ASA leva fumo e
jornalista toma
no túnel
Seria essa minha manchete se fosse escrever sobre a bronca envolvendo o jornalista Roberto Baía (Tribuna e Novo Extra). Mas, graças a Deus não sou editor!
No último domingo ele apanhou publicamente, depois de pedir explicações sobre o porque estava sendo obrigado a deixar o gramado e testemunhar a derrota do ASA por 3x1 para o América mineiro, em Arapiraca.
Enquanto todos o viram apanhando, sendo alvo de truculência e humilhado, três dias depois ele refaz sua própria agressão e afirma que caiu ao ser empurrado no túnel.
Os detalhes estão em sua coluna, no jornal Tribuna Independente, desta quarta-feira 16 de setembro. Feriado.
Não posso deixar de reconhecer que somente o Baía pode falar, com propriedade, sobre o que ocorreu. E o que ocorreu? A partir das fotos do jornalista e repórter fotográfico, José Feitosa - o companheiro apanhou. Sim ou não? Todos achavam que sim, inclusive eu.
Porém, se o próprio Baía acha que ser empurrado túnel abaixo é a melhor versão, quem sou eu para desmenti-lo. Ele é a fonte e o alvo, não esqueçamos disso!
Ah! Antes que me esqueça. A repercussão da ex-agressão contra o colega foi manchete de seu veículo, com uma foto do companheiro Feitosa da Gazeta. O gesto cortês das duas empresas entrará para a história. Pena que o fato, em si, não.
Quero que a violência em qualquer nível nunca seja escalada para uma partida de futebol. Desejo que a truculência seja expulsa dos gramados. Mas, não abro mão que a verdade seja sempre escalada para o time titular.
Sempre gostei do Baía. É um dos caras mais bem humorados que conheço. Além do texto atraente é sempre ousado. Fã do filme, o Ilusionista, consegue fazer jornalismo fora da capital.
Uma vez Baía, sempre Baía!
Agora, entre ir para a Bahia (leia-se) ou para o Feitosa, que é bem ali, fico com o segundo. Vai que viajo e danço.
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