sexta-feira, maio 29, 2009

Silêncio nos microfones


Triesteza e saudades se misturam no rádio esportivo brasileiro e, em especial, no pernabucano. Adilson Couto o titular da Rádio Jornal do Comércio faleceu, na noite de quinta-feira.
Depois de uma passagem por Alagoas na década de 70 ele foi para Recife contratado pela Rádio Clube. Depois migrou para sua atual empresa. Tinha pelos alagoanos um carinho especial. Sempre bem humorado criou o bordão "estão mexendo no placar" para informar que um gol seria registrado.

Vibrante mantinha o "rrrrrrrr" puxado característica dos grandes narradores. A torcida do Sport simplesmente o adorava. Na libertadores deste ano acompanhou os jogos e emprestou sua voz para ficar na história do clube.

História
Quando trabalhou em Alagoas, na Rádio Difusora, Adilson protagonizou um dos lances mais engraçados do rádio. Durante uma transmissão de quarta-feira tinha como plantão esportivo o radialista e jornalista, Marcos Guimarães, o "Arara".

Só que o Marcão tinha tomado uns apertivos com o radialista e jornalista Adelmo dos Santos. Quando lembrou do trabalho estava em cima da hora. Entrou louco no estúdio. Sem perceber pegou os primeiros papéis que estavam na bancada. Quando o Adilson o chamou, naquela quarta-feira ele deu os resultados da rodada de domingo.

O narrador repetiu a chamada. De novo o erro dos resultados. Ao perceber que tinha algo errado não perdeu tempo. Com bom humor disse: "É meu amigo, faça como o Marcos Guimarães, beba Pitu o aperitivo do povo!".

Não deu outra o Marcos Guimarães foi demitido pelo diretor, a época, Waldemir Rodrigues.

Tive chance de ouvir o próprio Adilson contar isso anos atrás no Congresso dos Radialistas, em Santana do Impanema.
Quem tiver recursos de vídeo pode ouvir aqui a qualidade da narraçaõ de Couto chamado de "Grau 10" pela crônica pernambucana.


Dez anos passaram num pulo







Quando era pirralho vi um cara grande pulando carros nas ruas. Era uma matéria especial do Fatástico. Isso no tempo que o "show da vida" tinha jornalismo. O personagem em questão era o atleta olímpico João Carlos de Oliveira, o "João do Pulo". Uma figura simples de fala tímida, mas com muita garra. Tanta que consegui o record no salto triplo com 17m 89cm.








Foi com tristeza que acompanhei a notícia de seu acidente, em 1981, anos após a conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Moscou e de Montreal. João ficou sem a perna esquerda. Mas, falava da recuperação com velocidade porque havia vencido mais uma prova: a da vida.








O cara era fenomenal. Hoje quando vi a reportagem relembrando dez anos de sua morte foi impossível não relembrar do passado. Vê-lo falando as mesmas coisas e com a mesma simplicidade foi emocionante. Não contive as lágrimas.








Me dei conta que o tempo passou num pulo. O mundo mudou, minha vida também e agora sou eu quem pulo obstáculos para sobreviver. Não sou recordista, mas tenho a mesma garra daquele cara simples que um dia me impressionou.






Click e assista vídeo de João do Pulo. Ele foi um dos ídolos do atual triplista brasileiro, Jardel Gregório. As imagens são da Rede Globo.

quarta-feira, maio 27, 2009

Na boca do povo


Enquanto o terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio não vem, olha o Lula-lá. É o ensaio para o programa "buça família". O objetivo é fazer com que todos comam...legal o governo, não!

sexta-feira, maio 22, 2009

Jornais populares viram tendência


A crise mundia está aí e não é de hoje. Nos estados mais organizados, para não falar mais "ricos" que o nosso, as empresas lançam mão da criatividade. A "onda" é criar novos produtos impressos para conquistar o leitor e garantir novas fontes de renda.


É nesse contexto que têm surgido os jornais populares. Com capas criativas, pouco texto e manchetes que unem bom humor e sensacionalismo estão vendendo que nem água.

Em Minas Gerais o destaque é o "Meia Hora". O nome sugestivo reflete de forma direta a proposta. É para se ler, no máximo, nesse tempo mesmo. Unindo jornalismo policial, com doses cavalares de erotismo custa R$ 0,50. Ele é uma imitação de um outro veículo que existiu em São Paulo, o Notícias Populares.


Em Alagoas já rolou a Tribuninha. Deu muita polêmica, mas faliu com a antiga Tribuna. Ficou no ar sugestão para alguém pegar. Quem se arrisca??
Com o "derrame" de jornalistas no mercado e a concorrência com os sites estudar alternativas para se manter no mercado é um saída. A maioria dos que investiram nos projetos populares adicionaram o jornalismo cumunitário com prestação de serviços.
O formato predileto é tablóide. Assim o leitor pode levar o jornal para lê-lo em qualquer lugar. Além disso, acaba repassando-o para outras pessoas e assim cria uma espécie de "corrente" difícil de ocorrer com os jornais tradicionais com informações densas.

quinta-feira, maio 21, 2009

Fla fora, tchê!




O Flamengo é um time incrível. Só perde para equipes internacionais, ou melhor, Internacional.kkk

Já estão querendo dizer que a derrota foi decorrente da confusão que deu o anúncio da contratação do Petcovich. O jogador, um dos que trouxe o título para o rubronegro, quer se aposentar no Fla.

Depois que viu o atacante Adriano, ex- Internacionale, dizer que estava parando e duas semanas depois voltar, o Pet, pensou que, também, poderia se reciclar.

E tem moral para isso. A grana que devem a ele é tanta que o jogador tá querendo reduzir os "$", desde que ele jogue na equipe. O detalhe é que isso desagradou a diretoria de futebol do clube.

Isso só demonstra que a situação na Gávea tá mesmo russa...que maldade!
Bom mesmo só a musa.


A doença da Dilma e o câncer da mídia



Coitada da Dilma! Não pode nem curtir um câncer "básico" e de peruca. Aonde vai tem gente perguntando coisas vazias. Quem p... quer saber da medicação?

Na verdade esse tumor cancerígino que abate algumas redações, é implacável. Como o Lula lançou Dilma, depois de ser reeleito, candidata a presidência da república ela agora agoniza diante das telas.

De uma hora para outra a "dama de ferro" dos petistas -o Zé Dirceu que deu certo- virou humana. Provou que não é máquina.

Mesmo encarando a doença de frente, lembro aqui o dia da coletiva, onde assumiu estar com um linforma em fase inicial e, perfeitamente reversível, não conseguiu escapar dos flashs, que tentam mostrar sua careca.

A quimioterapia não tem causado tanto efeito colateral, quanto o impacto das notícias. E não adianta falar em "vida pública". Isso é coisa de artista. Político tem atitudes públicas. Doença, casamento e cama é problema de cada um.

Como seu nome é forte e saudável, em relação a todos apresentados pela "oposição", os adversários do planalto acreditam que a natureza e os desíginios de Deus, podem tirá-la da disputa presidencial.

Só que esquecem que a história da ministra é marcada por atos de coragem. Quando muito marmanjo barbudo tinha medo de fazer, ela ia lá e assaltava banco para conseguir dinheiro pro movimento enfrentar os milicos. Isso foi lá na época da ditadura.

Ou seja, ela já enfrentou um câncer que usava botas, era arrogante e matava quem ousasse enfrentá-lo. E muito mais grave do que a acomete. Ou tem coisa pior que a falta de liberdade, desrespeito aos direitos humanos e a imprensa calada.

O jornalismo vive da liberdade. Entretanto, investigar o íntimo e pessoal é coisa de opressor. O interesse público preza pelo coletivo. O individual pertence a cada um. A palavra origina-se de indivíduo e quer dizer um só.

Depois do Cancêr da Dilma, da Gripe Suína e da Crise Mundial...quem será o próximo?

quarta-feira, maio 20, 2009

Justiça seja feita


Qualquer crítica ao PT, por ser governo e pela mudança do discurso é bem vinda. Ajuda a botar a prova nossa democracia política. Como ex-militante da Convergência Socialista, nos idos anos oitenta e noventa, me sinto a vontade nessa área.


Mas, preciso reconhecer, que desde a época em que era do partido, até os dias de hoje, dez anos após minha formatura como jornalista, nunca vi um gestor petista falar de sua renda. Isso aconteceu na tarde desta quarta-feira 20, durante o discurso do recém empossado secretário Municipal de Educação, Ricardo Valença.


Acreditem! Antes de qualquer coisa, após reverenciar sua família e se emocionar, ele apresentou item por item os detalhes de sua última prestação de contas com a Receita Federal. O patrimônio foi exposto diante de todas as autoridades presentes. Considero isso uma ato de coragem revolucionária.


Agora, é esperar o que vem pela frente no comando da pasta.

A capa da copa




A copa do mundo, em 2014, é uma capa danada. Vai ser realizada no Brasil depois de muita pressão e apelos dos grandes ídolos do futebol. A "montagem" do cenário político para que aconteceu foi intenso.


O pior é que Alagoas, mesmo tendo um estádio que homenageia o Rei Pelé, ficou de fora. O governo tucano do senador Téo Vilela não foi atrás dessa jogada. Aliás, não tinha jogada nenhuma. Sem projetos, ficamos de fora e não seremos nem local de treino. Perdemos esse status para o Barueri.


A responsabiliade política dessa ausência ficará para o governo e o secretário, Fábio Farias, que a época comandava a pasta da Educação. Como assim? Eu explico, a gestão da área de esportes passou a ser sua atribuição depois que "inteligentemente" o governo tucano fundiu e/ou "fudeu" a secretaria de esportes.


O sub secretário Roberto Mendes, também, levou parte da culpa. Infelizmente!


Claro que do ponto de vista econômico não poderíamos competir com as grandes "potências" fiscais do sul e sudeste. Mas, politicamente, com um pouquinho de boa vontade e articulação estaríamos entre as praças esportivas já escolhidas.


Que pena que continuamos com a síndrome do "Zé Povinho". Plagiando o lema do governo, no esporte "nunca se fez" nada.


Bola fora!

terça-feira, maio 19, 2009

Mani...festo

Para não esquecer. Foi demais o lançamento do "Território de Paz", no Benedito Bentes. Muitas autoridades. Ex-esquerdistas, ex-direitistas e ex-tudo. Estavam todos juntos. Até o meu brother, das antigas, professor Edson "Bananola" Bezerra. Poeta, cantor, antropólogo, pensador e incentivador.

O cara é tudo e mais alguma coisa. Até pai novamente...

Bem ao seu estilo, me provocou a refletir sobre a situação "caótica" da mídia local. Analisou que há muito sangue e violência explícita nos sites e jornais. "Tá na hora dos jornalistas fazerem um manifesto", disparou Edson.

A idéia é convocar a sociedade alagoana para uma nova reflexão sobre o papel da mídia como motivadora da arte, da filosofia, poesia, etc. Demais! Adorei a proposta. Mas, não podia perder a piada.

Disse para o Edson, tendo o Luiz Villar e Mauro Fabiani, como testemunhas que há um movimento em curso. Trata-se de um jornal que reunirá poesia, esporte e mulher nua. De acordo com a linha editorial, sangue só quando a modelo estiver menstruada.kkk

Iniciamente o nome do jornaleco vai ser "Via de Regra". É um tipo pós alguma coisa. Assim como o Caetano que agora tem uma banda Pós-Rock. Sabe como é? Eu não! Mas enfim...é por aí.

segunda-feira, maio 11, 2009

Enquanto isso na pelada...


É lamentável ver que no país do futebol ainda tem jogador que fica plantado. E mais: só quer bola no pé!

Ereção falsa...


Mas, como isso é possível?
Bom! Vou explicar.
O jornal Tribuna Independente
trouxe uma matéria sobre o
viagra falsificado.
A venda a R$ 5,00 ocorreria no
Centro da capital.
Mas, como a galera sabe
que é falsificado?

Fiquei com essa dúvida, porque
não creio que algum consumidor
tenha falado no assunto.
Até porque, para isso, teria que
admitir que na "hora H" falhou.
E agora?

Como no jornalismo
há o sigilo da fonte, ficará para
sempre no ar, qual foi o broxa que
denunciou isso.

A única pista do jornal é que os jovens
são os maiores consumidores.
Essa galera de academia é fogo mesmo.

sexta-feira, maio 08, 2009

PT saudações...


Essa charge é do brilhante Angeli. Com um bom traço e poucas palavras ele disse tudo. O desenho vale para todo o Brasil. No caso de Alagoas, nem se fala.

De cara com um nazista


Depois do avanço, lamentável, dessa "onda" neonazista, nossa equipe caiu em campo e acabou encontrando um descendente da Guestapo. O maldito vive escondido e só deu as caras depois que foi flagrado com a boca na botija (em outras regiões tem outro nome).
Os poucos pelos, ou melhor, dados que colhemos sobre o caso repassamos para o Serviço de Inteligência da Polícia Civil Alagoana. Como sempre, a cúpula informou que a qualquer momento pode chegar esse alemão aí.
O nosso intrépido repórter de assuntos aleatórios, Léo Palmeira, busca mais detalhes do ariano. O problema é que o cara não é de falar muito. Mesmo sendo bom de língua, prefere só abrir a boca quando é chamado, para não falar de boca cheia.
A turma aqui na redação quando soube da história ficou querendo meter o Chucrute nessa mala. Pior foi a figurinha que tava com ele, aí nesse hora. Só percebeu suas origens quando enquadrou a imagem.
Vamos aguardar maiores detalhes...