domingo, maio 18, 2008

PSB e PDT órfãos de poder querem retomar assentos na prefeitura


Sócrates (C) pouco antes de sua morte durante um delírio.

O anúncio de que o ex-vice governador , Luiz Abílio, é candidato a prefeito de Maceió soa mais como bravata do que realidade. O mesmo partido, através do ex-fiel escudeiro Welisson Miranda, chegou a anunciar Ronaldo Lessa para o cargo, há dois meses atrás durante fala no rádio. Melhor dizendo, no programa França Moura.

Passado o efeito da loucura, Lessa mandou Welisson se calar e agora ressurge o nome de Abílio. Na verdade o projeto o PDT, junto com o PSB é voltar ao poder. Para isso não vai poupar esforços param bater em Cícero Almeida (PP).

O indiciamento do prefeito na Operação Taturana, serviu para ressussitar os dois partidos. Eles até então não tinham discurso, se quer, para seus guias eleitorais.

Na próxima terça-feira o PSB vai dar o tom da oposição a Almeida. É cassete no descredenciamento da Semas e do Município junto ao governo federal e ao seu "azar" em entrar na lista da Taturana.

O fôlego que os dois partidos recuperaram faz sentido. Eles querem reocupar o espaço que tinham no últimos 12 anos de poder. No caso do PSB isso é mais notório. Já o PDT vai na onda, igual as fezes dos esgotos lançados na praia da avenida, que um dia reelegeram Kátia Born.

Sem candidato e sem proposta, renasceram a partir do momento em que pré-candidatos indiciados, ou melhor, processados (com ficha suja) não poderão disputar o novo pleito.

Foi por isso que na reunião com Antônio Sapucaia, o juiz que colocou os pontos nos "is", o ex-deputado José Thomaz Nonô defendeu que cada caso seja avaliado individualmente.

Isso porque se o delegado Janderlyer Gomes, da PF, mandar o inquérito antes dos registros de candidatura e a Justiça Federal aceitar, oficialmente, Almeida estará processado. E se isso se encaixar na regra imposta pela Justiça Eleitoral, ele não será candidato à reeleição.

E agora? Bom, para alguns está aberta uma brecha para novos nomes. Mas, quais nomes? Abílio, que inclusive está ibernando? Há quem diga que PDT blefou como foi quando Welisson falou de Lessa.
Só sei que tanto na oposição, quanto na situação as noites têm sido longas. Isso porque do lado de Almeida há quem defenda o nome de Lourdinha, caso ele não seja autorizado a disputar a reeleição.

Mas, será que Almeida vai conseguir transferir votos para sua vice? Essa dúvida cruel, faz alguns pensarem, inclusive, em colocar o nome de João Lyra para o cargo. Só esqueceram de perguntar a ele se isso faz parte de seus planos.

A confusão é tão grande que o PTB, ex-partido de Almeida e atual de Lyra, não sabe o que fazer. Isso porque tentou ir para oposição, mas os nomes lançados nennhum bateu Almeida, pelo menos nas pesquisas.

E agora? Agora, parece que negócio é convencer Lessa a desistir de ser senador. Mas, será que ele quer? Ao que tudo indica só pensa em 2010.

Aguardem cenas dos próximos capítulos. Porque nem o autor tem o final para essa novela. Muito menos eu que "só sei que nada sei", como dizia o filósofo Sócrates.


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