sábado, janeiro 29, 2011

De volta por causa do Mané!

Estou de volta. Num dia típico de ócio produtivo, decido voltar. Minhas férias, só para registrar, foi antes das férias de todo mundo.

Depois do fim de minha passagem, meteórica, na Rádio Jornal, fiquei com preguiça de escrever no blog. Investi em outros projetos.

Mas, neste momento, enquando ouço um rádio básico, optei por ressurgir virtualmente.

Motivado por um sentimento de bairrismo, que raras vezes  me acomete, ao ver a foto de Mané Garrincha vestindo a camisa do CSA, não resisti.

Da esquerda e agachados: Castanha, Garrincha e Dida
A foto foi achada no site do Milton Neves


-Escrevi e publiquei!

Mesmo, ainda com preguiça, liguei o computador e de repentem me deparo com a imagem fantástica. Mané, Dida e ao lado deles o pai da Charlene Araújo, a jornalista da Sala Nacional, o popular Castanha.

Foi em 1973, quando Mané rodava o Brasil em jogos apresentação. O jogo aconteceu contra o ASA de Arapiraca, time que Mané também defendeu, nas mesmas condições. (Essa história recontada aqui foi parar no blog Amigos de Delmiro).

A foto, sem crédito, foi achada no site do Milton Neves, na coluna "Que fim levou".

Garrincha estava lá, como quase sempre, agachado ao lado do Dida, que é tio da Layra Santa Rosa, e que dá nome ao Museu dos Esportes, que é cuidado e preservado pelo amor do radialista e jornalista, Lauthenay Perdigão.

-Lá é o cantinho da saudade de todos nós e dos saudosos!

Voltando. Mané com aquele olhar clássico, posicionado no mesmo lugar, mas bem próximo da gente do CSA, da época.

A cara do Castanha tá qualquer coisa. Congelado pelo tempo, no instante de êxtase, o ex-massagista é a prova viva de que o fato e a história se misturam.

Apaixonado pelo CSA, Castanha protagonizou um dos fatos que correram o Brasil. Durante uma partida do Azulão do Mutange ele invadiu o campo e tirou uma bola que acabara de vencer o goleiro. Com trajetória certa para as redes, só não balançou o véu da noiva por causa dele: Castanha, o herói azulino.

-Ei mestre não me esqueci que o senhor ficou de falar comigo sobre o Ney Conceição! (Outra estrela alvinegra que aprontou por aqui).

Mas voltando no tempo, senti falta de algo que não vivi, mas impressionou meu pai, tanto que ele sempre falava do Mané. Chamado Manoel, papai era chamado por alguns de Mané.

-Mas não me lembro de meu pai agindo como um Mané, como pejorativamente é chamado um bobão! Jamais! Isso meu pai não era mesmo. Com ele era tudo em branco e preto! Simples, mas firme!

É isso! Uma foto, um instante! E o retorno.

História
Volto depois da eleição da Dilma. Do salvamento dos mineiros...

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