quinta-feira, setembro 16, 2010

Jornalista erra comentário e precisa provar que é torcedora do Timão

Diálogos produtivos pouco antes da redação, só para quebrar o clima pesado de ter que trabalhar no feriado.

Vencer não foi apenas a única conquista do Corinthians, diante do Fluminense. Pior que isso foi ver uma torcedora errar no comentário contra a derrota do Botafogo para o Góias, sugerindo que teria sido para o Palmeiras. O episódio aconteceu há pouco dentro da redação plantonista no feriado.

Antes, Fátima Almeida, - pronto falei!- fez referência a proximidade do Botafogo, na tabela, que estava distante apenas quatro pontos do Timão. Conforme percebeu, o alvinegro estava fungando em seu "cangote".

"E a pressão que agente aguentou no segundo tempo. Não tem história de juiz ajudando, não!", gritou Fátima respondendo a provocação do botafoguense, Gilberto Farias, dando uma pausa na tirção de onda com a Fernandinha.

Caladinho e satisfeito com o poder de sua provocação, como só ele fica, Giba deu a  farpada e se mandou. 

-Tossindo foi embora!

Depois a Fátima ainda teve que relembrar para a Fernandinha, que era sim, tordora do Corinthians.

"E desde criancinha, viu! Pode acrescentar aí. Eu não sei quando me tornei torcedora. Só sei que nas minhas fotos da adolescência, eu já aparecia segurando uma toalha com o escudo do Corinthians", esbravejou Fátima promentendo trazer as fotos com a tal prova de sua fidelidade, antiga, ao Timão.

O Lelo só entrou na roda para tirar onda comigo por conta da varada do Goías. Quanto a acusação de que foi ele o autor de mais um cartaz bobo, com frases contra o alvinegro, Lelo tentou mostrar superioridade futebolística. "Vc acha que eu, um cara que acompanho todas as resenhas iria cometer um falha dessa", disse o jornalista Xique e Baratinho.

Nesse momento a Fátima, que já tinha voltado a escrever, se voltou para mim e disse: "Pior que fui eu quem sugeriu que foi o Felipão", disse. "Isso só comprova que foi uma pessoa que entende menos do que eu", acrescentou Fátima acreditando ter salvo o Lelo e fechando a discussão.

 "Eles (Flamengo) estão felizes porque ganharam, ontem à noite, e já estão dizendo que irão para a Libertadores", dizia ´Fátima entre risos.

Bom e eu! Eu fiquei na minha não me deixavam falar, por isso optei por escrever. Mas fui quem iniciou o produtivo debate ao chegar e ficar, intimamente puto, com um pequeno cartaz colado na tela de meu computador.

E o final?  Bom!  O final foi a Fátima cantando o hino do Corinthians. Agora pososso afirmar: Fátima é corintiana. Já sabe até cantar o hino. Segundo o Lelo, afinada.




terça-feira, setembro 14, 2010

Ousadia interativa na tv


Ousadia na tv. A equipe do Canal Esporte Interativo ousa mais uma vez. Nesta segunda-feira eles gravaram um programa que é o piloto do que vai rolar na quinta-feira, dia fixo da nova proposta. A idéia é interagir ainda mais com o torcedor.

O legal da proposta é que os erros foram acontecendo ao vivo e numa boa. Foram várias as vezes que os gols foram chamados e não entraram. Nestes momentos, sem cerimônias os apresentadores explicavam que fazia parte porque, afinal o programa era um piloto.

Como sempre os apresentadores mantiveram o bom humor e continuaram. Como a linha do programa inclui a leitura do torcedor sobre os principais jogos, creio que será um sucesso.

Câmera na mão e um pergunta na cabeça. É essa a fórmula. E o melhor com pouca edição. O restante é a dinâmica da partida que se encarrega de fazer. A cada lance o humor dos torcedores se altera de modo bipolar, ou diria futebolar.

O Programa do Torcedor já pegou. Até eles pegam vídeos gravados pelos torcedores. Clck e veja o Botafogo contra o São Paulo.

Para completar criaram a repórter da galera, nada menos que Vanessa Tavares com perguntas indiscretas para o jogador. "Quando chega em casa tem comemoração em casa??" "Quando tem bola fora em campo, tem bola fora em casa?"

Só esse quadro que tem que melhorar. Soou meio falso e cansativo. Sem falar que algumas vezes ela levou foras e até se ofereceu para alguns jogadores.

segunda-feira, setembro 13, 2010

Alagoas: paraíso das águas ou das armas?



Que o crime não compensa todo mundo sabe. Mas, em Alagoas, essa regra é diferente. Além de compensar financeiramente, aliado a impunidade ele se torna algo banal e até lucrativo para os pistoleiros.

É comum adversários políticos sentenciarem a morte seus adversários. Em todo processo eleitoral, com uma margem de erro de dois anos para mais ou para menos, algum político morre ou manda matar.

No último dia 20 de agosto, o vereador Genival Barbosa da Silva, 50, foi executado em via pública na cidade de Roteiro, interior do Estado. Agora foi divulgado o vídeo do crime, feito por câmeras instaladas na cidade. Por elas é possível ver o roteiro da morte. Ao ver o assassino ele tenta correr, mas não escapa das balas. Foi atingido três vezes diante de dezenas de pessoas que transitavam pelo local.

A execução à queima-roupa foi flagrada por câmeras de segurança instaladas em pontos estratégicos. As cenas são fortes, mas ajudam a entender como é o DNA político da minha terra. Aqui não existem balas perdidas, porque todas têm direção.

Ninguém sabe até quando. Desde que me entendo por gente é assim. O mais grave é que mesmo diante das cenas e da brutalidade registrada, nenhuma autoridade constituída se pronunciou. Acreditem, ninguém falou publicamente sobre o episódio. Minha dúvida é saber se o silêncio é medo ou omissão?

AH! Antes que me esqueça, a vítima,em 2006, foi acusado de ser um dos mentores de uma chacina em que foram mortos quatro pessoas, entre elas o prefeito da cidade Edvaldo Santos Ribeiro. Por conta do crime chegou a ser preso, mas foi solto meses depois.

Diante disso começo a discordar da frase que diz que somo o "paraíso das águas" e sim o paraíso das armas.

Obs. Desculpem-me os seguidores deste blog. Desde o início minha proposta era outra. Porém, se me calar ficarei igual aos omissos que ocupam funções públicas e enriquecem em detrimento da miséria da maioria.

domingo, setembro 12, 2010

Os camelos eleitorais





O guia eleitoral é um programa muito interessante.Mostra quem somos e ainda assim nos envergonham. Aquilo ali somos o que somos. Cada um daqueles, de algum modo, quando somados, representa a identidade do povo brasileiro e, também, do alagoano.






O esporte é uma prática comum no oriente médio.Porém, pode se adaptar perfeitamente ao Brasil. Aqui, por sugestão, indico que ao invés de camelos usemos burros ou jegues.


Os saltadores poderiam ser os políticos. Os animais, numa representação simbólica, seriam os eleitores. Principalmente os que votam nulo, em branco e vendem votos. A classe média seria convidada especial.


Creio que assim conseguiríamos deixar claro o que está em jogo no processo eleitoral. Há os que nos saltam e os de nós que preferem ser os que ficam por baixo.


Depois de anos praticando a modalidade, um dia nós os debaixo,poderemos descobrir que também somos capazes de saltar. Quando todos aprenderem vai faltar quem deveria ficar em baixo. Aí, por aclamação indicaremos os políticos, dando preferência aos fichas sujas.



quinta-feira, setembro 09, 2010

Por quê o rádio?


Descobri que deveria fazer jornalismo quando vi pela primeira vez uma reportagem do jornalista Caco Barcelos. Era sobre os desabrigados das chuvas de Blumenau, nos anos 80.

A partir dali passei a acompanhar os telejornais locais e vi nomes como Ricardo Mota, Márcio Canuto, Arnaldo Ferreira e Izabel Serie fazer jornalismo com qualidade na televisão. Nos jornais me lembro de nomes como Roberto Vilanova (hoje o Bob) e Fernando Araújo.

Pouco tempo depois me tornei militante partidário de um partido de esquerda. Aí compreendi como as coisas funcionavam, ou melhor, deveriam funcionar. E descobri o quanto o bom jornalismo contribui para a evolução das pessoas.

Muito cedo despertei meu interesse pelo rádio. Ouvia o programa Manhas Brasileiras com Edécio Lopes, na Rádio Gazeta. Depois veio o Ministério do Povo, a época com França Moura. Todos esses comunicadores de algum modo sempre nortearam para mim qual o papel de uma pessoa de mídia. Aos poucos descobri que minha voz tinha um bom timbre que poderia ser boa para o rádio.

Quando fui estudar na Escola Técnica Federal (Química) me envolvi com política estudantil. O Grêmio Estudantil tinha uma rádio e foi então que empunhei um microfone pela primeira vez. Antes disso, em minha rua, um amigo meu (André Porto) conseguiu fazer um transmissor. Ao ouvir minha voz irradiada para minha casa fiquei impressionado.

Essas duas experiências mudaram minha vida. Decidi que deveria fazer comunicação, em especial o jornalismo. Adorava as transmissões esportivas, o noticiário e os programas jornalísticos.

Sempre me impressionei com a capacidade e a força da palavra. Por várias vezes espantava minha tristeza ouvindo radialistas, de FM ou AM, por causa de alguma coisa que era dita. Em nível nacional, às vezes, sintonizava a Rádio Globo, a Rádio Nacional e a Tupi, todas do Rio de Janeiro. Os caras eram bons, como até hoje. Sempre bem informados e com a capacidade de transmitir uma energia positiva que acho válida até hoje.

Sendo assim não tinha outra saída, se não fazer algo parecido, mas tentando criar meu próprio estilo. Sei que quando entro no ar chego na casa das pessoas que estão tristes. Por isso acho que temos a obrigação de chegar com algo bom, ou sugerindo soluções possíveis.

Quanto ao meu empenho para recuperar viciados em drogas e famílias destroçadas, isso nasceu de minha experiência pessoal e profissional. Vi pessoas próximas passarem por maus bocados e personagens de matérias sucumbirem em meio ao vício.

Optei pela fé na vida. Sobrevivi!

quinta-feira, setembro 02, 2010

O fim??

Gostei muito da repercussão do último post. Tanto no twitter ou até por e-mail, muitos colegas de profissão se posicionaram sobre o fim do Jornal do Brasil. É uma triste realidade.

Diante disso:
será que estamos vivendo somente o fim do Jornal do Brasil
ou o fim dos jornais do Brasil?