terça-feira, março 27, 2007

E a galera do Bob?

O Bob criou uma legião de seguidores que o amam e odeiam ao mesmo tempo. Senti isso na pele, ou nos posts. Mas agora, creio, está tudo sanado ou seria sarado (Costa e Silva? - valeu por seus toques. Vou me policiar).

Tá danado de bom os novos contatos. Quanta gente boa circula nos sites de informação. Tem um movimento em andamento. Legal saber que o Bob é o articulador disso. Concordando ou discordando, todos falam e participam. Muito bom!

Queria dizer que quando bolei o blog foi para liberar um pouco a pressão cavalar do dia a dia. Não era para ter audiência estupenda. Mas pintaram um e outro e fui tocando.

Lidar com fatos, permanentemente cansa e estressa. Nem sempre acertamos na mosca. Escrever nos períodos de ócio impõem algumas situações de correções posteriores. Mas não tenho do que reclamar.

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Aos que souberam do embate virtual que tive com a Maria da Penha, foi sanado como tudo deveria ser, com diálogo. Mas acho que ela vai voltar a ficar indignada quando souber que sou apaixonado pelo Botafogo, vixe!

Obrigado a quem mandou e-mail de apoio e de porrada também...kkk
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Ao amigo Costa e Silva, só tenho a agradecer seu poder de observação e formação. Seguirei seu conselho. Vi que queres saber, porque finalmente citei aquela letra dos E. Hawaii. Te conto.

Antes de postar naquele dia vi que o Bob tá reunindo muita gente em torno de seu material. Porém, o fato de muitos só utilizarem pseudônimos criou uma "falsa liberdade" onde o ataque, com o sigilo da fonte, estava sendo deturpado.

Quando publicamos um comentário, para alguns, é uma extensão do que o autor falou. Temos uma classe política e judiciária que entende o que dizem e não o que lêem. E quando isso ocorre, e os prejudicam, partem vorazes para quem escreveu. E aí, como defender, alguém ou algum comentário, sobre uma fonte que se quer se conhece?

É isso que determina a essência do jornalismo. A relação com a fonte.

O Caco Barcellos escreveu um livro sobre o Marcinho VP (traficante morte na cela). Passou dias encontrando-se sigilosamente. Será que ele é bandido? Claro que não! Em nome da importância do fato ele mergulhou socialmente no objeto, que era revelar o que pensava, naquele momento, um dos líderes do tráfico no Brasil. Desnudar como vive esse segmento do crime.

Em Alagoas esse jornalismo é feito com muita cautela. Não por medo, mas por precaução. Fora de circulação não incomodamos. Somente vivos, conquistamos a credibilicade para o que escrevemos.

Minha intenção era alertar para isso. Quando usei a letra da música é porque naquela letra o tema gira em torno de um acidente de percurso, com fim trágico.
Entendeu?

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