estava no ar com o nosso "Jornal do Povo" recebí no twitter uma postagem dando conta da existência de um site de pedofilia. Em meio a tantos protestos de indignação também me revoltei ao ver a única postagem existente.

A cena era chocante. Uma criança estava sendo abusada por um adulto. No blog o autor, desconhecido e covarde, defendia a pedofilia. Cinicamente dizia sim a essa prática nefasta e abominável.

Diante deste fato repugnante não tivemos dúvidas. Acionamos a Polícia Federal e o delegado Políbio Brandão respondeu imediatamente. Depois de orientar no ar como se deveria proceder, poucas horas depois - duas especificamente- o site foi tirado do ar.

Então, cheguei a conclusão que uma nova forma de cobrar e exigir está em prática. Mais do que nunca, precisamos usar essas ferramentas com mais habilidade. Alguém vai nos ler, nos ouvir e, principalmente, agir.

Fiquei feliz com a reação por meio do twitter da: @luabezerra, @lenildaluna, @canalmeida, @oscardemelo, @iwisster, entre outros.



Graças ao poder de mobilização de voces aprendi mais uma lição, que precisava compatilhar com os demais. Valeu!!

Ah! Em caso de sites contendo material impróprio, em especial pedofilia o caminho é denunciar à PF pelo seguinte endereço: http://denuncia.pf.gov.br