Essa manchete é demais. É uma das que gosto. O mais incrível é que durante meu período na faculdade de comunicação (Ufal) alguns professores diziam que para um fato virar notícia tinha que ser de interesse público, de relevância, contemporâneo e, acima de qualquer coisa, informativo.
O Notícias Populares era tudo o que agente não aprendia. O jornal era vendido em bancas, não tinha assinantes e era um sucesso de vendas. Se bancava a partir das manchetes populares, sexuais, de violência e curiosidades.
A tendência, mesmo se dando bem no Brasil, vem da Europa. Lá os news pappers fazem isso desde os anos 30, durante a quebra da Bolsa de Nova Iorque. Para não falirem vendiam esquisitices e temas proibidos. Na Inglaterra isso ocorre até hoje com os tablóides sensacionalistas.
O nosso jornal em questão existia em São Paulo. A partir dele vários outros pipocaram nos anos oitenta. A tendência está voltando como anternativa para os jornalões tradicionais. O único detalhe é que o formato mais usado, hoje em dia, é o tablóide.
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