sexta-feira, janeiro 11, 2008

Promotores não se entendem e povo não compreende

A operação cirúrgica da Polícia Federal em Alagoas mexeu com esse paciente Estado, que parecia já está morto.

Isso todo mundo concorda. Até quem foi investigado, já que tiveram que acordar cedo, com os "MIB´s-Homens de Preto" em suas portas e quartos.

Até aí tudo parecia indo bem. Mas foi só a PF mandar parte do efetivo para outra operação que começaram os problemas.

Mobilização

Primeiro a OAB convocou sindicatos e entidades civis para organizar um movimento para cobrar a apuração do escândaloso desvio de R$ 200 milhões da Assembléia Legislativa (ALE). O rombo foi revelado pela "Operação Taturana".

Depois as entidades não aceitaram a participar junto com a Ordem da comissão que vai auditar a folha de pagamento do legislativo. Independente dessa posição contrária o presidente Omar Coelho confirmou que a entidade vai acompanhar o processo.

Raposas na mesa

Para os movimentos com os deputados acusados sentados na cadeira da Mesa Diretora não dá. Para eles é como se fossem deixadas "raposas" na porta do galinheiro.

Omissão e Pedofilia

Além dessa divergência o promotor Sérgio Jucá, que também participou dos encontros, criticou o que considerou "omissão" do MP. A crítica, cercada de outras adjetivações, foi rebatida pelo procurador-geral de Justiça, Coaracy Fonseca.

Além de responder a crítica ele foi além e lembrou um fato que envolve a família de Jucá. Coaracy refere-se, indiretamente, a um caso onde um parente de Sérgio foi acusado de pedofilia contra uma criança que vendia amendoim.

Respingo

Aí o negócio é o seguinte: a roupa suja da ALE acabou respingando nas brigas internas do MP.

Mas e o povo?

Meu amigo. Vc ainda tá nessa. Como diria Justo Veríssimo (Chico Anísio): "-O povo que se exploda!"

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