sexta-feira, fevereiro 27, 2009

1972

Em pé, da esquerda para a direita, aparecem: Brito, Wendell, Valtencir, Nei Conceição, Osmar e Marinho Chagas; na mesma ordem, agachados, Zequinha (cabelo afro), Carlos Roberto, Jairzinho, Rodolfo “El Lobo” Fischer e Ademir Vicente.

Bota fogo nisso! Essa expressão era comum nos anos 70. Tudo por conta do timaço que o glorioso contava naquela época. Jairzinho com seu cabelo black pawer mostrava a força de seu futebol. Teve a missão de vestir a camisa 7 que fora imortalizada por um anjo chamado Mané.


Leia-se Garrincha!


Não tive o privilégio de ver a "máquina alvinegra" detonar adversários, conquistar títulos e reconhecimento nacional. Foi melhor! É que em 1972, ano da foto acima, eu estava nascendo. Naquele tempo o Fogão contava em seu elenco com um hermano argentino. O Fisher era um jogador diferenciado.


Quem lembra desse time e das jogadas clássicas é o jornalista Ródio Nogueira. Foi ele quem me mandou a foto acima. Ela fez parte de seus arquivos durante anos.


Ródio, que é botafoguense como eu, está revirando o material que acumula há mais de três dácadas. Há a expectativa que um livro possa surgir. O olhar profissional e as oportunidades que cavou colocam Nogueira entre os profissionais privilegiados de Alagoas. Viu e fez história.


Só falta registrar!Digitalizar! Publicar!


Reflexão


A imagem recupera um período importante da história do futebol, mas creio que vai além. Pelo estilo dos atletas com cabeleiras, roupas mais justas, camisas sem patrocício descobrimos que o esporte vivia outra realidade. Valia a organização dos clubes e o talento dos atletas.


Um outro detalhe que chama a atenção é que diante dos atletas tem dois garotos. Um com a camisa do Flu e o outro com a do Fla que tá meio triste...olhando para o chão. Que doidera isso! Mostra que na época o Bota era tão superior que dava uma força para os demais. E prova que já houve paz na relação entre os clubes e as respectivas torcidas.



Foi nesse ano, no dia 15 de novembro (dez dias antes do meu nascimento) que no primeiro confronto entre Fla e Botafogo demos uma lapada de 6x0. Coincidentemente o técnico era o alagoano Zagallo.

A manchete do Jornal dos Esportes foi elaborada pelo jornalista José Trajano (ESPN) e acatada sem discussão por Roberto Porto (jornalista e escritor) que a época era editor. Porto sempre se declarou botafoguense.





E pensar que hoje em dia quando vencemos é com placar apertado, ou ainda, arrancamos um empate.

Mas, isso é outra coisa. O importante foi ter eliminado o Fluminense na quarta-feira e garantirmos a vaga na disputa da Taça Guanabara. A vitória foi feia. Vencemos por 1x0.

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Linda Olinda






“Olinda quero cantar”. Foi com esse sentimento que deixei a “capital do frevo”. Com vontade de cantar os refrões conhecidos. A química do suor misturado ao calor das pessoas e sua música contagiaram a todos e calejaram o coração.

Comigo não foi diferente. O carnaval foi o “batismo” de minha filhota Lorena com a energia do bom carnaval. Desta vez os organizadores transformaram a Praça 12 de março (Parque do Carmo) num grande picadeiro para brincadeiras infantis.




Pronto! Estava resolvido. Terminou aí minha preocupação de para onde ir com a família. Mas não é que na “bagunça” organizada de Olinda lembraram das crianças. Entre um anúncio e outro os locutores lembravam o nome do prefeito. Nada mais, nada menos que um alagoano. Isso mesmo, Renildo Calheiros do PC do B pernambucano.





A iniciativa simples causou a maior repercussão entre as famílias. Milhares de pessoas brincaram na paz. Próximo à delegacia do carnaval e a um posto de saúde. Tinha até uma tenda para as crianças se alimentarem e dormirem com os pais mais cansados.



Deu tudo certo. Com essa estrutura, Loreninha brincou, fez amizades e encantou a nós. Entre bonecos, foliões fantasiados, blocos e maracatus ela se esbaldou.



A folia dos pernambucanos e convidados era um show a parte. A violência ficou longe. No dia seguinte nos programas de rádio policial registro apenas de pequenos incidentes. O “Tribunal do Carnaval” atuou com um posto volante onde julgava os envolvidos em pequenos delitos.



Impressionante o modo como os setores de governo trabalharam integrados. Deu até inveja. Isso, infelizmente, nós não imitamos – só no Recife (Olinda) tem.




A agenda da folia manteve o seu nível de organização. Os mais de dois mil blocos, troças, maracatus e caboclinhos tinham hora e local divulgados num livreto.

Os tradicionais “Seguraucu”, “Enquanto isso na sala de justiça”, “A corda”, “Eu acho é pouco”, “Nós sofre, mas nós goza” entre outros tantos estavam lá. Difícil era ter perna para acompanhar. O homenageado deste ano do carnaval olindense foi Mestre Salustiano.



O melhor era ficar próximo ao prédio da prefeitura. Mas, ali era um esfrega-esfrega da porra. Gente que não acabava mais. O odor da folia subia com facilidade. Nem esse incômodo foi capaz de desanimar minha pequena. Em meio ao redemoinho de gente ria e tirava onda com alguns cabelos esquisitos.

Definitivamente ela preservou o DNA festeiro da família.





Recife

Recife foi um capítulo a parte. No Marco Zero a organização impressionava. A decoração gigantesca tomava conta de ruas e praças. Por todos os lados palcos que delimitavam os pólos de animação.


De um lado frevo, do outro música eletrônica. Em outros dois pontos blocos infantis e orquestras. Ainda tinha um outro – chamado “Todos os rítmos”- que reunia tudo ao mesmo tempo.

Em alguns pontos dava para ouvir a convergência sonora que transformou o lugar num caldeirão cultural. Ou melhor, no “Carnaval Multicultural” como era o tema deste ano.

No palco principal do Marco Zero grandes apresentações – Alceu, Lenine, Spok Frevo, Mano Chao, Mundo Livre, Elba Ramalho, Caetano Veloso, Silvério Pessoa, Claudionor Germano, Antúlio Madureira, além dos mestres de Maracatu. Centenas!


A multidão de gente do mundo inteiro foi outro espetáculo. Foda era o comportamento. Ninguém mijando na rua. Briga quase zero. Roubos e Assaltos reduzidos. O monitoramento da polícia foi feito com câmeras e postos espalhados nos quatro cantos.

A boa iluminação ajudava. Por isso as ruas foram tomadas por pais e filhos. Muita gente bonita. Na hora da fome era só ir ao centro gastronômico reunia o melhor da culinária local e internacional. Para guardar o carnaval no coração milhares de lembranças eram vendidas na Galeria da Folia.

O destaque era para a informação. Em meio a centenas de publicidades, leques e panfletos orientavam para os riscos da Aids e do abuso sexual contra crianças.


A cobertura da festa era espetacular. Por todos os lados câmeras que mostravam, de surpresa, os foliões na praça. Tvs, Sites, Rádios, Jornais estavam espalhados em camarotes para flashs e transmissões em tempo real.

Pena que a Band – única a ter link a toda hora, misturava Recife com Salvador. O pior era que Salvador predominava!

O clima das transmissões era interrompido com entrevistas sem sentido e flashs vazios dos trios elétricos.

Deixa para lá! Um dia eles vão sacar a diferença de uma festa popular de outra privada e segregadora.

Passados os quatros dias de folia, alguns quilos a menos, corpo dolorido e olheiras 2009 já foi. Agora, tá na hora de voltar ao normal. O negócio é esperar 2010, revelar as fotos ou coloca-las na internet. E ano que vem cantar, de novo – “Voltei Recife!!”



Ah! Os pernambucanos estão pressionando as rádios para que durante todo o ano toquem frevo. E, de preferência, composições novas. O objetivo é diminuir a execução de “Madeira do Rosarinho” e “Vassourinhas”.




Negativo: Ruim mesmo foi o Galo da Madrugada ter saído com Toni Garrido –cantando axé-, além da Banda Calipso tentando fazer frevo, mas com suas músicas. Já pensou! Nem pense! Foi indigesto como definiu o jornalista e compositor de frevos Mauro Fabiani.

O Centro do Recife está com vários prédios caindo aos pedaços. Se um reboco daqueles cair na cabeça de alguém não vai dar frevo e sim morte. Não adiantou o “banho de luzes” para embelezar se o negócio tá fudido.



Outra coisa ruim foi pagar R$ 20,00 por dia para deixar o carro no Edifício Garagem. Porra! No lugar cabe quase dois mil carros. Imaginem o lucro. Pelo menos não posso reclamar da segurança.


Frase:

Enquanto o Recife é show; aqui é xô!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Chega de ócio, agora é hora de frevo....até mais



Companheirada, chega de ócio.
Agora já estou na gandáia. Sigo para Recife/Olinda e só retorno na próxima semana.
Até lá!.

Nada de beber e dirigir, seus porras!




















No carnaval revolucionário de Olinda, até Fidel cai na folia


Foto: Alexandre Severo
Jornal do Comércio Imagem - 2008

Quem não lembra desse carnaval em Brasília




Vasculhando o grande e gigantesco You Tube encontrei esse momento de quase "carnaval" numa sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O debate era sobre a redução da maior idade penal. Contrário a proposta, o senador Eduardo Suplicy manifesta sua opinião interpretando trechos de uma música de rap. O grupo escolhido foi o Racionais MC´s. Foi hilário.

Até os já falecidos Jeferson Perez e Antônio Carlos Magalhães caíram na gargalhada. Vale apena ve de novo.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Os dias de Tiago






















Igreja da Sé (E) e ao fundo Rio Tejo

O gajo Birrada já voltou para Angola. No caminho ele pousou em Portugal. Viu um pouco da realidade dos nossos colonizadores. Entre ruas modernas e outras milenares o intrépido Aílton se comoveu com a cruz dos outros.

Num calçadão histórico encontrou Tiago Dias, um músico que toca acordeon junto com sua cachorrinha Estrela. O animal, numa bela interpretação convence pelo olhar. A dupla dinâmica virou fato e foto nas lentes do repórter fotográfico Aílton Cruz.

O click foi feito com seu novo equipamento. Em breve mais imagens do Birrada.


Mais no blog do birrada.




Fotos: Aílton "Birrada" Cruz (Jornal de Economia - Angola)

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Verão: praia, coliformes, mijo e gente

Neste carnaval não deixe de ir a praia com a família. Se vc morar em Maceió é importante verificar o que diz o relatório de balneabilidade do IMA. Não! Não me refiro ao Imã de geladeira. Aquele é outra coisa. Digo o Instituto do Meio Ambiente - IMA. Lá tem o nome das praias e os trechos onde o nível de contaminação por coliformes fecais é aceitável.


O quê?! Você não sabe o que são coliformes? Ele é oriundo de suas fezes. Isso mesmo, seu merda! Quando vc defeca (ou caga) aquela bosta toda vai parar na praia. E, justamente, nas mais próximas de sua casa. Aquelas onde o 'buzu" passa. Só que lá ela se mistura as belas fezes da classe média que mora nos bairros nobres.


Aí ela ganha mais valor agregado. Ou melhor, fica mais poderosa. Quando em contato com seu organismo, a depender de sua condição, vc e seus filhos podem adquirir, totalmente grátis, doença de pele ou infecções mais graves como as hepatites.


Depois, se vc tiver plano de saúde pode até sobreviver ao tratamento, claro que em relação as doenças mais graves. Se for pagador de imposto e mantém o sus, lamento!. Vc pode tomar no cus.


Mas, não se preocupe. Se vc tiver apenas aqueles "panos brancos", esse é fácil. Na Farmácia do Sr. Rui, lá no mercado, vc encontra uma fórmula e fica tudo legal. A não ser, é claro, que vc queira curtir nesse carnaval. A maioria das pessoas vai pensar que é fantasia.





Mas, lembre-se?! Se for a uma praia que todo mundo vai (seja no Litoral Sul ou Norte) é importante se prevenir. Não deixe de amarrar uma coleira com sinalizador em seus filhos e na mulher. Há kits que incluem a versão sogra. Depois ajuste o GPS (localizador por satélite).


Coloque num cordão, com papel plastificado, nome, endereço e telefone de contato. Em seguida coloque nas crianças salva vidas. Se tiver bóia, compre aquelas bem coloridas, porque são mais fáceis de ver a distância.


Passe protetor solar, de fator mais alto, em vc e nas crianças. Depois de negociar uma cadeira com sombreiro, verifique se ele está bem enfiado no chão. Do contrário vai voar e terá que ir atrás.


Pegue um megafone e chame o garçon. Ao chegar lhe entregue um rádio comunicador para facilitar os próximos chamados. Peça uma cerveja ou refri. Se não tiver de sua marca preferida, fica a pergunta: porque vc não levou de casa?


Ah! E na hora do xixi não faça cerimônia. Seja igual aos 98,9 % que bebem e depois urinam na praia com a maior cara de pau.


A pergunta do dia no cenário político nordestino é...

O ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima
Foto: Elza Fiúza (Abr)


Cai governador da Paraíba Cássio Cunha Lima.

Será que o Maranhão entra?

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Filhos da Pauta na avenida

Marcelino assumindo posto que já foi ocupado por seu pai o saudoso Freitas Neto


O desfile do bloco Filhos da Pauta ganhou destaque na cidade por conta do número expressivo de foliões, na última sexta-feira 13. Tocando frevo desde o Alagoinhas até a Av. Cícero Toledo, em Jaraguá, a música de Zuza Miranda agradou e empolgou.




Aos poucos a galera foi tomando a pista e mostrando o poder da comunicação até no frevo


Em cima do gigantesco Trio Atrevido, Zuza e Thaís transmitiram muita energia para a galera. O resultado foi um público envolvido com o frevo e distribuindo alegria por onde passava. Muitos jornalistas, radialistas, publicitários, intelectuais, gráficos, relações públicas e estudantes universitários caíram no passo.



Ricardo Moresi e Sra. Moresi unidos na folia



Era comum ver famílias inteiras suando a camisa e arriscando uma evolução. Nosso passita Macarrão compareceu e fechou o lado da pista (sentido Jaraguá-Ponta Verde). O detalhe é que ele sempre ficava no outro enquanto a galera seguia para o "Quartel do Frevo", na Sá e Albuquerque.

O jornaleiro é o símbolo do Filhos da Pauta desde sua fundação

O desfile foi um tributo aos fundadores e o nosso homenegeado, radialista Edécio Lopes. Suas músicas foram tocadas com sabedoria e a deste ano foi interpretada pelo seu compositor, o jornalista Ricardo Mota. Alegre ao lado de sua eterna companheira não perdeu a velha piada com este blogueiro. "Ele deve colocar na coluna -By Tchôla".

Brincadeiras a parte, Motinha segurou a onda quando foi chamado para cantar no trio. Já Zuza voltou a fazer a versão de Cidade Sorriso em rítimo de ciranda. Ficou lindo!

Em meio a multidão, Marcelino Freitas (filho do saudoso jornalista Freitas Neto) mostrou desevoltura ao segurar o estandarte. A cara lisa mostra o quanto estava feliz. O bicho tava com o sorriso congelado.

Graça Carvalho (C) e Tainá (E) só pararam para a foto. Ao fundo Carlinhos.


A jornalista Graça Carvalho, também, só parou para frevar e posar ao lado de sua filhota Tainá. O marido Carlos Gonçalves seguia os passos de perto.


Enquanto isso o jornalista Mário Lima fazia o papel de embaixador do bloco. Alegre e visivelmente emocionado o botafoguense cumprimentou cada motorista integrante do corso dos Jipeiros de Maceió.



Outros dois foiliões que estavam na maior empolgação foram Anivaldo Miranda (primo de Zuza) e Marcos Guimarães. Ao final nosso Guima foi agradecer e só lembrou de um patrocinador, a barraca Pedra Virada.


Anivaldo Miranda e Marcos Guimarães comemoram o sucesso do bloco


Do ponto de vista pessoal adorei a brincadeira. Além de encontrar centenas de amigos estava com minha família. Eva, Evinha, Lorena e Eu entramos no bloco em 7 Coqueiros. De lá até Jaraguá foi uma festa só. Loreninha deu um show de simpatia ao aceitar sem protestos todos os carinhos e beijocas da galera, perplexa, com sua disposição em nos acompanhar.


segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Baile Municipal foi um show



Os festejos carnavalescos em Maceió agitaram a capital na última semana. A frevança começou na quinta-feira (12) com o Baile Municipal, na Praça Multieventos em Pajuçara. Os primeiros acordes foram dados pelo maestro alagoano Almir Medeiros. Afinados, os músicos colocaram o público para dançar e suar a camisa.


Depois passei pelo maestro exausto sentado numa das cadeiras. Fiz questão de cumprimentá-lo.

Como o baile é organizado pela Prefeitura Municipal de Maceió os convites são distribuídos. Este ano foram 2000 ao todo. Muita gente da classe média, ricos, funcionários públicos, políticos e os secretários caíram no passo.

No intervalo da primeira para a segunda atração coube ao prefeito Cícero Almeida saudar os foliões. Oficialmente ele entregou a chave da cidade ao Rei Momo e a Rainha do Carnaval.

Depois foi a vez da Banda Zuza Miranda e Thaís segurarem o passo. Com músicas clássicas de carnaval, em sua maioria pernambucanas, eles sacudiram a multidão. Até "Madeira de lei que cupim não rói" entrou na onda.


O radialista Edécio Lopes foi homenageado em dois momentos.No primeiro, seu filho Dinho, ao lado do prefeito Cícero Almeida, cantaram uma música feita exclusivamente para homenegeá-lo. O outro ponto alto foi quando Zuza Miranda cantou a música "Cidade Sorriso" em rítimo de ciranda.


A versão ficou linda. O ponto alto foi o público de mãos dadas numa grande roda saudando Edécio e cantando a letra de forma clara. Zuza acertou na veia!


Durante a apresentação bonecos gigantes, réplicas de Zuza e Thaís, se misturaram ao público. Entre uma música e outra Zuza revelou ser filho do grande radialista Haroldo Miranda. Para quem não sabe Haroldo foi uma grande figura do rádio, tendo sido o primeiro narrador de futebol de Alagoas.


Entre suas peripécias, Haroldo conseguiu que uma funerária anunciasse durante sua transmissão. Na hora do jogo, a bola já rolando, ele ainda não tinha o texto do comercial. Eis que sua veia criativa criou na hora: -Arestor Marques, o amigo certo para as horas incertas. Até hoje a frase é adotada pela funerária.