segunda-feira, dezembro 27, 2010

Padre alagoano surfa para atrair sufistas para a igreja em Noronha




O Padre Glênio Guimarães é alagoano de Penedo. Na semana passada foi destaque no Jornal Nacional por surfar e atrair fiéis surfistas para suas missas na ilha de Fernando de Noronha. A ideia original e divina o projetou nacionalmente também por ser o primeiro padre a morar em Noronha. Outra boa surpresa é que Glênio é irmão de meu amigo, o radialista e assessor de comunicação, André Braga.

Valeu padre siga adiante na onda da fé!

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Mortes oriundas do crack(nóia) expõe violência sem controle em AL

Sem controle e perspectiva de solução. Essa é a situação da violência em Alagoas- com destaque para a periferia da capital Maceió. O crack está em toda a parte seduzindo jovens, adolescentes e crianças de todas as classes. No embalo da pedra e das dívidas oriundas de seu consumo desenfreado, muitos têm pago com a vida os momentos de torpor gerado pela fumaça.

As cenas das  mortes não chocam mais.Até chamam a atenção, mas se tornaram banais e não criam nenhum impacto. A cada noite, em média, morrem três jovens em acerto de contas. Seus algozes, em geral, são "soldados" do tráfico que também serão vítimas um dia.

Em meio a tanta insanidade e crueldade nossa juventude tem se dissipado em meio ao sangue e diante dos olhares curiosos. O choro das mães e pais ecoam na madrugada, ou até mesmo durante o dia. 

Enlutada famílias com seus corações despedaçados convivem com a dor e o sofrimento de ver o corpo do filho querido exposto a barbárie, nas escadarias, nas valas e até pendurados.


O crack, mais conhecido como nóia, por conta da "paranóia" que causa nos usuários, chegou aos bairros nobres. A Gazeta de Alagoas mostrou em reportagem do repórter Maurício Gonçalves que ele está disseminado entre os moradores de rua e guardadores de carro.

Assim como as pedras no chão, a "pedra da morte" tem fácil transporte, preço baixo e provocam uma devastação no futuro dos usuários. Enquanto uns poucos lutam no combate, muitos se omitem.

Aliás, o crack só se tornou epidemia por conta da omissão das autoridades policiais. Não me refiro aos que investigam e prendem, mas aos que poderiam agir com inteligência e desarticular os poderosos traficantes. Estes moram em boas casas, frequentam grandes restaurantes e não são usuários.Pelo contrário, usam seu poder para subornar e se esconder à sombra das instituições.

A pergunta que fica é até quando?Será que precisaremos nos tornar um Rio de Janeiro, aparecermos no Tropa de Elite, para enfrentarmos essa questão de frente?