quinta-feira, março 02, 2006

Na ponta da língua

E por falar na língua

A colega Fátima Almeida me mandou esse e-mail e para mais
cem pessoas.
A proposta dela é que fiquemos atentos para escorregos racistas
que deixamos passar, sem querer.

Gostei da idéia. Vale conferir a proposta dela.

Até porque língua independe da cor. É tudo igual.
Aliás, junca ví nenhuma negra...
Lingua é língua tem que saber usar.
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Pessoal,
Que tal se nós, jornalistas, acabarmos, também, com essas tais
"línguas negras" em nossos textos. O termo "Negro", embora,
também, defina cor preta, e seja sinônimo de escuro, é a referência
de uma raça, que já sofreu e ainda sofre todo tipo de preconceito.

Acho que quando usamos o termo "negro" para definir coisa feia,
suja, imunda, como as "manchas de esgoto" (este sim, deveria ser
o termo usado por nós), estamos contribuindo para disseminar
esse preconceito.

Aqui no Jornal Gazeta, tenho insistido nessa tecla, e temos conseguido.
Há vários meses não vejo nos títulos, nem nos textos das nossas
reportagens o termo "líguas negras".

Acho que temos um papel importante nessa mudança!
Um beijo para todos.

Fátima Almeida

(reproduzido com autorização)

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